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www/philosophy copyright-and-globalization.pt-b...
From: |
Leandro Guimarães Faria Corcete |
Subject: |
www/philosophy copyright-and-globalization.pt-b... |
Date: |
Wed, 28 Jan 2009 04:46:07 +0000 |
CVSROOT: /web/www
Module name: www
Changes by: Leandro Guimarães Faria Corcete <leandro> 09/01/28
04:46:07
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philosophy : copyright-and-globalization.pt-br.html
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Tipografia.
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http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/copyright-and-globalization.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.5&r2=1.6
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Index: copyright-and-globalization.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /web/www/www/philosophy/copyright-and-globalization.pt-br.html,v
retrieving revision 1.5
retrieving revision 1.6
diff -u -b -r1.5 -r1.6
--- copyright-and-globalization.pt-br.html 28 Jan 2009 04:40:12 -0000
1.5
+++ copyright-and-globalization.pt-br.html 28 Jan 2009 04:46:03 -0000
1.6
@@ -70,8 +70,8 @@
usuários de software podem ser generalizadas para outros tipos de coisas?"
<p>
-E, é claro, as pessoas fizeram perguntas difÃÂceis como, "Bem, o hardware
-deveria ser livre?" "Este microfone deveria ser livre?"
+E, é claro, as pessoas fizeram perguntas difÃÂceis como, "Bem, o hardware
deveria ser livre?"
+"Este microfone deveria ser livre?"
<p>
Bem, o que isto tudo significa? Você deveria ser livre para copiar e
modificá-lo? Bem,
@@ -106,41 +106,34 @@
copiado em qualquer lugar.
<p>
-Agora, por causa desta tecnologia, porque ela não garantia que as cópias
-eram idênticas, não havia no mundo antigo a separação total entre
-escrever e copiar um livro. Existem coisas entre as duas que fazem sentido.
-Eles entendiam as idéias de um autor. Eles sabiam que, esta peça foi
-escrita por Sófocles mas entre escrever um livro e copiar um livro
-haviam outras coisas úteis que poderiam ser feitas. Por exemplo,
-você poderia copiar parte de um livro, então acrescentar novas palavras,
-copiar mais algumas e então acrescentar outras e assim por diante.
-Isto era chamado "escrever um comentário" -- era uma coisa comum
-de se fazer — e esses comentários eram bastante apreciados.
-
-<p>
-Você também poderia copiar uma passagem de um livro, então acrescentar
-outras palavras, e copiar uma passagem de outro livro e acrescentar mais
-idéias e assim em diante, e isto era fazer um compendium. Os compendiums
-também eram muito úteis. Houveram trabalhos que foram perdidos mas
-partes deles sobreviveram quando foram citados em outros livros
-que se tornaram mais populares do que o original. Talvez eles tenham
-copiados as partes mais interessantes, e então as pessoas começaram a
-fazer várias cópias deles, mas eles não se preocupavam em copiar o
-original porque ele não era interessante o suficiente.
-
-<p>
-Dentro do meu conhecimento, não havia nada como o copyright no
-mundo antigo. Qualquer um que desejasse copiar um livro poderia
-copiar o livro. Posteriormente, a prensa de impressão foi desenvolvida
-e os livros começaram a ser copiados nas máquinas. A prensa de
-impressão não foi apenas uma melhora quantitativa na facilidade de
-se copiar. Ela afetou os diferentes tipos de cópias de maneira desigual
-porque ela introduziu uma inerente economia de escala. Era muito
-trabalhoso posicionar os tipos e muito menos trabalhoso fazer várias
-cópias idênticas da página. Assim o resultado foi que a cópia de livros
-começou a se tornar uma atividade mais centralizada, de produção em
-massa. As cópias de um dado livro eram provavelmente feitas em
-apenas uns poucos lugares.
+Agora, por causa desta tecnologia, porque ela não garantia que as cópias
eram idênticas, não
+havia no mundo antigo a separação total entre escrever e copiar um livro.
Existem coisas
+entre as duas que fazem sentido. Eles entendiam as idéias de um autor. Eles
sabiam que,
+esta peça foi escrita por Sófocles mas entre escrever um livro e copiar um
livro haviam
+outras coisas úteis que poderiam ser feitas. Por exemplo, você poderia
copiar parte de um
+livro, então acrescentar novas palavras, copiar mais algumas e então
acrescentar outras e
+assim por diante. Isto era chamado "escrever um comentário" — era algo
comum de se fazer —
+e esses comentários eram bastante apreciados.
