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www/philosophy copyright-and-globalization.pt-b...


From: Leandro Guimarães Faria Corcete
Subject: www/philosophy copyright-and-globalization.pt-b...
Date: Wed, 28 Jan 2009 04:46:07 +0000

CVSROOT:        /web/www
Module name:    www
Changes by:     Leandro Guimarães Faria Corcete <leandro>       09/01/28 
04:46:07

Modified files:
        philosophy     : copyright-and-globalization.pt-br.html 

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        Tipografia.

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Index: copyright-and-globalization.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /web/www/www/philosophy/copyright-and-globalization.pt-br.html,v
retrieving revision 1.5
retrieving revision 1.6
diff -u -b -r1.5 -r1.6
--- copyright-and-globalization.pt-br.html      28 Jan 2009 04:40:12 -0000      
1.5
+++ copyright-and-globalization.pt-br.html      28 Jan 2009 04:46:03 -0000      
1.6
@@ -70,8 +70,8 @@
 usuários de software podem ser generalizadas para outros tipos de coisas?"
 
 <p>
-E, é claro, as pessoas fizeram perguntas difíceis como, "Bem, o hardware
-deveria ser livre?" "Este microfone deveria ser livre?"
+E, é claro, as pessoas fizeram perguntas difíceis como, "Bem, o hardware 
deveria ser livre?"
+"Este microfone deveria ser livre?"
 
 <p>
 Bem, o que isto tudo significa? Você deveria ser livre para copiar e 
modificá-lo? Bem,
@@ -106,41 +106,34 @@
 copiado em qualquer lugar.
 
 <p>
-Agora, por causa desta tecnologia, porque ela não garantia que as cópias
-eram idênticas, não havia no mundo antigo a separação total entre
-escrever e copiar um livro. Existem coisas entre as duas que fazem sentido.
-Eles entendiam as idéias de um autor. Eles sabiam que, esta peça foi
-escrita por Sófocles mas entre escrever um livro e copiar um livro
-haviam outras coisas úteis que poderiam ser feitas. Por exemplo,
-você poderia copiar parte de um livro, então acrescentar novas palavras,
-copiar mais algumas e então acrescentar outras e assim por diante.
-Isto era chamado "escrever um comentário" -- era uma coisa comum
-de se fazer — e esses comentários eram bastante apreciados.
-
-<p>
-Você também poderia copiar uma passagem de um livro, então acrescentar
-outras palavras, e copiar uma passagem de outro livro e acrescentar mais
-idéias e assim em diante, e isto era fazer um compendium. Os compendiums
-também eram muito úteis. Houveram trabalhos que foram perdidos mas
-partes deles sobreviveram quando foram citados em outros livros
-que se tornaram mais populares do que o original. Talvez eles tenham
-copiados as partes mais interessantes, e então as pessoas começaram a
-fazer várias cópias deles, mas eles não se preocupavam em copiar o
-original porque ele não era interessante o suficiente.
-
-<p>
-Dentro do meu conhecimento, não havia nada como o copyright no
-mundo antigo. Qualquer um que desejasse copiar um livro poderia
-copiar o livro. Posteriormente, a prensa de impressão foi desenvolvida
-e os livros começaram a ser copiados nas máquinas. A prensa de
-impressão não foi apenas uma melhora quantitativa na facilidade de
-se copiar. Ela afetou os diferentes tipos de cópias de maneira desigual
-porque ela introduziu uma inerente economia de escala. Era muito
-trabalhoso posicionar os tipos e muito menos trabalhoso fazer várias
-cópias idênticas da página. Assim o resultado foi que a cópia de livros
-começou a se tornar uma atividade mais centralizada, de produção em
-massa. As cópias de um dado livro eram provavelmente feitas em
-apenas uns poucos lugares.
+Agora, por causa desta tecnologia, porque ela não garantia que as cópias 
eram idênticas, não
+havia no mundo antigo a separação total entre escrever e copiar um livro. 
Existem coisas
+entre as duas que fazem sentido.  Eles entendiam as idéias de um autor. Eles 
sabiam que,
+esta peça foi escrita por Sófocles mas entre escrever um livro e copiar um 
livro haviam
+outras coisas úteis que poderiam ser feitas. Por exemplo, você poderia 
copiar parte de um
+livro, então acrescentar novas palavras, copiar mais algumas e então 
acrescentar outras e
+assim por diante.  Isto era chamado "escrever um comentário" — era algo 
comum de se fazer —
+e esses comentários eram bastante apreciados.
+
+<p>
+Você também poderia copiar uma passagem de um livro, então acrescentar 
outras palavras, e
+copiar uma passagem de outro livro e acrescentar mais idéias e assim em 
diante, e isto era
+fazer um compendium. Os compendiums também eram muito úteis. Houveram 
trabalhos que foram
+perdidos mas partes deles sobreviveram quando foram citados em outros livros 
que se tornaram
+mais populares do que o original. Talvez eles tenham copiados as partes mais 
interessantes,
+e então as pessoas começaram a fazer várias cópias deles, mas eles não se 
preocupavam em
+copiar o original porque ele não era interessante o suficiente.
+
+<p>
+Dentro do meu conhecimento, não havia nada como o copyright no mundo antigo. 
Qualquer um que
+desejasse copiar um livro poderia copiar o livro. Posteriormente, a prensa de 
impressão foi
+desenvolvida e os livros começaram a ser copiados nas máquinas. A prensa de 
impressão não
+foi apenas uma melhora quantitativa na facilidade de se copiar. Ela afetou os 
diferentes
+tipos de cópias de maneira desigual porque ela introduziu uma inerente 
economia de
+escala. Era muito trabalhoso posicionar os tipos e muito menos trabalhoso 
fazer várias
+cópias idênticas da página. Assim o resultado foi que a cópia de livros 
começou a se tornar
+uma atividade mais centralizada, de produção em massa. As cópias de um dado 
livro eram
+provavelmente feitas em apenas uns poucos lugares.
 
