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www gnu/manifesto.pt-br.html licenses/gpl-howto...


From: Therese Godefroy
Subject: www gnu/manifesto.pt-br.html licenses/gpl-howto...
Date: Wed, 21 Jan 2015 14:19:24 +0000

CVSROOT:        /webcvs/www
Module name:    www
Changes by:     Therese Godefroy <th_g> 15/01/21 14:19:24

Modified files:
        gnu            : manifesto.pt-br.html 
        licenses       : gpl-howto.pt-br.html why-assign.pt-br.html 
        philosophy     : basic-freedoms.pt-br.html bsd.pt-br.html 
                         drdobbs-letter.pt-br.html gnutella.pt-br.html 
                         hague.pt-br.html no-word-attachments.pt-br.html 
                         rtlinux-patent.pt-br.html 
                         shouldbefree.pt-br.html university.pt-br.html 

Log message:
        12 Brazilian Portuguese HTMLs, regenerated from the new partially 
updated POs.

CVSWeb URLs:
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/gnu/manifesto.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.5&r2=1.6
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/licenses/gpl-howto.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.6&r2=1.7
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/licenses/why-assign.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.6&r2=1.7
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/basic-freedoms.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.4&r2=1.5
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/bsd.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.4&r2=1.5
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/drdobbs-letter.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.4&r2=1.5
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/gnutella.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.4&r2=1.5
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/hague.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.4&r2=1.5
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/no-word-attachments.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.4&r2=1.5
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/rtlinux-patent.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.4&r2=1.5
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/shouldbefree.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.4&r2=1.5
http://web.cvs.savannah.gnu.org/viewcvs/www/philosophy/university.pt-br.html?cvsroot=www&r1=1.4&r2=1.5

Patches:
Index: gnu/manifesto.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /webcvs/www/www/gnu/manifesto.pt-br.html,v
retrieving revision 1.5
retrieving revision 1.6
diff -u -b -r1.5 -r1.6
--- gnu/manifesto.pt-br.html    17 Jun 2013 05:30:53 -0000      1.5
+++ gnu/manifesto.pt-br.html    21 Jan 2015 14:19:22 -0000      1.6
@@ -1,716 +1,725 @@
-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//IETF//DTD HTML 2.0//PT">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="content-type" content='text/html; charset=iso-8859-1' />
-<TITLE>O Manifesto GNU - O Projeto GNU e a Fundação Para o Software Livre 
(FSF)</TITLE>
-<LINK REV="made" HREF="mailto:address@hidden";>
-<LINK REV="translated" HREF="mailto:address@hidden";>
-</HEAD>
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
VLINK="#9900DD">
-<HR>
-
-<H4><A HREF="/philosophy/philosophy.html">Outros textos para ler</A></H4>
-
-<HR>
-
-Copyright (C) 1985, 1993 Free Software Foundation, Inc.
-
-<P>
-A cópia fiel e a distribuição deste artigo completo é permitida em
-qualquer meio, desde que esta nota seja preservada e o distribuidor
-garanta aos recipientes permissão para nova redistribuição como
-permitido por esta nota.
-<P>
-Não podem ser feitas versões modificadas.
-
-<H3>O Manifesto GNU</H3>
-[
-   <a href="/gnu/manifesto.ca.html">Catalão</a>
-|  <a href="/gnu/manifesto.fr.html">Francês</a>
-|  <a href="/gnu/manifesto.en.html">Inglês</a>
-|  <a href="/gnu/manifesto.it.html">Italiano</a>
-|  <A HREF="/gnu/manifesto.nl.html">Holandês</a>
-|  <a href="/gnu/manifesto.pt-br.html">português do Brasil</a>
-]
-<PRE>
-     O Manifesto GNU (que segue abaixo) foi escrito por
-     <A HREF="http://www.stallman.org/";>Richard Stallman</A> no início do 
Projeto GNU, para pedir por
-     participação e ajuda. Durante os primeiros anos ele sofreu
-     pequenas atualizações para registrar desenvolvimentos, mas
-     agora achamos melhor mante-lo inalterado, já que a maiora das
-     pessoas já viu o manifesto antes.
-
-     Desde aquele tempo, nós aprendemos sobre certos mal-entendidos
-     frequentes que uma escolha diferente de palavras poderia ter
-     ajudado a evitar. Notas de rodapé adicionadas em 1993 ajudam a
-     clarear esses pontos.
-
-     Para informações atualizadas sobre o software GNU disponível,
-     por favor veja a informação disponível no nosso <a 
href="/home.html">servidor web</A>,
-     em especial nossa <a href="/software/software.html">lista de software</a>.
-</PRE>
-
-<H3>O Que é o GNU?  Gnu Não é Unix!</H3>
-<A HREF="/graphics/whatsgnu.html"><IMG SRC="/graphics/whats-gnu-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem de o que é o GNU] "
-   WIDTH="125" HEIGHT="120"></A>
-
-<P>
-GNU, que significa Gnu Não é Unix, é o nome para um sistema de software
-completo e compatível com o Unix, que eu estou escrevendo para que 
-possa fornece-lo gratuitamente para todos os que possam utilizá-lo.
-<a name="r1" href="#f1">(1)</a> Vários outros
-voluntários estão me ajudando. Contribuições de tempo, dinheiro,
-programas e equipamentos são bastante necessárias.
-
-<P>
-Até o momento nós temos um editor de textos Emacs com Lisp para a
-escrita de comandos do editor, um depurador de código-fonte, um
-gerador de compiladores compatível com o yacc, um linkeditor e em
-torno de 35 utilitários. Um shell (interpretador de comandos) está
-quase completo. Um novo compilador C otimizador portável já compilou
-a si mesmo e deverá ser liberado este ano. Um kernel inicial existe
-mas muitos recursos ainda são necessários para emular o Unix. Quando
-o kernel e o compilador estiverem finalizados, será possível distribuir
-um sistema GNU adequado para o desenvolvimento de novos programas.
-Nós usaremos o TeX como nosso formatador de textos, mas estamos
-trabalhando em um nroff. Nós também usaremos o X Window System, que é
-livre e portável. Depois disso nós adicionaremos um Common Lisp
-portável, um jogo do Império, uma planilha eletrônica, e centenas de
-outras coisas, além de documentação on-line. Nós esperamos fornecer,
-eventualmente, tudo de útil que normalmente vem com um sistema Unix,
-e ainda mais.
-
-<P>
-GNU será capaz de rodar programas do Unix, mas não será idêntico ao
-Unix. Nós faremos todos os aperfeiçoamentos que forem convenientes,
-baseados em nossa experiência com outros sistemas operacionais. Em
-particular, nós planejamos adicionar nomes de arquivos longos,
-números de versão de arquivos, um sistema de arquivos à prova de falhas,
-auto-geração de nomes de arquivos, talvez, suporte de vídeo independente
-do terminal, e talvez um sistema de janelas baseado no Lisp atravéz do
-qual vários programas Lisp e programas Unix comuns possam compartilhar
-uma tela. Tanto C quanto Lisp estarão disponíveis como linguagens de
-programação de sistemas. Nós tentaremos suportar UUCP, MIT Chaosnet,
-e protocolos da Internet para comunicação.
-
-<P>
-GNU é inicialmente orientado para máquinas do classe 68000/16000 com
-memória virtual, porque essas são as máquinas mais fáceis de suportar.
-O esforço extra par faze-lo rodar em máquinas menores será deixado
-para alguém que deseje utilizá-lo nelas.
-
-<P>
-Para evitar uma confusão horrível, por favor pronuncie a letra "G"
-na palavra "GNU" quando ela for o nome deste projeto.
-
-<h3>Por que eu Tenho que Escrever o GNU</h3>
-
-Eu acredito que a regra de ouro exige que, se eu gosto de um programa,
-eu devo compartilha-lo com outras pessoas que gostam dele. Vendedores
-de Software querem dividir os usuários e conquistá-los, fazendo com
-que cada usuário concorde em não compartilhar com os outros. Eu
-me recuso a quebrar a solidariedade com os outros usuários deste modo.
-Eu não posso, com a consciência limpa, assinar um termo de compromisso
-de não-divulgação de informações ou um contrato de licensa de software.
-Por anos eu trabalhei no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT
-para resistir a estas tendências e outras inanimosidades, mas eventualmente
-elas foram longe demais: eu não podia permanecer em uma instituição onde
-tais coisas eram feitas a mim contra a minha vontade.
-
-<P>
-Portanto, de modo que eu possa continuar a usar computadores sem
-desonra, eu dedicir juntar uma quantidade de software suficiente
-para que eu possa continuar sem nenhum software que não seja livre.
-Eu me demiti do Laboratório de IA para impedir que o MIT tenha
-qualquer desculpa legal para me impedir de fornecer o GNU livremente.