+
+<p>
+Você também poderia copiar uma passagem de um livro, então acrescentar
outras palavras, e
+copiar uma passagem de outro livro e acrescentar mais idéias e assim em
diante, e isto era
+fazer um compendium. Os compendiums também eram muito úteis. Houveram
trabalhos que foram
+perdidos mas partes deles sobreviveram quando foram citados em outros livros
que se tornaram
+mais populares do que o original. Talvez eles tenham copiados as partes mais
interessantes,
+e então as pessoas começaram a fazer várias cópias deles, mas eles não se
preocupavam em
+copiar o original porque ele não era interessante o suficiente.
+
+<p>
+Dentro do meu conhecimento, não havia nada como o copyright no mundo antigo.
Qualquer um que
+desejasse copiar um livro poderia copiar o livro. Posteriormente, a prensa de
impressão foi
+desenvolvida e os livros começaram a ser copiados nas máquinas. A prensa de
impressão não
+foi apenas uma melhora quantitativa na facilidade de se copiar. Ela afetou os
diferentes
+tipos de cópias de maneira desigual porque ela introduziu uma inerente
economia de
+escala. Era muito trabalhoso posicionar os tipos e muito menos trabalhoso
fazer várias
+cópias idênticas da página. Assim o resultado foi que a cópia de livros
começou a se tornar
+uma atividade mais centralizada, de produção em massa. As cópias de um dado
livro eram
+provavelmente feitas em apenas uns poucos lugares.
<p>
Isto também significou que os leitores em geral não seriam capazes de copiar
livros de
@@ -171,34 +164,29 @@
esta idéia foi aceita também na Inglaterra.
<p>
-Na Constituição dos EUA foi proposto que os autores deveriam
-ser intitulados a um copyright [N.T. "copyright" significa "direito
-de cópia" mas em geral a indústria e a mÃÂdia utiliza a palavra original
-inglesa], um monopólio sobre os seus livros. Esta proposta foi
-rejeitada. Em vez disso, foi adotada uma proposta radicalmente diferente,
-de, em nome da promoção do progresso, o Congresso poderia
-opcionalmente estabelecer um sistema de copyright que poderia
-criar estes monopólios. Então os monopólios, de acordo com a
-Constituição dos EUA, não existe pelos interesses de quem seja o
-dono; eles existem pelo progresso da ciência. Os monopólios eram
-retirados dos autores como um meio de modificar o seu comportamento
-e fazer com que eles façam algo que sirva ao público.
-
-<p>
-Portanto, o objetivo era ter mais livros escritos e publicados, que
-outras pessoas poderiam então ler. E se acredita que isto contribua
-para o aumento da atividade literária, mais publicações sobre ciência
-e outros campos, e que a sociedade aprenderia graças a isto. Este era
-o objetivo a ser atingido. A criação de monopólios privados era tida
-como apenas um meio, e o objetivo era o bem público.
-
-<p>
-O copyright na era da prensa era inócuo porque ele era uma
-regulamentação industrial. Ele restringia apenas as atividades de
-autores e editores. Bem, em um sentido estrito, as pessoas pobres
-que copiavam livros àmão também poderiam estar infringindo o copyright.
-Mas ninguém nunca tentou usar o copyright contra elas porque ele
-era entendido como uma regulamentação para indústrias.
+Na Constituição dos EUA foi proposto que os autores deveriam ser intitulados
a um copyright
+[N.T. "copyright" significa "direito de cópia" mas em geral a indústria e a
mÃÂdia utiliza a
+palavra original inglesa], um monopólio sobre os seus livros. Esta proposta
foi
+rejeitada. Em vez disso, foi adotada uma proposta radicalmente diferente, de,
em nome da
+promoção do progresso, o Congresso poderia opcionalmente estabelecer um
sistema de copyright
+que poderia criar estes monopólios. Então os monopólios, de acordo com a
Constituição dos
+EUA, não existe pelos interesses de quem seja o dono; eles existem pelo
progresso da
+ciência. Os monopólios eram retirados dos autores como um meio de modificar
o seu
+comportamento e fazer com que eles façam algo que sirva ao público.