 <p>
 Isto também significou que os leitores em geral não seriam capazes de copiar 
livros de
@@ -171,34 +164,29 @@
 esta idéia foi aceita também na Inglaterra.
 
 <p>
-Na Constituição dos EUA foi proposto que os autores deveriam
-ser intitulados a um copyright [N.T. "copyright" significa "direito
-de cópia" mas em geral a indústria e a mídia utiliza a palavra original
-inglesa], um monopólio sobre os seus livros. Esta proposta foi
-rejeitada. Em vez disso, foi adotada uma proposta radicalmente diferente,
-de, em nome da promoção do progresso, o Congresso poderia
-opcionalmente estabelecer um sistema de copyright que poderia
-criar estes monopólios. Então os monopólios, de acordo com a
-Constituição dos EUA, não existe pelos interesses de quem seja o
-dono; eles existem pelo progresso da ciência. Os monopólios eram
-retirados dos autores como um meio de modificar o seu comportamento
-e fazer com que eles façam algo que sirva ao público.
-
-<p>
-Portanto, o objetivo era ter mais livros escritos e publicados, que
-outras pessoas poderiam então ler. E se acredita que isto contribua
-para o aumento da atividade literária, mais publicações sobre ciência
-e outros campos, e que a sociedade aprenderia graças a isto. Este era
-o objetivo a ser atingido. A criação de monopólios privados era tida
-como apenas um meio, e o objetivo era o bem público.
-
-<p>
-O copyright na era da prensa era inócuo porque ele era uma
-regulamentação industrial. Ele restringia apenas as atividades de
-autores e editores. Bem, em um sentido estrito, as pessoas pobres
-que copiavam livros à mão também poderiam estar infringindo o copyright.
-Mas ninguém nunca tentou usar o copyright contra elas porque ele
-era entendido como uma regulamentação para indústrias.
+Na Constituição dos EUA foi proposto que os autores deveriam ser intitulados 
a um copyright
+[N.T. "copyright" significa "direito de cópia" mas em geral a indústria e a 
mídia utiliza a
+palavra original inglesa], um monopólio sobre os seus livros. Esta proposta 
foi
+rejeitada. Em vez disso, foi adotada uma proposta radicalmente diferente, de, 
em nome da
+promoção do progresso, o Congresso poderia opcionalmente estabelecer um 
sistema de copyright
+que poderia criar estes monopólios. Então os monopólios, de acordo com a 
Constituição dos
+EUA, não existe pelos interesses de quem seja o dono; eles existem pelo 
progresso da
+ciência. Os monopólios eram retirados dos autores como um meio de modificar 
o seu
+comportamento e fazer com que eles façam algo que sirva ao público.
+
+<p>
+Portanto, o objetivo era ter mais livros escritos e publicados, que outras 
pessoas poderiam
+então ler. E se acredita que isto contribua para o aumento da atividade 
literária, mais
+publicações sobre ciência e outros campos, e que a sociedade aprenderia 
graças a isto. Este
+era o objetivo a ser atingido. A criação de monopólios privados era tida 
como apenas um
+meio, e o objetivo era o bem público.
+
+<p>
+O copyright na era da prensa era inócuo porque ele era uma regulamentação 
industrial. Ele
+restringia apenas as atividades de autores e editores. Bem, em um sentido 
estrito, as
+pessoas pobres que copiavam livros à mão também poderiam estar infringindo 
o copyright.  Mas
+ninguém nunca tentou usar o copyright contra elas porque ele era entendido 
como uma
+regulamentação para indústrias.
 