+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/gnu/po/manifesto.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/gnu/po/manifesto.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/gnu/manifesto.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2004-01-17" -->
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/gnu/manifesto.en.html" -->
+
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
+<!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
+<title>O Manifesto GNU - Projeto GNU - Free Software Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/gnu/po/manifesto.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>O Manifesto GNU</h2>
+
+<p> O Manifesto GNU (que segue abaixo) foi escrito por <a
+href="http://www.stallman.org/";>Richard Stallman</a> no início do Projeto
+GNU, para pedir por participação e ajuda. Durante os primeiros anos ele
+sofreu pequenas atualizações para registrar desenvolvimentos, mas agora
+achamos melhor mante-lo inalterado, já que a maiora das pessoas já viu o
+manifesto antes.</p>
+
+<p>Desde aquele tempo, nós aprendemos sobre certos mal-entendidos frequentes
+que uma escolha diferente de palavras poderia ter ajudado a evitar. Notas de
+rodapé adicionadas desde 1993 ajudam a clarear esses pontos. </p>
+
+<p>Para informações atualizadas sobre o software GNU disponível, por favor 
veja
+a informação disponível no nosso <a href="/home.html">servidor web</a>, em
+especial nossa <a href="/software/software.html">lista de software</a>.</p>
+
+<h3 id="whats-gnu">O Que é o GNU?  Gnu Não é Unix!</h3>
+
+<p>
+   GNU, que significa Gnu Não é Unix, é o nome para um sistema de software
+completo e compatível com o Unix, que eu estou escrevendo para que  possa
+fornece-lo gratuitamente para todos os que possam utilizá-lo.<a
+href="#f1">(1)</a> Vários outros voluntários estão me
+ajudando. Contribuições de tempo, dinheiro, programas e equipamentos são
+bastante necessárias.</p>
+
+<p>
+   Até o momento nós temos um editor de textos Emacs com Lisp para a escrita 
de
+comandos do editor, um depurador de código-fonte, um gerador de compiladores
+compatível com o yacc, um linkeditor e em torno de 35 utilitários. Um shell
+(interpretador de comandos) está quase completo. Um novo compilador C
+otimizador portável já compilou a si mesmo e deverá ser liberado este
+ano. Um kernel inicial existe mas muitos recursos ainda são necessários para
+emular o Unix. Quando o kernel e o compilador estiverem finalizados, será
+possível distribuir um sistema GNU adequado para o desenvolvimento de novos
+programas. Nós usaremos o TeX como nosso formatador de textos, mas estamos
+trabalhando em um nroff. Nós também usaremos o X Window System, que é livre
+e portável. Depois disso nós adicionaremos um Common Lisp portável, um jogo
+do Império, uma planilha eletrônica, e centenas de outras coisas, além de
+documentação on-line. Nós esperamos fornecer, eventualmente, tudo de útil
+que normalmente vem com um sistema Unix, e ainda mais.</p>
+
+<p>
+   GNU será capaz de rodar programas do Unix, mas não será idêntico ao
+Unix. Nós faremos todos os aperfeiçoamentos que forem convenientes, baseados
+em nossa experiência com outros sistemas operacionais. Em particular, nós
+planejamos adicionar nomes de arquivos longos, números de versão de
+arquivos, um sistema de arquivos à prova de falhas, auto-geração de nomes de
+arquivos, talvez, suporte de vídeo independente do terminal, e talvez um
+sistema de janelas baseado no Lisp atravéz do qual vários programas Lisp e
+programas Unix comuns possam compartilhar uma tela. Tanto C quanto Lisp
+estarão disponíveis como linguagens de programação de sistemas. Nós
+tentaremos suportar UUCP, MIT Chaosnet, e protocolos da Internet para
+comunicação.</p>
+
+<p>
+   GNU é inicialmente orientado para máquinas do classe 68000/16000 com 
memória
+virtual, porque essas são as máquinas mais fáceis de suportar. O esforço
+extra par faze-lo rodar em máquinas menores será deixado para alguém que
+deseje utilizá-lo nelas.</p>
+
+<p>
+   Para evitar uma confusão horrível, por favor pronuncie a letra <em>g</em> 
na
+palavra “GNU” quando ela for o nome deste projeto.</p>
+
+<h3 id="why-write">Por que eu Tenho que Escrever o GNU</h3>
+
+<p>
+   Eu acredito que a regra de ouro exige que, se eu gosto de um programa, eu
+devo compartilha-lo com outras pessoas que gostam dele. Vendedores de
+Software querem dividir os usuários e conquistá-los, fazendo com que cada
+usuário concorde em não compartilhar com os outros. Eu me recuso a quebrar a
+solidariedade com os outros usuários deste modo. Eu não posso, com a
+consciência limpa, assinar um termo de compromisso de não-divulgação de
+informações ou um contrato de licença de software. Por anos eu trabalhei no
+Laboratório de Inteligência Artificial do MIT para resistir a estas
+tendências e outras inanimosidades, mas eventualmente elas foram longe
+demais: eu não podia permanecer em uma instituição onde tais coisas eram
+feitas a mim contra a minha vontade.</p>
+
+<p>
+   Portanto, de modo que eu possa continuar a usar computadores sem desonra, eu
+dedicir juntar uma quantidade de software suficiente para que eu possa
+continuar sem nenhum software que não seja livre. Eu me demiti do
+Laboratório de IA para impedir que o MIT tenha qualquer desculpa legal para
+me impedir de fornecer o GNU livremente.</p>
 
-<h3>Por que o GNU será Compatível com o Unix</h3>
+<h3 id="compatible">Por que o GNU será Compatível com o Unix</h3>
 
-Unix não é o meu sistema ideal, mas ele não é tão ruim. Os recursos
+<p>
+   Unix não é o meu sistema ideal, mas ele não é tão ruim. Os recursos
 essenciais do Unix parecem ser bons recursos, e eu penso que eu posso
-fornecer o que falta no Unix sem comprometê-lo. E um sistema compatível
-com o Unix seria conveniente para muitas pessoas adotarem.
+fornecer o que falta no Unix sem comprometê-lo. E um sistema compatível com
+o Unix seria conveniente para muitas pessoas adotarem.</p>
 
-<h3>Como o GNU Estará Disponível</h3>
+<h3 id="available">Como o GNU Estará Disponível</h3>
 
-GNU não está no domínio público. Qualquer um terá permissão para
-modificar e redistribuir o GNU, mas nenhum distribuidor terá
-permissão para restringir a sua nova redistribuição. Ou seja, não
-será permitida nenhuma modificação
-<A HREF="/philosophy/categories.html#ProprietarySoftware">proprietária
-(18k characters)</A>. Eu quero ter certeza de que todas as versões
-do GNU permanecerão livres.
-
-<h3>Por que Muitos Outros Programadores Desejam Ajudar</h3>
-
-Eu encontrei muitos outros programadores que estão excitados
-quanto ao GNU e querem ajudar.
-
-<P>
-Muitos programadores estão descontentes quanto à comercialização de
-software de sistema. Ela pode trazê-los dinheiro, mas ela requer
-que eles se considerem em conflito com outros programadores de maneira
-geral em vez de considerá-los como camaradas. O ato fundamental da
-amizade entre programadores é o compartilhamento de programas; acordos
-comerciais usados hoje em dia tipicamente proíbem programadores de 
-se tratarem uns aos outros como amigos. O comprador de software tem
-que escolher entre a amizade ou obeder à lei. Naturalmente, muitos
-decidem que a amizade é mais importante. Mas aqueles que acreditam na
-lei frequentemente não se sentem à vontade com nenhuma das escolhas.
-Eles se tornam cínicos e passam a considerar que a programação é
-apenas uma maneira de ganhar dinheiro.
-
-<P>
-Trabalhando com e usando o GNU em vez de programas proprietários,
-nós podemos ser hospitaleiros para todos e obedecer a lei. Além disso,
-GNU serve como um exemplo para inspirar e um chamariz para trazer
-outros para se juntarem a nós e compartilhar programas. Isto pode
-nos dar um sentimento de harmonia que é impossível se nós usarmos
-software que não seja livre.  Para aproximadamente metade dos
-programadores com quem eu falo, esta é uma imporante alegria que
-dinheiro não pode substituir.
-
-<h3>Como Você Pode Contribuir</h3>
-Eu estou pedindo aos fabricantes de computadores por doações de
-máquinas e dinheiro. Eu estou pedindo às pessoas por doações de
-programas e de trabalho.
-
-<P>
-Uma consequência que você pode esperar se você doar máquinas é
-que o GNU irá rodar nelas mais cedo. As máquinas devem ser sistemas
-completos, prontos para uso, e aprovadas para utilização em áreas
-residenciais, e não devem necessitar de sistemas sofisticados de
-refrigeração ou energia.
-
-<P>
-Eu encontrei muitos programadores dispostos a contribuir em tempo
-parcial com o GNU. Para a maioria dos projetos, este trabalho
-distribuído em tempo parcial seria bem difícil de coordenar; as partes
-escritas independentes uma das outras não funcionariam juntas. Mas
-para a tarefa em particular de substituir o Unix, este problema não
-existe. Um sistema Unix completo contém centenas de programas
-utilitários, cada um documentado separadamente. A maiora das especificações
-de interface são garantidas pela compatibilidade com o Unix. Se cada
-contribuidor puder escrever um substituto compatível para um único
-utilitário do Unix, e conseguir que ele trabalhe corretamente no
-lugar do original em um sistema Unix, então estes utilitários irão
-funcionar corretamente quando colocados juntos. Mesmo contanto que a Lei
-de Murphy crie alguns problemas inesperados, juntar estes componentes
-será um trabalho viável. (O kernel irá necessitar comunicação mais
-próxima e será trabalhado por um grupo pequeno e coeso.)
