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Re: [www-pt-br-general] Não-Livre leva ou não hífen? [Era: Spelling mis


From: Guimarães Faria Corcete DUTRA , Leandro
Subject: Re: [www-pt-br-general] Não-Livre leva ou não hífen? [Era: Spelling mistakes in gnu.org/philosophy/free-sw.pt-br.html]
Date: Tue, 16 May 2017 17:26:32 -0300

2017-05-16 16:02 GMT-03:00 Rafael Fontenelle <address@hidden>:
>
> Em 16 de maio de 2017 15:37, Guimarães Faria Corcete DUTRA, Leandro
> <address@hidden> escreveu:
>>
>> Eu não me preocuparia muito com a deforma ortográfica, ela está
>> gerando várias aberrações.
>
> Agora fiquei curioso.  A que tipo de aberrações você se refere?

Há algumas coisas que são polêmicas e pode-se concordar ou discordar
sobre se deviam ter feito parte do acordo, mas há algumas
conseqüências que não fazem sentido.  A mais chocante é a norma sobre
o uso de minúsculos em títulos de obras, que ficou limitada demais no
escopo: o novo Manual de redação da Câmara dos deputados pede
minúsculas em títulos de obras (como por exemplo ‘Manual de redação’),
mas maiúsculas em títulos de capítulos (por exemplo, ‘Capítulo
Final’)!

Em Portugal, há o caso das consoantes mudas (facto e fato), que nem
todas são mudas e o povo está tendo dificuldade; é um pouco polêmico,
porque entra no mesmo caso da queda dos tremas, que geralmente não
seriam necessários mas podem fazer falta.


>> > Será que, neste caso, se aplicaria o "não-livre" ?
>>
>> Não, não é o caso.  Não é um encadeamento vocabular, nem uma
>> combinação de topônimos.
>
> Então, você acredita que não há hífen?

Não por essa regra que citaste.  Se há outra que o manteria, não sei,
tentei ler e me perdi; me parece provável, afinal a lógica dos hífens
que caíram era principalmente de prefixos.


> Me parece ser cópia fiel. Dá uma olhada  no decreto que implementou este
> acordo no Brasil:
>
> DECRETO Nº 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008. (Disponibilizado no DOU em
> 30.09.2008)
> http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6583.htm

É verdade.  Não está errado, mas é muito feio.  E essa a crítica que o
Francis fazia ao Houaiss, que foi um dos proponentes desse acordo:
falta total de ouvido.

Assim como ocorreu com a reforma (muito menor em escopo) alemã, parece
que há cada vez mais portugueses se insurgindo.  Compreensível, a
complexidade só das normas sobre hífen já é acachapante.


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