 <p>
 Também era fácil fiscalizar o copyright na era da prensa, porque ele só 
necessitava ser
@@ -207,11 +195,10 @@
 vir comprar os seus livros.  Não precisa ir de casa em casa para fiscalizar o 
copyright.
 
 <p>
-E, finalmente, o copyright pode ter sido um sistema benéfico neste
-contexto. O copyright nos EUA é considerado pelos estudiosos das leis
-como uma troca, uma barganha entre o público e os autores. O público
-abre mão de alguns dos seus direitos naturais de fazer cópias, e em troca
-recebe o benefício de mais livros sendo escritos e publicados.
+E, finalmente, o copyright pode ter sido um sistema benéfico neste contexto. 
O copyright nos
+EUA é considerado pelos estudiosos das leis como uma troca, uma barganha 
entre o público e
+os autores. O público abre mão de alguns dos seus direitos naturais de fazer 
cópias, e em
+troca recebe o benefício de mais livros sendo escritos e publicados.
 
 <p>
 Porém, esta troca é vantajosa? Bem, quanto o público em geral não pode 
fazer cópias porque
@@ -223,24 +210,21 @@
 época.
 
 <p>
-Mas o contexto está mudando, e isto tem que afetar a nossa avaliação
-ética do copyright. Os princípios básicos da ética não mudam por causa
-de avanços da tecnologia; eles são fundamentais demais para serem
-afetados por este tipo de contingência. Mas a nossa decisão sobre qualquer
-questão específica depende das consequências e das alternativas
-disponíveis, e as consequências de uma dada escolha podem mudar
-quando o contexto muda. Isto é o que está acontecendo na área das leis
-de copyright porque a era da prensa de impressão está chegando ao fim,
-dando lugar gradualmente à era das redes de computadores.
-
-<p>
-As redes de computadores e a tecnologia digital da informação estão nos
-trazendo de volta para um mundo parecido com o mundo antigo onde
-qualquer um que pode ler e usar a informação também pode fazer cópias
-com a mesma facilidade com que qualquer outro poderia fazê-las. Elas
-são cópias perfeitas e elas são tão boas quanto as cópias feitas por 
qualquer
-outro. Então a centralização e a economia de escala introduzida pela prensa
-e tecnologias similares está indo embora.
+Mas o contexto está mudando, e isto tem que afetar a nossa avaliação ética 
do copyright. Os
+princípios básicos da ética não mudam por causa de avanços da tecnologia; 
eles são
+fundamentais demais para serem afetados por este tipo de contingência. Mas a 
nossa decisão
+sobre qualquer questão específica depende das consequências e das 
alternativas disponíveis,
+e as consequências de uma dada escolha podem mudar quando o contexto muda. 
Isto é o que está
+acontecendo na área das leis de copyright porque a era da prensa de 
impressão está chegando
+ao fim, dando lugar gradualmente à era das redes de computadores.
+
+<p>
+As redes de computadores e a tecnologia digital da informação estão nos 
trazendo de volta
+para um mundo parecido com o mundo antigo onde qualquer um que pode ler e usar 
a informação
+também pode fazer cópias com a mesma facilidade com que qualquer outro 
poderia
+fazê-las. Elas são cópias perfeitas e elas são tão boas quanto as cópias 
feitas por qualquer
+outro. Então a centralização e a economia de escala introduzida pela prensa 
e tecnologias
+similares está indo embora.
 