-
-<P>
-Se eu receber doações de dinheiro, eu poderei contratar algumas pessoas
-em tempo integral ou parcial. O salário não será alto para os padrões
-da indústria, mas eu estou procurando por pessoas para as quais
-construir um espírito de comunidade seja tão importante quanto ganhar
-dinheiro. Eu vejo esta como uma maneira de habilitar pessoas dedicadas
-a focar as suas energias totalmente no trabalho no GNU, sem que elas
-necessitem de uma outra maneira de ganhar a vida.
-
-<h3>Por que Todos os Usuários de Computadores Serão Beneficiados</h3>
-
-Uma vez que o GNU esteja pronto, todos poderão obter um bom software
-de sistema gratuitamente, assim como o ar.
-<a name="r2" href="#f2">(2)</a>
-
-<P>
-Isto significa muito mais do que simplesmente que todos economisarão o
-valor de uma licensa do Unix. Isto significa que muita duplicação
-de programação de sistemas será evitada. Este esforço poderá ser
-utilizado em avançar o estado-da-arte.
-
-<P>
-O código-fonte completo do sistema estará disponível para todos. Como
-resultado, um usuário que necessite de modificações no sistema será
-sempre livre para realiza-las ele mesmo, ou para contratar qualquer
-programador disponível ou empresa para realiza-las. Os usuários não
-estarão mais à mercê do programador ou empresa que é dono dos fontes
-e é o único que pode realizar mudanças.
-
-<P>
-Escolas poderão fornecer um ambiente educacional muito mais produtivo
-encorajando todos os estudantes a estudar e aperfeiçoar o código do
-sistema. O Laboratório de Computadores de Harvard tinha como política
-não instalar nenhum programa se os seus fontes não estivessem
-disponíveis ao público, e esta posição foi sustentada quando o
-laboratório se recusou a instalar certos programas. Eu fui bastante
-inspirado por eles.
-
-<P>
-Finalmente, o overhead de localizar o dono do software de sistema e
-o que se pode ou não se pode fazer com ele será aliviado.
-
-<P>
-Contratos que fazem as pessoas pagarem pelo uso de um programa, incluindo
-o licensiamento de cópias, sempre trazem um custo tremendo para a sociedade
-devido aos mecanismos obscuros necessários para se determinar quanto
-(ou seja, por quais programas) uma pessoa tem que pagar. E somente a
-polícia do estado tem poder para fazer com que todos obedeçam esses
-mecanismos. Imagine uma estação espacial onde o ar tem que ser
-fabricado a um custo muito alto: cobrar cada "respirador" por cada inspiração
-pode ser justo, mas usar a máscara de gás com o medidor todo dia e toda
-noite seria intolerável mesmo para os que pudessem pagar a taxa do ar.
-E presença de câmeras de TV por todo lado para verificar se alguém tirar
-a máscara é ultrajante. É melhor manter a fábrica de ar com uma taxa por
-pessoa e eliminar as máscaras.
-
-<P>
-Copiar todo ou parte de um programa é tão natural para um programador
-quanto respirar, e tão produtivo quanto. Isto tem que ser livre.
-
-<h3>Algumas Objeções Facilmente Refutadas aos Objetivos do GNU</h3>
-
-
-<STRONG>"Ninguém vai utiliza-lo se for gratuito, porque isto significa
-que não se pode contar com nenhum suporte."</STRONG>
-
-<P>
-<STRONG>"Você tem que cobrar pelo programa para pagar pelo
-suporte."</STRONG>
-
-<P>
-Se as pessoas puderem em vez disso pagar pelo GNU mais pelos serviços
-em vez de obter o GNU sem o serviço, uma empresa cujo objetivo seja
-somente fornecer serviços para as pessoas que obteram o GNU gratuitamente
-será rentável.<a name="r3" href="#f3">(3)</a>
-
-<P>
-Nós temos que diferenciar entre o suporte na forma de verdadeiro trabalho
-de programação e simples ajuda. O primeiro é algo que ninguém pode
-realmente contar em receber do vendedor de software. Se o seu problema
-não é o mesmo de muitas outras pessoas, o vendedor irá ignora-lo.
-
-<P>
-Se o seu negócio necessita contar com suporte, a única garantia é ter
-todos os fontes e ferramentas necessários. Então você pode contratar
-qualquer pessoa disponível para resolver o seu problema; você não
-depende de nenhum indivíduo. Com o Unix, o preço dos fontes coloca isto
-fora de questão para a maioria das empresas. Com GNU seria fácil.
-Ainda é possível que não haja uma pessoa competente em disponibilidade,
-mas este problema não será causado por contratos de distribuição. GNU
-não elimina todos os problemas do mundo, somente alguns deles.
-
-<P>
-Enquanto isso, o usuário que não sabe nada sobre computadores necessita
-de ajuda: fazer coisas para eles que eles poderiam facilmente fazer
-eles mesmos mas eles não sabem como.
-
-<P>
-Este tipo de serviço poderia ser fornecido por empresas que vendem
-somente serviços de ajuda e reparos. Se for verdade que os usuários
-preferem gastar dinheiro e obter o produto com serviço, eles também
-estarão dispostos à comprar o serviço tendo obtido o produto de
-graça. As empresas de serviços irão competir em preço e qualidade,
-enquanto que os usuários não estarão amarrados a nenhuma delas em
-particular. Enquanto isso, os usuários que não necessitam do serviço
-poderão usar o programa sem ter que pagar pelo serviço.
-
-<P>
-<STRONG>"Você não pode atingir muitas pessoas sem propaganda,
-e você tem que cobrar pelo programa para pagar por isso".</STRONG>
-
-<P>
-<STRONG>"Não tem sentido anunciar um programa que as pessoas podem
-pegar de graça".</STRONG>
-
-<P>
-Existem várias formas de publicidade gratuita ou muito baratas que
-podem ser usadas para informar os usuários de computadores sobre
-algo como o GNU. Mas pode ser verdade que nós atingiríamos mais
-usuários de computadores com propaganda. Se isto for verdade, uma
-empresa que anuncia o serviço de copiar e enviar GNU por uma taxa
-será bem-sucedido o suficiente para pagar pelos seus anúncios e
-mais. Desta forma, somente os usuários que se beneficiam dos anúncios
-pagam por eles.
-
-<P>
-Pelo outro lado, se muitas pessoas copiarem o GNU dos seus amigos,
-e tais empresas não tiverem sucesso, isto mostra que a propaganda não
-era realmente necessária para popularizar o GNU. Porque os advogados do
-mercado livre não deixam o mercado decidir quanto a isso?
-<a name="r4" href="#f4">(4)</a>
-
-<P>
-<STRONG>"Minha empresa necessita de um sistema operacional proprietário
-para obter uma vantagem competitiva."</STRONG>
-
-<P>
-O GNU irá remover o sistema operacional do escopo da competição. Você
-não será capaz de obter uma vantagem nesta área, mas nenhum dos seus
-competidores será capaz. Você e eles terão que competir em outras
-áreas, e se beneficiarão mutuamente nesta área. Se o seu negócio é
-vender um sistema operacional, você não irá gostar do GNU, mas isto é
-problema seu. Se o seu negócio é outro, GNU pode poupa-lo de ser
-forçado para o negócio caro de vender sistemas operacionais.
-
-<P>
-Eu gostaria de ver o desenvolvimento do GNU suportado por doações
-de várias empresas e usuários, reduzindo o custo para todos.
-<a name="r5" href="#f5">(5)</a>
-
-<P>
-<STRONG>"Os programadores não merecem uma recompensa pela
-sua criatividade?"</STRONG>
-
-<P>
-Se alguma coisa realmente merece uma recompensa, é a sua contribuição
-social. Criatividade pode ser uma contribuição social, mas somente na
-medida em que a sociedade é livre para usufruir dos resultados. Se os
-programadores merecem ser recompensados por criarem programas
-inovadores, da mesma forma eles merecem ser punidos se eles restringem
-o uso destes programas.
-
-<P>
-<STRONG>"Um programador não deveria poder pedir por uma
-recompensa pela sua criatividade?"</STRONG>
-
-<P>
-Não há nada errado em querer pagamento pelo trabalho, ou em
-procurar maximizar a renda de uma pessoa, desde que não sejam
-utilizados meios destrutivos. Mas os meios comuns hoje no campo
-de software são baseados em destruição.
-
-<P>
-Extrair dinheiro dos usuários de um programa restringindo o seu
-uso é destrutivo porque as restrições reduzem a quantidade de vezes
-e de modos em que o programa pode ser utilizado. Isto reduz a quantidade
-de bem-estar que a humanidade deriva do programa. Quando há uma escolha
-deliberada em restringir, as consequências prejudiciais são destruição
-deliberada.