+
+<p>
+Portanto, o objetivo era ter mais livros escritos e publicados, que outras
pessoas poderiam
+então ler. E se acredita que isto contribua para o aumento da atividade
literária, mais
+publicações sobre ciência e outros campos, e que a sociedade aprenderia
graças a isto. Este
+era o objetivo a ser atingido. A criação de monopólios privados era tida
como apenas um
+meio, e o objetivo era o bem público.
+
+<p>
+O copyright na era da prensa era inócuo porque ele era uma regulamentação
industrial. Ele
+restringia apenas as atividades de autores e editores. Bem, em um sentido
estrito, as
+pessoas pobres que copiavam livros àmão também poderiam estar infringindo
o copyright. Mas
+ninguém nunca tentou usar o copyright contra elas porque ele era entendido
como uma
+regulamentação para indústrias.
<p>
Também era fácil fiscalizar o copyright na era da prensa, porque ele só
necessitava ser
@@ -207,11 +195,10 @@
vir comprar os seus livros. Não precisa ir de casa em casa para fiscalizar o
copyright.
<p>
-E, finalmente, o copyright pode ter sido um sistema benéfico neste
-contexto. O copyright nos EUA é considerado pelos estudiosos das leis
-como uma troca, uma barganha entre o público e os autores. O público
-abre mão de alguns dos seus direitos naturais de fazer cópias, e em troca
-recebe o benefÃÂcio de mais livros sendo escritos e publicados.
+E, finalmente, o copyright pode ter sido um sistema benéfico neste contexto.
O copyright nos
+EUA é considerado pelos estudiosos das leis como uma troca, uma barganha
entre o público e
+os autores. O público abre mão de alguns dos seus direitos naturais de fazer
cópias, e em
+troca recebe o benefÃÂcio de mais livros sendo escritos e publicados.
<p>
Porém, esta troca é vantajosa? Bem, quanto o público em geral não pode
fazer cópias porque
@@ -223,24 +210,21 @@
época.
<p>
-Mas o contexto está mudando, e isto tem que afetar a nossa avaliação
-ética do copyright. Os princÃÂpios básicos da ética não mudam por causa
-de avanços da tecnologia; eles são fundamentais demais para serem
-afetados por este tipo de contingência. Mas a nossa decisão sobre qualquer
-questão especÃÂfica depende das consequências e das alternativas
-disponÃÂveis, e as consequências de uma dada escolha podem mudar
-quando o contexto muda. Isto é o que está acontecendo na área das leis
-de copyright porque a era da prensa de impressão está chegando ao fim,
-dando lugar gradualmente àera das redes de computadores.
-
-<p>
-As redes de computadores e a tecnologia digital da informação estão nos
-trazendo de volta para um mundo parecido com o mundo antigo onde
-qualquer um que pode ler e usar a informação também pode fazer cópias
-com a mesma facilidade com que qualquer outro poderia fazê-las. Elas
-são cópias perfeitas e elas são tão boas quanto as cópias feitas por
qualquer
-outro. Então a centralização e a economia de escala introduzida pela prensa
-e tecnologias similares está indo embora.
+Mas o contexto está mudando, e isto tem que afetar a nossa avaliação ética
do copyright. Os
+princÃÂpios básicos da ética não mudam por causa de avanços da tecnologia;
eles são
+fundamentais demais para serem afetados por este tipo de contingência. Mas a
nossa decisão
+sobre qualquer questão especÃÂfica depende das consequências e das
alternativas disponÃÂveis,
+e as consequências de uma dada escolha podem mudar quando o contexto muda.
Isto é o que está
+acontecendo na área das leis de copyright porque a era da prensa de
impressão está chegando
+ao fim, dando lugar gradualmente àera das redes de computadores.
+
+<p>
+As redes de computadores e a tecnologia digital da informação estão nos
trazendo de volta
+para um mundo parecido com o mundo antigo onde qualquer um que pode ler e usar
a informação
+também pode fazer cópias com a mesma facilidade com que qualquer outro
poderia
+fazê-las. Elas são cópias perfeitas e elas são tão boas quanto as cópias
feitas por qualquer
+outro. Então a centralização e a economia de escala introduzida pela prensa
e tecnologias
+similares está indo embora.