 <p>
 E esta mudança de contexto muda o modo como a lei de copyright funciona. 
Note, a lei de
@@ -271,12 +255,10 @@
 público e aumentando a liberdade que o público conserva.
 
 <p>
-Mas isto não é o que os editores desejam fazer. Eles querem
-exatamente o oposto. Eles desejam aumentar os poderes do
-copyright ao ponto em que eles sejam capaz de permanecer com
-o firme controle de todos os usos da informação. Isto levou à leis
-que conferiram um aumento sem precedentes aos poderes do
-copyright. As liberdade que o público estava acostumado a ter
+Mas isto não é o que os editores desejam fazer. Eles querem exatamente o 
oposto. Eles
+desejam aumentar os poderes do copyright ao ponto em que eles sejam capaz de 
permanecer com
+o firme controle de todos os usos da informação. Isto levou à leis que 
conferiram um aumento
+sem precedentes aos poderes do copyright. As liberdade que o público estava 
acostumado a ter
 na era da prensa de impressão foram retiradas.
 
 <p>
@@ -401,27 +383,23 @@
 não concordam, espero que se recusem a usar a palavra desta forma.
 
 <p>
-Então, os editores estão comprando leis que lhes dão mais poder.
-Além disso, eles também estão estendendo o tempo de duração
-do copyright. A Constituição dos EUA diz que o copyright tem que
-durar um tempo limitado, mas os editores querem que o copyright seja
-eterno. Entretanto, conseguir uma emenda constitucional seria bem
-difícil, mas eles encontraram um modo mais fácil que atinge o mesmo
-resultado. A cada 20 anos eles estendem retroativamente o copyright
-por mais 20 anos. Assim o resultado é que, em qualquer momento, o
-copyright tem uma duração determinada e ele irá expirar algum dia.
-Mas esta data de expiração nunca será alcançada porque todo
-copyright será estendido por mais 20 anos a cada 20 anos; então nenhum
-trabalho nunca mais irá para o domínio público. Isto tem sido chamado o
-"plano de instalação perpétua do copyright".
-
-<p>
-A lei em 1998 que estendeu o copyright por mais 20 anos é conhecida como
-"Mickey Mouse Copyright Extension Act" (Ato de Extensão do Copyright
-de Mickey Mouse) porque um dos seus principais patrocinadores foi Disney.
-Disney compreendeu que o copyright sobre o Mickey Mouse estava prestes
-a expirar, e ele não queria que isso jamais acontecesse porque ele ganhava
-muito dinheiro deste copyright.
+Então, os editores estão comprando leis que lhes dão mais poder.  Além 
disso, eles também
+estão estendendo o tempo de duração do copyright. A Constituição dos EUA 
diz que o copyright
+tem que durar um tempo limitado, mas os editores querem que o copyright seja
+eterno. Entretanto, conseguir uma emenda constitucional seria bem difícil, 
mas eles
+encontraram um modo mais fácil que atinge o mesmo resultado. A cada 20 anos 
eles estendem
+retroativamente o copyright por mais 20 anos. Assim o resultado é que, em 
qualquer momento,
+o copyright tem uma duração determinada e ele irá expirar algum dia.  Mas 
esta data de
+expiração nunca será alcançada porque todo copyright será estendido por 
mais 20 anos a cada
+20 anos; então nenhum trabalho nunca mais irá para o domínio público. Isto 
tem sido chamado
+o "plano de instalação perpétua do copyright".
+
+<p>
+A lei em 1998 que estendeu o copyright por mais 20 anos é conhecida como 
"Mickey Mouse
+Copyright Extension Act" (Ato de Extensão do Copyright de Mickey Mouse) 
porque um dos seus
+principais patrocinadores foi Disney.  Disney compreendeu que o copyright 
sobre o Mickey
+Mouse estava prestes a expirar, e ele não queria que isso jamais acontecesse 
porque ele
+ganhava muito dinheiro deste copyright.
 
 <p>
 Agora, o título original desta palestra, se supunha, era "Copyright e 
Globalização". Se você
@@ -441,10 +419,9 @@
 cidadãos do país.
 