-
-<P>
-O motivo pelo qual um bom cidadão não utiliza tais meios destrutivos
-para se tornar mais rico é porque, se todos fizessem assim, todos
-nós nos tornaríamos mais pobres pela exploração mútua. Isto é ética
-Kantiana, ou a Regra de Ouro. Já que eu não gosto das consequências
-que resultam se todos restringirem a informação, eu tenho que considerar
-errado para alguém fazer isso. Especificamente, o desejo de ser
-recompensado pela minha criatividade não justifica privar o mundo em geral
-de tudo ou parte da minha criatividade.
-
-<P>
-<STRONG>"Os programadores não irão morrer de fome?"</STRONG>
-
-<P>
-Eu poderia responder que ninguém é forçado a ser um programador. A
-maioria de nós não conseguiria nenhum dinheiro pedindo na rua ou fazendo
-caretas. Mas nós não estamos, como resultado, condenados a passar
-nossas vidas pedindo na rua, fazendo caretas e passando fome. Nós
-fazemos outra coisa.
-
-<P>
-Mas esta é a resposta errada porque ela aceita a afirmação implícita
-na questão: que sem a propriedade do software, os programadores não
-tem como receber um centavo. Supõe-se que seja tudo ou nada.
-
-<P>
-O motivo pelo qual os programadores não irão morrer de fome é
-que ainda será possível para eles serem pagos para programar;
-somente não tão bem pagos como o são hoje.
-
-<P>
-Restringir a cópia não é a única base para negócios com software.
-Ela é a mais comum porque é a que traz mais dinheiro. Se ela fosse
-proibida, ou rejeitada pelos consumidores, as empresas de software
-iriam mover suas bases para outras formas de organização que hoje
-são utilizadas menos frequentemente. Existem várias formas de se
-organizar qualquer tipo de negócios.
-
-<P>
-Provavelmente a programação não será tão lucrativa nas novas bases
-como ela é agora. Mas este não é um argumento contra a mudança. Não
-é considerado uma injustiça que caixas de lojas tenham os salários que
-eles tem hoje. Se com os programdores acontecer o mesmo, também não
-será uma injustiça. (Na prática eles ainda ganhariam consideravelmente
-mais do que os caixas.)
-
-<P>
-<STRONG>"As pessoas não tem o direito de controlar como a sua criatividade
-é utilizada?"</STRONG>
-
-<P>
-"Controle sobre o uso das idéias" é na verdade controle sobre as vidas
-das pessoas; e isto em geral torna as vidas das pessoas mais difícil.
-
-<P>
-As pessoas que estudaram a questão da propriedade intelectual
-cuidadosamente (como os advogados) dizem que não existe direito
-intrínseco sobre a propriedade intelectual. Os tipos de suposta
-propriedade intelectual que o governo reconhece foram criados por
-atos específicos de legislação para propósitos específicos.
-
-<P>
-Por exemplo, o sistema de patentes foi criado para encorajar inventores
-a divulgarem os detalhes de suas invenções. Seu propósito foi de
-ajudar à sociedade e não os inventores. Naquela época, o tempo de vida
-de 17 anos de uma patente era curto comparado com a taxa de avanços no
-estado-da-arte. Como patentes são um problema somente entre fabricantes,
-para os quais o custo e o esforço de um contrato de licensa são pequenos
-se comparados com o custo de se montar uma fábrica, a patente não
-causou muito prejuízo. Elas não obstruíram a maioria das pessoas que
-utilizavam produtos patenteados.
+<p>
+   GNU não está no domínio público. Qualquer um terá permissão para 
modificar e
+redistribuir o GNU, mas nenhum distribuidor terá permissão para restringir a
+sua nova redistribuição. Ou seja, não será permitida nenhuma modificação 
<a
+href="/philosophy/categories.html#ProprietarySoftware">proprietária</a>. Eu
+quero ter certeza de que todas as versões do GNU permanecerão livres.</p>
+
+<h3 id="why-help">Por que Muitos Outros Programadores Desejam Ajudar</h3>
+
+<p>
+   Eu encontrei muitos outros programadores que estão excitados quanto ao GNU 
e
+querem ajudar.</p>
+
+<p>
+   Muitos programadores estão descontentes quanto à comercialização de 
software
+de sistema. Ela pode trazê-los dinheiro, mas ela requer que eles se
+considerem em conflito com outros programadores de maneira geral em vez de
+considerá-los como camaradas. O ato fundamental da amizade entre
+programadores é o compartilhamento de programas; acordos comerciais usados
+hoje em dia tipicamente proíbem programadores de  se tratarem uns aos outros
+como amigos. O comprador de software tem que escolher entre a amizade ou
+obeder à lei. Naturalmente, muitos decidem que a amizade é mais
+importante. Mas aqueles que acreditam na lei frequentemente não se sentem à
+vontade com nenhuma das escolhas. Eles se tornam cínicos e passam a
+considerar que a programação é apenas uma maneira de ganhar dinheiro.</p>
+
+<p>
+   Trabalhando com e usando o GNU em vez de programas proprietários, nós
+podemos ser hospitaleiros para todos e obedecer a lei. Além disso, GNU serve
+como um exemplo para inspirar e um chamariz para trazer outros para se
+juntarem a nós e compartilhar programas. Isto pode nos dar um sentimento de
+harmonia que é impossível se nós usarmos software que não seja livre.  Para
+aproximadamente metade dos programadores com quem eu falo, esta é uma
+imporante alegria que dinheiro não pode substituir.</p>
+
+<h3 id="contribute">Como Você Pode Contribuir</h3>
+
+<p>
+   Eu estou pedindo aos fabricantes de computadores por doações de máquinas 
e
+dinheiro. Eu estou pedindo às pessoas por doações de programas e de
+trabalho.</p>
+
+<p>
+   Uma consequência que você pode esperar se você doar máquinas é que o 
GNU irá
+rodar nelas mais cedo. As máquinas devem ser sistemas completos, prontos
+para uso, e aprovadas para utilização em áreas residenciais, e não devem
+necessitar de sistemas sofisticados de refrigeração ou energia.</p>
+
+<p>
+   Eu encontrei muitos programadores dispostos a contribuir em tempo parcial
+com o GNU. Para a maioria dos projetos, este trabalho distribuído em tempo
+parcial seria bem difícil de coordenar; as partes escritas independentes uma
+das outras não funcionariam juntas. Mas para a tarefa em particular de
+substituir o Unix, este problema não existe. Um sistema Unix completo contém
+centenas de programas utilitários, cada um documentado separadamente. A
+maiora das especificações de interface são garantidas pela compatibilidade
+com o Unix. Se cada contribuidor puder escrever um substituto compatível
+para um único utilitário do Unix, e conseguir que ele trabalhe corretamente
+no lugar do original em um sistema Unix, então estes utilitários irão
+funcionar corretamente quando colocados juntos. Mesmo contanto que a Lei de
+Murphy crie alguns problemas inesperados, juntar estes componentes será um
+trabalho viável. (O kernel irá necessitar comunicação mais próxima e será
+trabalhado por um grupo pequeno e coeso.)</p>
+
+<p>
+   Se eu receber doações de dinheiro, eu poderei contratar algumas pessoas em
+tempo integral ou parcial. O salário não será alto para os padrões da
+indústria, mas eu estou procurando por pessoas para as quais construir um
+espírito de comunidade seja tão importante quanto ganhar dinheiro. Eu vejo
+esta como uma maneira de habilitar pessoas dedicadas a focar as suas
+energias totalmente no trabalho no GNU, sem que elas necessitem de uma outra
+maneira de ganhar a vida.</p>
+
+<h3 id="benefit">Por que Todos os Usuários de Computadores Serão 
Beneficiados</h3>
+
+<p>
+   Uma vez que o GNU esteja pronto, todos poderão obter um bom software de
+sistema gratuitamente, assim como o ar.<a href="#f2">(2)</a></p>
+
+<p>
+   Isto significa muito mais do que simplesmente que todos economisarão o 
valor
+de uma licença do Unix. Isto significa que muita duplicação de programação
+de sistemas será evitada. Este esforço poderá ser utilizado em avançar o
+estado-da-arte.</p>
+
+<p>
+   O código-fonte completo do sistema estará disponível para todos. Como
+resultado, um usuário que necessite de modificações no sistema será sempre
+livre para realiza-las ele mesmo, ou para contratar qualquer programador
+disponível ou empresa para realiza-las. Os usuários não estarão mais à 
mercê
+do programador ou empresa que é dono dos fontes e é o único que pode
+realizar mudanças.</p>
+
+<p>
+   Escolas poderão fornecer um ambiente educacional muito mais produtivo
+encorajando todos os estudantes a estudar e aperfeiçoar o código do
+sistema. O Laboratório de Computadores de Harvard tinha como política não
+instalar nenhum programa se os seus fontes não estivessem disponíveis ao
+público, e esta posição foi sustentada quando o laboratório se recusou a
+instalar certos programas. Eu fui bastante inspirado por eles.</p>
+
+<p>
+   Finalmente, o overhead de localizar o dono do software de sistema e o que se
+pode ou não se pode fazer com ele será aliviado.</p>
+
+<p>
+   Contratos que fazem as pessoas pagarem pelo uso de um programa, incluindo o
+licensiamento de cópias, sempre trazem um custo tremendo para a sociedade
+devido aos mecanismos obscuros necessários para se determinar quanto (ou
+seja, por quais programas) uma pessoa tem que pagar. E somente a polícia do
+estado tem poder para fazer com que todos obedeçam esses mecanismos. Imagine
+uma estação espacial onde o ar tem que ser fabricado a um custo muito alto:
+cobrar cada "respirador" por cada inspiração pode ser justo, mas usar a
+máscara de gás com o medidor todo dia e toda noite seria intolerável mesmo
+para os que pudessem pagar a taxa do ar. E presença de câmeras de TV por