<p>
E esta mudança de contexto muda o modo como a lei de copyright funciona.
Note, a lei de
@@ -271,12 +255,10 @@
público e aumentando a liberdade que o público conserva.
<p>
-Mas isto não é o que os editores desejam fazer. Eles querem
-exatamente o oposto. Eles desejam aumentar os poderes do
-copyright ao ponto em que eles sejam capaz de permanecer com
-o firme controle de todos os usos da informação. Isto levou àleis
-que conferiram um aumento sem precedentes aos poderes do
-copyright. As liberdade que o público estava acostumado a ter
+Mas isto não é o que os editores desejam fazer. Eles querem exatamente o
oposto. Eles
+desejam aumentar os poderes do copyright ao ponto em que eles sejam capaz de
permanecer com
+o firme controle de todos os usos da informação. Isto levou àleis que
conferiram um aumento
+sem precedentes aos poderes do copyright. As liberdade que o público estava
acostumado a ter
na era da prensa de impressão foram retiradas.
<p>
@@ -401,27 +383,23 @@
não concordam, espero que se recusem a usar a palavra desta forma.
<p>
-Então, os editores estão comprando leis que lhes dão mais poder.
-Além disso, eles também estão estendendo o tempo de duração
-do copyright. A Constituição dos EUA diz que o copyright tem que
-durar um tempo limitado, mas os editores querem que o copyright seja
-eterno. Entretanto, conseguir uma emenda constitucional seria bem
-difÃÂcil, mas eles encontraram um modo mais fácil que atinge o mesmo
-resultado. A cada 20 anos eles estendem retroativamente o copyright
-por mais 20 anos. Assim o resultado é que, em qualquer momento, o
-copyright tem uma duração determinada e ele irá expirar algum dia.
-Mas esta data de expiração nunca será alcançada porque todo
-copyright será estendido por mais 20 anos a cada 20 anos; então nenhum
-trabalho nunca mais irá para o domÃÂnio público. Isto tem sido chamado o
-"plano de instalação perpétua do copyright".
-
-<p>
-A lei em 1998 que estendeu o copyright por mais 20 anos é conhecida como
-"Mickey Mouse Copyright Extension Act" (Ato de Extensão do Copyright
-de Mickey Mouse) porque um dos seus principais patrocinadores foi Disney.
-Disney compreendeu que o copyright sobre o Mickey Mouse estava prestes
-a expirar, e ele não queria que isso jamais acontecesse porque ele ganhava
-muito dinheiro deste copyright.
+Então, os editores estão comprando leis que lhes dão mais poder. Além
disso, eles também
+estão estendendo o tempo de duração do copyright. A Constituição dos EUA
diz que o copyright
+tem que durar um tempo limitado, mas os editores querem que o copyright seja
+eterno. Entretanto, conseguir uma emenda constitucional seria bem difÃÂcil,
mas eles
+encontraram um modo mais fácil que atinge o mesmo resultado. A cada 20 anos
eles estendem
+retroativamente o copyright por mais 20 anos. Assim o resultado é que, em
qualquer momento,
+o copyright tem uma duração determinada e ele irá expirar algum dia. Mas
esta data de
+expiração nunca será alcançada porque todo copyright será estendido por
mais 20 anos a cada
+20 anos; então nenhum trabalho nunca mais irá para o domÃÂnio público. Isto
tem sido chamado
+o "plano de instalação perpétua do copyright".
+
+<p>
+A lei em 1998 que estendeu o copyright por mais 20 anos é conhecida como
"Mickey Mouse
+Copyright Extension Act" (Ato de Extensão do Copyright de Mickey Mouse)
porque um dos seus
+principais patrocinadores foi Disney. Disney compreendeu que o copyright
sobre o Mickey
+Mouse estava prestes a expirar, e ele não queria que isso jamais acontecesse
porque ele
+ganhava muito dinheiro deste copyright.
<p>
Agora, o tÃÂtulo original desta palestra, se supunha, era "Copyright e
Globalização". Se você
@@ -441,10 +419,9 @@
cidadãos do paÃÂs.