 <p>
-Existem tentativas de estender isso além do NAFTA. Por exemplo,
-este é um dos objetivos do tão chamado mercado livre das Américas,
-de estender este princípio para todos os países da América do Sul e do
-Caribe, e dos acordos multilaterais de investimento que devem estendê-lo
+Existem tentativas de estender isso além do NAFTA. Por exemplo, este é um 
dos objetivos do
+tão chamado mercado livre das Américas, de estender este princípio para 
todos os países da
+América do Sul e do Caribe, e dos acordos multilaterais de investimento que 
devem estendê-lo
 para todo o mundo.
 
 <p>
@@ -455,11 +432,10 @@
 comércio.
 
 <p>
-Quando os EUA eram um país em desenvolvimento, nos anos 1800, os
-EUA não reconheciam copyrights estrangeiros. Esta era uma decisão
-tomada cuidadosamente, e foi uma decisão inteligente. Ela reconhecia
-que para os EUA reconhecer copyrights estrangeiros seria desvantajoso,
-que ela drenaria dinheiro e não traria nada de bom.
+Quando os EUA eram um país em desenvolvimento, nos anos 1800, os EUA não 
reconheciam
+copyrights estrangeiros. Esta era uma decisão tomada cuidadosamente, e foi 
uma decisão
+inteligente. Ela reconhecia que para os EUA reconhecer copyrights estrangeiros 
seria
+desvantajoso, que ela drenaria dinheiro e não traria nada de bom.
 
 <p>
 A mesma lógica se aplicaria hoje à países em desenvolvimento mas os EUA tem 
poder suficiente
@@ -478,11 +454,10 @@
 distribuição mais desigual, como ela fez nos EUA.
 
 <p>
-Então, não são na verdade os interesses dos EUA que estão sendo
-servidos ao se observar o copyright por todo o mundo. São os
-interesses de certos donos de empresas, muitos dos quais estão nos
-EUA e alguns deles em outros países. Ele não serve, de maneira alguma,
-aos interesses do povo.
+Então, não são na verdade os interesses dos EUA que estão sendo servidos 
ao se observar o
+copyright por todo o mundo. São os interesses de certos donos de empresas, 
muitos dos quais
+estão nos EUA e alguns deles em outros países. Ele não serve, de maneira 
alguma, aos
+interesses do povo.
 
 <p>
 Mas o que seria sensato se fazer? Se acreditarmos no objetivo declarado do 
copyright, por
@@ -499,16 +474,13 @@
 todos os tipos de trabalho.
 
 <p>
-De fato, este já é o caso porque já existem diversas exceções
-para música. A música é tratada de maneira muito diferente sob
-a lei de copyright. Mas a insistência arbitrária em uniformidade é
-utilizada pelos editores de uma maneira bem inteligente. Eles pegam
-algum caso especial e argumentam que, neste caso especial, seria
-vantajoso ter tanto copyright. E eles dizem que, em nome da
-uniformidade, deve haver tanto copyright para tudo. Então, é claro,
-eles pegam um caso onde eles possam apresentar o argumento mais 
-forte, mesmo que seja um caso raro e especial e que não seja na
-verdade importante dentro do conjunto.
+De fato, este já é o caso porque já existem diversas exceções para 
música. A música é
+tratada de maneira muito diferente sob a lei de copyright. Mas a insistência 
arbitrária em
+uniformidade é utilizada pelos editores de uma maneira bem inteligente. Eles 
pegam algum
+caso especial e argumentam que, neste caso especial, seria vantajoso ter tanto 
copyright. E
+eles dizem que, em nome da uniformidade, deve haver tanto copyright para tudo. 
Então, é
+claro, eles pegam um caso onde eles possam apresentar o argumento mais forte, 
mesmo que seja
+um caso raro e especial e que não seja na verdade importante dentro do 
conjunto.
 
 <p>
 Mas talvez devamos ter tanto copyright neste caso especial.  Não temos que 
pagar o mesmo
@@ -736,28 +708,23 @@
 identificarem com a parte errada.
 