+todo lado para verificar se alguém tirar a máscara é ultrajante. É melhor
+manter a fábrica de ar com uma taxa por pessoa e eliminar as máscaras.</p>
+
+<p>
+   Copiar todo ou parte de um programa é tão natural para um programador 
quanto
+respirar, e tão produtivo quanto. Isto tem que ser livre.</p>
+
+<h3 id="rebutted-objections">Algumas Objeções Facilmente Refutadas aos 
Objetivos do GNU</h3>
+
+<p id="support">
+<strong>“Ninguém vai utiliza-lo se for gratuito, porque isto significa que
+não se pode contar com nenhum suporte.”</strong></p>
+
+<p>
+<strong>“Você tem que cobrar pelo programa para pagar pelo
+suporte.”</strong></p>
+
+<p>
+   Se as pessoas puderem em vez disso pagar pelo GNU mais pelos serviços em 
vez
+de obter o GNU sem o serviço, uma empresa cujo objetivo seja somente
+fornecer serviços para as pessoas que obteram o GNU gratuitamente será
+rentável.<a href="#f3">(3)</a></p>
+
+<p>
+   Nós temos que diferenciar entre o suporte na forma de verdadeiro trabalho 
de
+programação e simples ajuda. O primeiro é algo que ninguém pode realmente
+contar em receber do vendedor de software. Se o seu problema não é o mesmo
+de muitas outras pessoas, o vendedor irá ignora-lo.</p>
+
+<p>
+   Se o seu negócio necessita contar com suporte, a única garantia é ter 
todos
+os fontes e ferramentas necessários. Então você pode contratar qualquer
+pessoa disponível para resolver o seu problema; você não depende de nenhum
+indivíduo. Com o Unix, o preço dos fontes coloca isto fora de questão para a
+maioria das empresas. Com GNU seria fácil. Ainda é possível que não haja 
uma
+pessoa competente em disponibilidade, mas este problema não será causado por
+contratos de distribuição. GNU não elimina todos os problemas do mundo,
+somente alguns deles.</p>
+
+<p>
+   Enquanto isso, o usuário que não sabe nada sobre computadores necessita de
+ajuda: fazer coisas para eles que eles poderiam facilmente fazer eles mesmos
+mas eles não sabem como.</p>
+
+<p>
+   Este tipo de serviço poderia ser fornecido por empresas que vendem somente
+serviços de ajuda e reparos. Se for verdade que os usuários preferem gastar
+dinheiro e obter o produto com serviço, eles também estarão dispostos à
+comprar o serviço tendo obtido o produto de graça. As empresas de serviços
+irão competir em preço e qualidade, enquanto que os usuários não estarão
+amarrados a nenhuma delas em particular. Enquanto isso, os usuários que não
+necessitam do serviço poderão usar o programa sem ter que pagar pelo
+serviço.</p>
+
+<p id="advertising">
+<strong>“Você não pode atingir muitas pessoas sem propaganda, e você tem 
que
+cobrar pelo programa para pagar por isso.”</strong></p>
+
+<p>
+<strong>“Não tem sentido anunciar um programa que as pessoas podem pegar de
+graça.”</strong></p>
+
+<p>
+   Existem várias formas de publicidade gratuita ou muito baratas que podem 
ser
+usadas para informar os usuários de computadores sobre algo como o GNU. Mas
+pode ser verdade que nós atingiríamos mais usuários de computadores com
+propaganda. Se isto for verdade, uma empresa que anuncia o serviço de copiar
+e enviar GNU por uma taxa será bem-sucedido o suficiente para pagar pelos
+seus anúncios e mais. Desta forma, somente os usuários que se beneficiam dos
+anúncios pagam por eles.</p>
+
+<p>
+   Pelo outro lado, se muitas pessoas copiarem o GNU dos seus amigos, e tais
+empresas não tiverem sucesso, isto mostra que a propaganda não era realmente
+necessária para popularizar o GNU. Porque os advogados do mercado livre não
+deixam o mercado decidir quanto a isso?<a href="#f4">(4)</a></p>
+
+<p id="competitive">
+<strong>“Minha empresa necessita de um sistema operacional proprietário para
+obter uma vantagem competitiva.”</strong></p>
+
+<p>
+   O GNU irá remover o sistema operacional do escopo da competição. Você 
não
+será capaz de obter uma vantagem nesta área, mas nenhum dos seus
+competidores será capaz. Você e eles terão que competir em outras áreas, e
+se beneficiarão mutuamente nesta área. Se o seu negócio é vender um sistema
+operacional, você não irá gostar do GNU, mas isto é problema seu. Se o seu
+negócio é outro, GNU pode poupa-lo de ser forçado para o negócio caro de
+vender sistemas operacionais.</p>
+
+<p>
+   Eu gostaria de ver o desenvolvimento do GNU suportado por doações de 
várias
+empresas e usuários, reduzindo o custo para todos.<a href="#f5">(5)</a></p>
+
+<p id="deserve">
+<strong>“Os programadores não merecem uma recompensa pela sua
+criatividade?”</strong></p>
+
+<p>
+   Se alguma coisa realmente merece uma recompensa, é a sua contribuição
+social. Criatividade pode ser uma contribuição social, mas somente na medida
+em que a sociedade é livre para usufruir dos resultados. Se os programadores
+merecem ser recompensados por criarem programas inovadores, da mesma forma
+eles merecem ser punidos se eles restringem o uso destes programas.</p>
+
+<p id="reward">
+<strong>“Um programador não deveria poder pedir por uma recompensa pela sua
+criatividade?”</strong></p>
+
+<p>
+   Não há nada errado em querer pagamento pelo trabalho, ou em procurar
+maximizar a renda de uma pessoa, desde que não sejam utilizados meios
+destrutivos. Mas os meios comuns hoje no campo de software são baseados em
+destruição.</p>
+
+<p>
+   Extrair dinheiro dos usuários de um programa restringindo o seu uso é
+destrutivo porque as restrições reduzem a quantidade de vezes e de modos em
+que o programa pode ser utilizado. Isto reduz a quantidade de bem-estar que
+a humanidade deriva do programa. Quando há uma escolha deliberada em
+restringir, as consequências prejudiciais são destruição deliberada.</p>
+
+<p>
+   O motivo pelo qual um bom cidadão não utiliza tais meios destrutivos para 
se
+tornar mais rico é porque, se todos fizessem assim, todos nós nos
+tornaríamos mais pobres pela exploração mútua. Isto é ética Kantiana, ou 
a
+Regra de Ouro. Já que eu não gosto das consequências que resultam se todos
+restringirem a informação, eu tenho que considerar errado para alguém fazer
+isso. Especificamente, o desejo de ser recompensado pela minha criatividade
+não justifica privar o mundo em geral de tudo ou parte da minha
+criatividade.</p>
+
+<p id="starve">
+<strong>“Os programadores não irão morrer de fome?”</strong></p>
+
+<p>
+   Eu poderia responder que ninguém é forçado a ser um programador. A 
maioria
+de nós não conseguiria nenhum dinheiro pedindo na rua ou fazendo
+caretas. Mas nós não estamos, como resultado, condenados a passar nossas
+vidas pedindo na rua, fazendo caretas e passando fome. Nós fazemos outra
+coisa.</p>
+
+<p>
+   Mas esta é a resposta errada porque ela aceita a afirmação implícita na
+questão: que sem a propriedade do software, os programadores não tem como
+receber um centavo. Supõe-se que seja tudo ou nada.</p>
+
+<p>
+   O motivo pelo qual os programadores não irão morrer de fome é que ainda 
será
+possível para eles serem pagos para programar; somente não tão bem pagos
+como o são hoje.</p>
+
+<p>
+   Restringir a cópia não é a única base para negócios com software. Ela 
é a
+mais comum porque é a que traz mais dinheiro. Se ela fosse proibida, ou
+rejeitada pelos consumidores, as empresas de software iriam mover suas bases
+para outras formas de organização que hoje são utilizadas menos
+frequentemente. Existem várias formas de se organizar qualquer tipo de
+negócios.</p>
+
+<p>
+   Provavelmente a programação não será tão lucrativa nas novas bases 
como ela
+é agora. Mas este não é um argumento contra a mudança. Não é considerado 
uma
+injustiça que caixas de lojas tenham os salários que eles tem hoje. Se com
+os programdores acontecer o mesmo, também não será uma injustiça. (Na
+prática eles ainda ganhariam consideravelmente mais do que os caixas.)</p>
+
+<p id="right-to-control">
+<strong>“As pessoas não tem o direito de controlar como a sua criatividade 
é
+utilizada?”</strong></p>
+
+<p>
+“Controle sobre o uso das idéias” é na verdade controle sobre as vidas 
das
+pessoas; e isto em geral torna as vidas das pessoas mais difícil.</p>
+
+<p>
+   As pessoas que estudaram a questão da propriedade intelectual 
cuidadosamente
+(como os advogados) dizem que não existe direito intrínseco sobre a
+propriedade intelectual. Os tipos de suposta propriedade intelectual que o
+governo reconhece foram criados por atos específicos de legislação para
+propósitos específicos.</p>
+
+<p>
+   Por exemplo, o sistema de patentes foi criado para encorajar inventores a
+divulgarem os detalhes de suas invenções. Seu propósito foi de ajudar à
+sociedade e não os inventores. Naquela época, o tempo de vida de 17 anos de
+uma patente era curto comparado com a taxa de avanços no
+estado-da-arte. Como patentes são um problema somente entre fabricantes,
+para os quais o custo e o esforço de um contrato de licença são pequenos se
+comparados com o custo de se montar uma fábrica, a patente não causou muito
+prejuízo. Elas não obstruíram a maioria das pessoas que utilizavam produtos
+patenteados.</p>
 
-<P>
-A idéia de copyright não existia nos tempos antigos, quando os autores
+<p>
+   A idéia de copyright não existia nos tempos antigos, quando os autores
 frequentemente copiavam outros autores extensamente em trabalhos de
-não-ficção. Esta prática era útil, e era a única maneira pela qual o
-trabalho de muitos autores poderia ter sobrevivido pelo menos em parte.