<p>
-Existem tentativas de estender isso além do NAFTA. Por exemplo,
-este é um dos objetivos do tão chamado mercado livre das Américas,
-de estender este princÃÂpio para todos os paÃÂses da América do Sul e do
-Caribe, e dos acordos multilaterais de investimento que devem estendê-lo
+Existem tentativas de estender isso além do NAFTA. Por exemplo, este é um
dos objetivos do
+tão chamado mercado livre das Américas, de estender este princÃÂpio para
todos os paÃÂses da
+América do Sul e do Caribe, e dos acordos multilaterais de investimento que
devem estendê-lo
para todo o mundo.
<p>
@@ -455,11 +432,10 @@
comércio.
<p>
-Quando os EUA eram um paÃÂs em desenvolvimento, nos anos 1800, os
-EUA não reconheciam copyrights estrangeiros. Esta era uma decisão
-tomada cuidadosamente, e foi uma decisão inteligente. Ela reconhecia
-que para os EUA reconhecer copyrights estrangeiros seria desvantajoso,
-que ela drenaria dinheiro e não traria nada de bom.
+Quando os EUA eram um paÃÂs em desenvolvimento, nos anos 1800, os EUA não
reconheciam
+copyrights estrangeiros. Esta era uma decisão tomada cuidadosamente, e foi
uma decisão
+inteligente. Ela reconhecia que para os EUA reconhecer copyrights estrangeiros
seria
+desvantajoso, que ela drenaria dinheiro e não traria nada de bom.
<p>
A mesma lógica se aplicaria hoje àpaÃÂses em desenvolvimento mas os EUA tem
poder suficiente
@@ -478,11 +454,10 @@
distribuição mais desigual, como ela fez nos EUA.
<p>
-Então, não são na verdade os interesses dos EUA que estão sendo
-servidos ao se observar o copyright por todo o mundo. São os
-interesses de certos donos de empresas, muitos dos quais estão nos
-EUA e alguns deles em outros paÃÂses. Ele não serve, de maneira alguma,
-aos interesses do povo.
+Então, não são na verdade os interesses dos EUA que estão sendo servidos
ao se observar o
+copyright por todo o mundo. São os interesses de certos donos de empresas,
muitos dos quais
+estão nos EUA e alguns deles em outros paÃÂses. Ele não serve, de maneira
alguma, aos
+interesses do povo.
<p>
Mas o que seria sensato se fazer? Se acreditarmos no objetivo declarado do
copyright, por
@@ -499,16 +474,13 @@
todos os tipos de trabalho.
<p>
-De fato, este já é o caso porque já existem diversas exceções
-para música. A música é tratada de maneira muito diferente sob
-a lei de copyright. Mas a insistência arbitrária em uniformidade é
-utilizada pelos editores de uma maneira bem inteligente. Eles pegam
-algum caso especial e argumentam que, neste caso especial, seria
-vantajoso ter tanto copyright. E eles dizem que, em nome da
-uniformidade, deve haver tanto copyright para tudo. Então, é claro,
-eles pegam um caso onde eles possam apresentar o argumento mais
-forte, mesmo que seja um caso raro e especial e que não seja na
-verdade importante dentro do conjunto.
+De fato, este já é o caso porque já existem diversas exceções para
música. A música é
+tratada de maneira muito diferente sob a lei de copyright. Mas a insistência
arbitrária em
+uniformidade é utilizada pelos editores de uma maneira bem inteligente. Eles
pegam algum
+caso especial e argumentam que, neste caso especial, seria vantajoso ter tanto
copyright. E
+eles dizem que, em nome da uniformidade, deve haver tanto copyright para tudo.
Então, é
+claro, eles pegam um caso onde eles possam apresentar o argumento mais forte,
mesmo que seja
+um caso raro e especial e que não seja na verdade importante dentro do
conjunto.
<p>
Mas talvez devamos ter tanto copyright neste caso especial. Não temos que
pagar o mesmo
@@ -736,28 +708,23 @@
identificarem com a parte errada.
<p>
-Ainda, é uma má idéia pensar sobre propriedade intelectual por
-dois motivos: primeiro, isto pré-julga a questão mais fundamental
-da área, que é: Como essas coisas deveriam ser tratadas e se elas
-deveriam ser tratadas como um tipo de propriedade? Usar o termo
-"propriedade intelectual" para descrever esta área é pressupor que
-a resposta seja "sim", que este seja o modo de ver as coisas, em vez
-de algum outro ponto de vista.