 <p>
-Ainda, é uma má idéia pensar sobre propriedade intelectual por
-dois motivos: primeiro, isto pré-julga a questão mais fundamental
-da área, que é: Como essas coisas deveriam ser tratadas e se elas
-deveriam ser tratadas como um tipo de propriedade? Usar o termo
-"propriedade intelectual" para descrever esta área é pressupor que
-a resposta seja "sim", que este seja o modo de ver as coisas, em vez
-de algum outro ponto de vista.
-
-<p>
-Segundo, isto encoraja super-generalização. Propriedade intelectual
-é um termo genérico para vários sistemas legais diferentes, com origens
-independentes, tais quais copyright, patentes, marcas registradas,
-segredos industriais e algumas outras coisas. Elas são quase que
-completamente diferentes; não tem nada em comum. Mas as pessoas
-que ouvem o termo "propriedade intelectual" são levadas à imagem
-falsa na qual imaginam que existe um princípio genérico de propriedade
-intelectual que é aplicado à áreas específicas, então elas assumem que
-essas várias áreas da lei sejam similares. Isto leva não somente à
-confusão de idéias sobre o que é certo fazer, isto leva as pessoas a
-entenderem erroneamente o que a lei realmente diz porque eles
-acabam supondo que as leis de copyright e as leis de patentes sejam
-similares quando, de fato, são totalmente diferentes.
+Ainda, é uma má idéia pensar sobre propriedade intelectual por dois 
motivos: primeiro, isto
+pré-julga a questão mais fundamental da área, que é: Como essas coisas 
deveriam ser tratadas
+e se elas deveriam ser tratadas como um tipo de propriedade? Usar o termo 
"propriedade
+intelectual" para descrever esta área é pressupor que a resposta seja "sim", 
que este seja o
+modo de ver as coisas, em vez de algum outro ponto de vista.
+
+<p>
+Segundo, isto encoraja super-generalização. Propriedade intelectual é um 
termo genérico para
+vários sistemas legais diferentes, com origens independentes, tais quais 
copyright,
+patentes, marcas registradas, segredos industriais e algumas outras coisas. 
Elas são quase
+que completamente diferentes; não tem nada em comum. Mas as pessoas que ouvem 
o termo
+"propriedade intelectual" são levadas à imagem falsa na qual imaginam que 
existe um
+princípio genérico de propriedade intelectual que é aplicado à áreas 
específicas, então elas
+assumem que essas várias áreas da lei sejam similares. Isto leva não 
somente à confusão de
+idéias sobre o que é certo fazer, isto leva as pessoas a entenderem 
erroneamente o que a lei
+realmente diz porque eles acabam supondo que as leis de copyright e as leis de 
patentes
+sejam similares quando, de fato, são totalmente diferentes.
 
 <p>
 Então, se queremos encorajar o pensamento cuidadoso e o claro entendimento do 
que a lei diz,
@@ -808,10 +775,11 @@
 
 <p>
 <B>DISCUSSÃO</B>:
+
 <p>
-<B>QUESTÃO</B>:  [Um comentário e uma questão sobre download livre e
-a tentativa de Stephen King de vender um de seus livros em capítulos
-pela web.]
+<B>QUESTÃO</B>: [Um comentário e uma questão sobre download livre e a 
tentativa de Stephen
+King de vender um de seus livros em capítulos pela web.]
+
 <p>
 <B>STALLMAN</B>: Sim, é interessante saber que ele fez e o que aconteceu. 
Quando ouvi falar
 nisso pela primeira vez, fiquei impressionado.  Pensei, quem sabe ele estava 
dando um passo
@@ -946,7 +914,7 @@
 as leis. Então, em efeito, é um problema do ovo e da galinha, como vocês 
vêem. O que faremos
 primeiro?  Como conseguimos um mundo onde as pessoas não necessitem 
desesperadamente
 conseguir dinheiro exceto se removermos o controle pelas empresas? E como 
poderemos remover
-o controle pelas empresas exceto se -- de qualquer modo, não sei, mas é por 
isso que estou
+o controle pelas empresas exceto se — de qualquer modo, não sei, mas é por 
isso que estou
 tentando primeiro propor um sistema de copyright de compromisso e, segundo, o 
pagamento
 voluntário sustentado por um sistema de copyright de compromisso como um modo 
de gerar um
 fluxo de renda para as pessoas que escrevem estes trabalhos.
@@ -1233,7 +1201,7 @@
 <P>
 Atualizado:
 <!-- timestamp start -->
-$Date: 2009/01/28 04:40:12 $ $Author: leandro $
+$Date: 2009/01/28 04:46:03 $ $Author: leandro $
 <!-- timestamp end -->
 <HR>
 </BODY>




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