-O sistema de copyright foi criado expressamente com o propósito de
-encorajar a autoria. No domínio para a qual ele foi inventado -- livros
-que só podiam ser copiados economicamente apenas pela prensa de uma gráfica
--- ele causou poucos danos, e não obstruíu a maioria das pessoas que
-liam os livros.
-
-<P>
-Todos os direitos de propriedade intelectual são apenas licensas
-concedidas pela sociedade porque se pensava, corretamente ou não, que
-a sociedade como um todo se beneficiaria da concessão. Mas, em qualquer
-situação em particular, temos que perguntar: nós estamos realmente
-melhor concedendo esta licensa? Que tipo de atos nós estamos autorizando
-uma pessoa a cometer?
-
-<P>
-A situação dos programas hoje é bastante diferente daquela dos livros
-um século atrás. O fato de que o modo mais fácil de copiar um programa
-é de um vizinho para o outro, o fato de que um programa tem tanto
-código fonte quanto código objeto que são distintos, e o fato de que
-um programa é utilizado em vez de lido e apreciado, se combinam para
-criar uma situação em que uma pessoa que faz valer um copyright está
-prejudicando a sociedade como um todo tanto material quanto espiritualmente;
-esta pessoa não deveria fazer isso apesar ou mesmo que a lei permita que
-ela faça.
-
-<P>
-<STRONG>"Competição faz com que as coisas sejam feitas melhor."</STRONG>
-
-<P>
-O paradigma da competição é uma corrida: recompensando o vencedor,
-nós encorajamos todos a correr mais rápido. Quando o capitalismo
-realmente funciona deste modo, ele faz um bom trabalho; mas os defensores
-estão errados em assimir que as coisas sempre funcionam desta forma.
-Se os corredores se esquecem do porque a recompensa ser oferecida e buscarem
-vencer, não importa como, eles podem encontrar outras estratégias -- como,
-por exemplo, atacar os outros corredores. Se os corredores se envolverem
-em uma luta corpo-a-corpo, todos eles chegarão mais tarde.
-
-<P>
-Software proprietário e secreto é o equivalente moral aos corredores
-em uma luta corpo-a-corpo. É triste dizer, mas o único juiz que nós
-conseguimos não parece se opor às lutas; ele somente as regula ("para
-cada 10 metros, você pode disparar um tiro"). Ele na verdade deveria
-encerrar com as lutas, e penalizar os corredores que tentarem lutar.
-
-<P>
-<STRONG>"Não irão todos parar de programar sem um incentivo
-monetário?"</STRONG>
-
-<P>
-Na verdade, muitas pessoas irão programar sem absolutamente nenhum
-incentivo monetário. A programação excerce uma fascinação incrível
-para algumas pessoas, geralmente as pessoas que são melhores nisso.
-Não há falta de músicos profissionais que se mantém na carreira mesmo
-quando não há esperança de se ganhar a vida desta forma.
-
-<P>
-Mas na verdade esta questão, apesar de ser feita frequentemente, não
-é adequada para a situação. Não se deixará de pagar para os programadores,
-apenas se pagará menos. Então a questão é, alguém irá programar com
-um incentivo monetário reduzido? Minha experiência mostra que sim.
-
-<P>
-Por mais de 10 anos, muitos dos melhores programadores do mundo trabalharam
-no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT por menos dinheiro
-que eles poderiam receber em qualquer outro lugar. Eles receberam
-vários tipos de recompensas não-financeiras: fama e reconhecimento,
-por exemplo. E criatividade também é um entretenimento, uma recompensa
-em si mesma.
-
-<P>
-Então a maioria deles saiu quando recebeu uma chance de fazer o
-mesmo trabalho interessante recebendo bastante dinheiro.
-
-<P>
-Os fatos mostram que as pessoas irão programador por outros
-motivos além de ficarem ricas; mas se for dada uma chance para além disso
-ganharem muito dinheiro, elas irão aceitar e pedir por isso. Organizações
-que pagam pouco se comparam fracamente com organizações que pagam bem,
-mas elas não tem que se realizar seu trabalho de maneira ruim se as
-organizações que pagam bem forem banidas.
-  
-<P> 
-<STRONG>"Nós necessitamos de programadores desesperadamente. Se eles
-exigem que nós paremos de ajudar nossos semelhantes, nós temos que
-obedecer."</STRONG>
-
-<P>
-Você nunca está tão desesperado que você tenha que atender a este tipo
-de exigência. Lembre-se: milhões para a defesa, mas nenhum centavo como
-tributo!
-
-<P>
-<STRONG>"Os programadores tem que ganhar a vida de algum jeito."</STRONG>
-
-<P>
-Avaliando superficialmente, isto é verdade. Entretanto, existem muitas
-maneiras pelas quais um programador pode ganhar a vida sem vender o
-direito de uso de um programa. Este modo é comum hoje porque ele traz
-aos programadores e aos homens de negócios o máximo em dinheiro, não
-porque é o único modo de se ganhar a vida. É fácil encontrar outros
-modos de ganhar a vida se você deseja encontra-los. Eis alguns exemplos.
-
-<P>
-Um fabricante lançando um novo computador irá pagar pelo porte do
-sistema operacional para o novo hardware.
-
-<P>
-A venda de serviços de treinamento, ajuda e manutenção também poderia
-empregar os programadores.
-
-<P>
-Pessoas com novas idéias poderiam distribuir programas como freeware,
-pedindo por doações de usuários satisfeitos, ou vendendo serviços de
-ajuda [no uso do software]. Eu encontrei pessoas que já trabalham desta
-forma com sucesso.
-
-<P>
-Usuários com necessidades parecidas podem formar grupos de usuários,
-e pagar anuidades. O grupo poderia contratar empresas de programação
-para escrever programas que os membros do grupo desejariam usar.
-
-<P>
-Todos os tipos de desenvolvimento podem ser financiados com um
-Imposto do Software:
-
-<P>
-Suponha que todos os que compram um computador tenham que pagar X por
-cento do preço como um imposto do software. O governo daria este
-dinheiro a uma agência como a NSF para gastar em desenvolvimento
-de software.
-
-<P>
-Mas, se um comprador de computadores realizar uma doação para o
-desenvolvimento de software por conta própria, ele pode abater esta
-doação do imposto. Ele pode doar para o projeto que ele escolher --
-frequentemente escolhido porque ele pretende utilizar os resultados
-no final. Ele pode ter um crédito por qualquer doação até o total
-do imposto que ele teria que pagar.
-
-<P>
-O percentual do imposto poderia ser decidido por voto dos pagadores
-do imposto, proporcionalmente à quantidade de dinheiro sobre a qual
-eles serão taxados.
-
-<P>
-As consequências:
-
-<UL>
-<LI>A comunidade de usuários de computadores suportaria o desenvolvimento
-de software.
-<LI>Esta comunidade decidiria qual nível de suporte é necessário.
-<LI>Usuários preocupados com quais projetos a sua parcela é gasta poderiam
-escolher por eles mesmos.
-</UL>
-<P>
-À longo prazo, tornar os programas livres é um passo adiante na direção
-do mundo pós-escassez, onde ninguém terá que trabalhar duro somente
-para ganhar a vida. As pessoas serão livres para se dedicarem às atividades
-que são agradáveis, como programação, depois de gastar as 10 horas semanais
-de trabalho obrigatórias em atividades que são necessárias, como
-legislação, aconselhamento de famílias, reparo de robôs e prospecção
-de asteróides. Eles não terão necessidade de ganhar a vida programando.