-
-<p>
-Segundo, isto encoraja super-generalização. Propriedade intelectual
-é um termo genérico para vários sistemas legais diferentes, com origens
-independentes, tais quais copyright, patentes, marcas registradas,
-segredos industriais e algumas outras coisas. Elas são quase que
-completamente diferentes; não tem nada em comum. Mas as pessoas
-que ouvem o termo "propriedade intelectual" são levadas àimagem
-falsa na qual imaginam que existe um princÃÂpio genérico de propriedade
-intelectual que é aplicado àáreas especÃÂficas, então elas assumem que
-essas várias áreas da lei sejam similares. Isto leva não somente ÃÂ
-confusão de idéias sobre o que é certo fazer, isto leva as pessoas a
-entenderem erroneamente o que a lei realmente diz porque eles
-acabam supondo que as leis de copyright e as leis de patentes sejam
-similares quando, de fato, são totalmente diferentes.
+Ainda, é uma má idéia pensar sobre propriedade intelectual por dois
motivos: primeiro, isto
+pré-julga a questão mais fundamental da área, que é: Como essas coisas
deveriam ser tratadas
+e se elas deveriam ser tratadas como um tipo de propriedade? Usar o termo
"propriedade
+intelectual" para descrever esta área é pressupor que a resposta seja "sim",
que este seja o
+modo de ver as coisas, em vez de algum outro ponto de vista.
+
+<p>
+Segundo, isto encoraja super-generalização. Propriedade intelectual é um
termo genérico para
+vários sistemas legais diferentes, com origens independentes, tais quais
copyright,
+patentes, marcas registradas, segredos industriais e algumas outras coisas.
Elas são quase
+que completamente diferentes; não tem nada em comum. Mas as pessoas que ouvem
o termo
+"propriedade intelectual" são levadas àimagem falsa na qual imaginam que
existe um
+princÃÂpio genérico de propriedade intelectual que é aplicado àáreas
especÃÂficas, então elas
+assumem que essas várias áreas da lei sejam similares. Isto leva não
somente àconfusão de
+idéias sobre o que é certo fazer, isto leva as pessoas a entenderem
erroneamente o que a lei
+realmente diz porque eles acabam supondo que as leis de copyright e as leis de
patentes
+sejam similares quando, de fato, são totalmente diferentes.
<p>
Então, se queremos encorajar o pensamento cuidadoso e o claro entendimento do
que a lei diz,
@@ -808,10 +775,11 @@
<p>
<B>DISCUSSÃO</B>:
+
<p>
-<B>QUESTÃO</B>: [Um comentário e uma questão sobre download livre e
-a tentativa de Stephen King de vender um de seus livros em capÃÂtulos
-pela web.]
+<B>QUESTÃO</B>: [Um comentário e uma questão sobre download livre e a
tentativa de Stephen
+King de vender um de seus livros em capÃÂtulos pela web.]
+
<p>
<B>STALLMAN</B>: Sim, é interessante saber que ele fez e o que aconteceu.
Quando ouvi falar
nisso pela primeira vez, fiquei impressionado. Pensei, quem sabe ele estava
dando um passo
@@ -946,7 +914,7 @@
as leis. Então, em efeito, é um problema do ovo e da galinha, como vocês
vêem. O que faremos
primeiro? Como conseguimos um mundo onde as pessoas não necessitem
desesperadamente
conseguir dinheiro exceto se removermos o controle pelas empresas? E como
poderemos remover
-o controle pelas empresas exceto se -- de qualquer modo, não sei, mas é por
isso que estou
+o controle pelas empresas exceto se — de qualquer modo, não sei, mas é por
isso que estou
tentando primeiro propor um sistema de copyright de compromisso e, segundo, o
pagamento
voluntário sustentado por um sistema de copyright de compromisso como um modo
de gerar um
fluxo de renda para as pessoas que escrevem estes trabalhos.
@@ -1233,7 +1201,7 @@
<P>
Atualizado:
<!-- timestamp start -->
-$Date: 2009/01/28 04:40:12 $ $Author: leandro $
+$Date: 2009/01/28 04:46:03 $ $Author: leandro $
<!-- timestamp end -->
<HR>
</BODY>