-
-<P>
-Nós já reduzimos bastante a quantidade de trabalho que a sociedade
-como um todo tem que realizar para a sua própria produtividade, mas
-somente um pouco disso se transformou em lazer para os trabalhadores
-porque muita atividade não-produtiva é necessária para se acompanhar
-a atividade produtiva. As principais causas disso são burocracia e
-medidas bitoladas contra a competição. O software livre irá reduzir
-grandemente estes desperdícios na área de produção de software. Nós
-temos que fazer isso, para que os ganhos técnicos em produtividade
-sejam transformados em menos trabalho para nós.
-<P>
-
-<HR>
-<H4>Notas de rodapé</H4>
-
-   <a name="f1" href="#r1">(1)</a>
-A escolha de palavras aqui foi descuidada. A intenção era de que ninguém
-teria que pagar pela *permissão* para usar o sistema GNU. Mas as
-palavras não deixam isso claro, e as pessoas frequentemente interpretam
-que elas significam que as cópias do GNU tem sempre que serem distribuídas
-gratuitamente ou por um valor simbólico. Esta nunca foi a intenção;
-posteriormente, o manifesto menciona a possibilidade das empresas
-fornecerem o serviço de distribuição objetivando o lucro. Subsequentemente
-eu aprendi a distinguir cuidadosamente entre "free" no sentido de
-liberdade e "free" no sentido de preço. O Software Livre (Free Software)
-é o software que os usuários tem a liberdade distribuir e modificar.
-Alguns usuários podem obter cópias sem custo, enquanto que outros podem
-pagar para receber cópias -- e se a receita ajuda a aperfeiçoar o
-software, melhor ainda. O mais importante é que qualquer um que tenha
-uma cópia tenha a liberdade de cooperar com outras pessoas utilizando
-o software.
-
-<P>
-   <a name="f2" href="#r2">(2)</a>
-Este é outro lugar onde eu falhei em distinguir entre os dois significados
-de "free". A afirmação como está escrita não é falsa -- você pode obter
-cópias do GNU gratuitamente, dos seus amigos ou da Internet. Mas a afirmação
-sugere a idéia errada.
-
-<P>
-   <a name="f3" href="#r3">(3)</a>
-Várias dessas empresas existem hoje.
-
-<P>
-   <a name="f4" href="#r4">(4)</a>
-A Fundação Para o Software Livre levanta a maior parte dos seus fundos
-do serviço de distribuição, apesar dela ser uma instituição de caridade
-em vez de uma empresa. Se *ninguém* escolher obter as cópias
-<A HREF="/order/order.html">comprando</a>
-da própria FSF, ela será incapaz de realizar o seu trabalho. Mas isto
-não significa que restrições proprietárias são justificadas para
-forçar cada usuário a pagar. Se uma pequena fração de todos os usuários
-fizerem o seu pedido para a FSF, isto será suficiente para manter a
-FSF operacional. Por isso nós pedimos aos usuários para nos apoiarem
-desta forma. Você fez a sua parte?
-
-<P>
-   <a name="f5" href="#r5">(5)</a>
-Um grupo de fabricantes de computadores recentemente ofereceu fundos
-para a manutenção do Compilador C do GNU.
-
-<HR>
-
-<H4><A HREF="/philosophy/philosophy.html">Outros textos para ler</A></H4>
-
-<HR>
-
-Retorna à <A HREF="/home.html">Página Inicial do GNU</A>.
-<P>
-Por favor envie dúvidas ou questões sobre FSF e/ou GNU para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-Há também <A HREF="/contact/">outros meios de contactar</A>
-a FSF.
-<P>
-Por favor envie comentários sobre estas páginas web para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-envie outras questões para 
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-<P>
-Nota de Copyright no início deste documento.<BR>
-Free Software Foundation, Inc.,
-51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA  02110,  USA
-<P>
-Atualizado:
-<!-- hhmts start -->
-21 Jan 2001 fsl
-<!-- hhmts end -->
-<P>
-Traduzido por:
-Fernando Lozano <A href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>
-<HR>
-</BODY>
-</HTML>
+não-ficção. Esta prática era útil, e era a única maneira pela qual o
+trabalho de muitos autores poderia ter sobrevivido pelo menos em parte. O
+sistema de copyright foi criado expressamente com o propósito de encorajar a
+autoria. No domínio para a qual ele foi inventado — livros que só podiam 
ser
+copiados economicamente apenas pela prensa de uma gráfica — ele causou
+poucos danos, e não obstruíu a maioria das pessoas que liam os livros.</p>
+
+<p>
+   Todos os direitos de propriedade intelectual são apenas licenças 
concedidas
+pela sociedade porque se pensava, corretamente ou não, que a sociedade como
+um todo se beneficiaria da concessão. Mas, em qualquer situação em
+particular, temos que perguntar: nós estamos realmente melhor concedendo
+esta licença? Que tipo de atos nós estamos autorizando uma pessoa a 
cometer?</p>
+
+<p>
+   A situação dos programas hoje é bastante diferente daquela dos livros um
+século atrás. O fato de que o modo mais fácil de copiar um programa é de um
+vizinho para o outro, o fato de que um programa tem tanto código fonte
+quanto código objeto que são distintos, e o fato de que um programa é
+utilizado em vez de lido e apreciado, se combinam para criar uma situação em
+que uma pessoa que faz valer um copyright está prejudicando a sociedade como
+um todo tanto material quanto espiritualmente; esta pessoa não deveria fazer
+isso apesar ou mesmo que a lei permita que ela faça.</p>
+
+<p id="competition">
+<strong>“Competição faz com que as coisas sejam feitas 
melhor.”</strong></p>
+
+<p>
+   O paradigma da competição é uma corrida: recompensando o vencedor, nós
+encorajamos todos a correr mais rápido. Quando o capitalismo realmente
+funciona deste modo, ele faz um bom trabalho; mas os defensores estão
+errados em assimir que as coisas sempre funcionam desta forma. Se os
+corredores se esquecem do porque a recompensa ser oferecida e buscarem
+vencer, não importa como, eles podem encontrar outras estratégias — como,
+por exemplo, atacar os outros corredores. Se os corredores se envolverem em
+uma luta corpo-a-corpo, todos eles chegarão mais tarde.</p>
+
+<p>
+   Software proprietário e secreto é o equivalente moral aos corredores em 
uma
+luta corpo-a-corpo. É triste dizer, mas o único juiz que nós conseguimos 
não
+parece se opor às lutas; ele somente as regula (“para cada 10 metros, você
+pode disparar um tiro”). Ele na verdade deveria encerrar com as lutas, e
+penalizar os corredores que tentarem lutar.</p>
+
+<p id="stop-programming">
+<strong>“Não irão todos parar de programar sem um incentivo
+monetário?”</strong></p>
+
+<p>
+   Na verdade, muitas pessoas irão programar sem absolutamente nenhum 
incentivo
+monetário. A programação excerce uma fascinação incrível para algumas
+pessoas, geralmente as pessoas que são melhores nisso. Não há falta de
+músicos profissionais que se mantém na carreira mesmo quando não há
+esperança de se ganhar a vida desta forma.</p>
+
+<p>
+   Mas na verdade esta questão, apesar de ser feita frequentemente, não é
+adequada para a situação. Não se deixará de pagar para os programadores,
+apenas se pagará menos. Então a questão é, alguém irá programar com um
+incentivo monetário reduzido? Minha experiência mostra que sim.</p>
+
+<p>
+   Por mais de 10 anos, muitos dos melhores programadores do mundo trabalharam
+no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT por menos dinheiro que eles
+poderiam receber em qualquer outro lugar. Eles receberam vários tipos de
+recompensas não-financeiras: fama e reconhecimento, por exemplo. E
+criatividade também é um entretenimento, uma recompensa em si mesma.</p>
+
+<p>
+   Então a maioria deles saiu quando recebeu uma chance de fazer o mesmo
+trabalho interessante recebendo bastante dinheiro.</p>
+
+<p>
+   Os fatos mostram que as pessoas irão programador por outros motivos além 
de
+ficarem ricas; mas se for dada uma chance para além disso ganharem muito
+dinheiro, elas irão aceitar e pedir por isso. Organizações que pagam pouco
+se comparam fracamente com organizações que pagam bem, mas elas não tem que
+se realizar seu trabalho de maneira ruim se as organizações que pagam bem
+forem banidas.</p>
+
+<p id="desperate">
+<strong>“Nós necessitamos de programadores desesperadamente. Se eles exigem
+que nós paremos de ajudar nossos semelhantes, nós temos que
+obedecer.”</strong></p>
+
+<p>
+   Você nunca está tão desesperado que você tenha que atender a este tipo 
de
+exigência. Lembre-se: milhões para a defesa, mas nenhum centavo como
+tributo!</p>
+
+<p id="living">
+<strong>“Os programadores tem que ganhar a vida de algum 
jeito.”</strong></p>
+
+<p>
+   Avaliando superficialmente, isto é verdade. Entretanto, existem muitas
+maneiras pelas quais um programador pode ganhar a vida sem vender o direito
+de uso de um programa. Este modo é comum hoje porque ele traz aos
+programadores e aos homens de negócios o máximo em dinheiro, não porque é o
+único modo de se ganhar a vida. É fácil encontrar outros modos de ganhar a
+vida se você deseja encontra-los. Eis alguns exemplos.</p>
+
+<p>
+   Um fabricante lançando um novo computador irá pagar pelo porte do sistema
+operacional para o novo hardware.</p>
+
+<p>
+   A venda de serviços de treinamento, ajuda e manutenção também poderia
+empregar os programadores.</p>
+
+<p>
+   Pessoas com novas idéias poderiam distribuir programas como freeware,
+pedindo por doações de usuários satisfeitos, ou vendendo serviços de ajuda
+[no uso do software]. Eu encontrei pessoas que já trabalham desta forma com
+sucesso.</p>
+
+<p>
+   Usuários com necessidades parecidas podem formar grupos de usuários, e 
pagar
+anuidades. O grupo poderia contratar empresas de programação para escrever
+programas que os membros do grupo desejariam usar.</p>
+
+<p>
+   Todos os tipos de desenvolvimento podem ser financiados com um Imposto do
+Software:</p>
+
+<p>
+     Suponha que todos os que compram um computador tenham que pagar X por 
cento
+do preço como um imposto do software. O governo daria este dinheiro a uma
+agência como a NSF para gastar em desenvolvimento de software.</p>
+
+<p>
+     Mas, se um comprador de computadores realizar uma doação para o
+desenvolvimento de software por conta própria, ele pode abater esta doação
+do imposto. Ele pode doar para o projeto que ele escolher — frequentemente
+escolhido porque ele pretende utilizar os resultados no final. Ele pode ter
+um crédito por qualquer doação até o total do imposto que ele teria que
+pagar.</p>
+
+<p>
+     O percentual do imposto poderia ser decidido por voto dos pagadores do
+imposto, proporcionalmente à quantidade de dinheiro sobre a qual eles serão
+taxados.</p>
+
+<p>
+     As consequências:</p>
+
+<ul>
+<li>A comunidade de usuários de computadores suportaria o desenvolvimento de
+software.</li>
+<li>Esta comunidade decidiria qual nível de suporte é necessário.</li>
+<li>Usuários preocupados com quais projetos a sua parcela é gasta poderiam
+escolher por eles mesmos.</li>
+</ul>
+<p>
+   À longo prazo, tornar os programas livres é um passo adiante na direção 
do
+mundo pós-escassez, onde ninguém terá que trabalhar duro somente para ganhar
+a vida. As pessoas serão livres para se dedicarem às atividades que são
+agradáveis, como programação, depois de gastar as 10 horas semanais de
+trabalho obrigatórias em atividades que são necessárias, como legislação,
+aconselhamento de famílias, reparo de robôs e prospecção de asteróides. 
Eles
+não terão necessidade de ganhar a vida programando.</p>
+
+<p>
+   Nós já reduzimos bastante a quantidade de trabalho que a sociedade como um
+todo tem que realizar para a sua própria produtividade, mas somente um pouco
+disso se transformou em lazer para os trabalhadores porque muita atividade
+não-produtiva é necessária para se acompanhar a atividade produtiva. As
+principais causas disso são burocracia e medidas bitoladas contra a
+competição. O software livre irá reduzir grandemente estes desperdícios na
+área de produção de software. Nós temos que fazer isso, para que os ganhos
+técnicos em produtividade sejam transformados em menos trabalho para nós.</p>
+
+
+<h3 id="footnotes">Notas de rodapé</h3>
+
+<!-- The anchors do not match the actual footnote numbers because of
+     revisions over time.  And if a new footnote is added, the references
+     to existing footnotes that follow the new one must be changed.  -->
+<ol>
+<li id="f1">A escolha de palavras aqui foi descuidada. A intenção era de que 
ninguém
+teria que pagar pela <b>permissão</b> para usar o sistema GNU. Mas as
+palavras não deixam isso claro, e as pessoas frequentemente interpretam que
+elas significam que as cópias do GNU tem sempre que serem distribuídas
+gratuitamente ou por um valor simbólico. Esta nunca foi a intenção;
+posteriormente, o manifesto menciona a possibilidade das empresas fornecerem
+o serviço de distribuição objetivando o lucro. Subsequentemente eu aprendi a
+distinguir cuidadosamente entre <cite>free</cite> no sentido de liberdade e
+<cite>free</cite> no sentido de preço. O Software Livre <cite>(Free
+Software)</cite> é o software que os usuários tem a liberdade distribuir e
+modificar. Alguns usuários podem obter cópias sem custo, enquanto que outros
+podem pagar para receber cópias — e se a receita ajuda a aperfeiçoar o
+software, melhor ainda. O mais importante é que qualquer um que tenha uma
+cópia tenha a liberdade de cooperar com outras pessoas utilizando o
+software.</li>
+
+<li id="f2">Este é outro lugar onde eu falhei em distinguir entre os dois 
significados
+de <cite>free</cite>. A afirmação como está escrita não é falsa — você 
pode
+obter cópias do GNU gratuitamente, dos seus amigos ou da Internet. Mas a
+afirmação sugere a idéia errada.</li>
+
+<li id="f3">Várias dessas empresas existem hoje.</li>
+
+<li id="f4">Apesar dela ser uma instituição de caridade em vez de uma 
empresa, a
+Fundação Para o Software Livre por dez anos levantou a maior parte dos seus
+fundos de seu serviço de distribuição. Você pode <a
+href="/order/order.html">comprar itens do FSF</a> para apoiar a sua
+actividade.
+</li>
+
+<li id="f5">Um grupo de fabricantes de computadores ofereceu fundos por volta 
de 1991
+para a manutenção do Compilador C do GNU.</li>
+
+</ol>
+
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
+
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<!-- Regarding copyright, in general, standalone pages (as opposed to
+     files generated as part of manuals) on the GNU web server should
+     be under CC BY-ND 3.0 US.  Please do NOT change or remove this
+     without talking with the webmasters or licensing team first.
+     Please make sure the copyright date is consistent with the
+     document.  For web pages, it is ok to list just the latest year the
+     document was modified, or published.
+     
+     If you wish to list earlier years, that is ok too.
+     Either "2001, 2002, 2003" or "2001-2003" are ok for specifying
+     years, as long as each year in the range is in fact a copyrightable
+     year, i.e., a year in which the document was published (including
+     being publicly visible on the web or in a revision control system).
+     
+     There is more detail about copyright years in the GNU Maintainers
+     Information document, www.gnu.org/prep/maintain. -->
+<p>Copyright &copy; 1985, 1993 Free Software Foundation, Inc.</p>
+
+<p>
+A cópia fiel e a distribuição deste artigo completo é permitida em qualquer
+meio, desde que esta nota seja preservada e o distribuidor garanta aos
+recipientes permissão para nova redistribuição comopermitido por esta nota.
+<br />
+Não podem ser feitas versões modificadas.
+</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido por: Fernando Lozano <a
+href="address@hidden">&lt;address@hidden&gt;</a></div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
+
+$Date: 2015/01/21 14:19:22 $
+
+<!-- timestamp end -->
+</p>
+</div>
+</div>
+</body>
+</html>

Index: licenses/gpl-howto.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /webcvs/www/www/licenses/gpl-howto.pt-br.html,v
retrieving revision 1.6
retrieving revision 1.7
diff -u -b -r1.6 -r1.7
--- licenses/gpl-howto.pt-br.html       8 Oct 2013 05:14:00 -0000       1.6
+++ licenses/gpl-howto.pt-br.html       21 Jan 2015 14:19:22 -0000      1.7
@@ -1,428 +1,245 @@
-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//IETF//DTD HTML 2.0//PT">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=utf-8" />
-<TITLE> Como usar as licen&ccedil;as GPL ou LGPL - GNU Project - Free Software 
Foundation</TITLE>
-
-<LINK REV="made" HREF="mailto:address@hidden";>
-
-</HEAD>
-
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
VLINK="#9900DD">
-
-<H3> Como usar as licen&ccedil;as GPL ou a LGPL</H3>
-
-
-<A HREF="/graphics/agnuhead.html"><IMG SRC="/graphics/gnu-head-sm.jpg"
-
-   ALT=" [image da Cabe&ccedil;a do GNU] "
-
-   WIDTH="129" HEIGHT="122"></A>
-
-
-
-[
-
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! -->
-
-  <A HREF="/licenses/gpl-howto.en.html"> Inglês </A>
-
-  |<A HREF="/licenses/gpl-howto.pt-br.html"> portugu&ecirc;s do Brasil</A>
-
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! -->
-
-]
-
-
-
-<P>
-
-Esta &eacute; uma breve explica&ccedil;&atilde;o de como colocar um
-
-programa sob a  licen&ccedil;a Licen&ccedil;a P&uacute;blica Geral do
-
-GNU (GPL) ou sob a Licen&ccedil;a P&uacute;blica Geral Menor (LGPL). (A GPL 
menor,
-
-ou tamb&eacute;m chamada LGPL, esta suplantando a GPL de Bibliotecas, a qual
-
-tamb&eacute;m &eacute; chamada LGPL.)
-
-
-
-<P>
-
-
-
-Se voc&ecirc; est&aacute; considerando poder usar a Licen&ccedil;a 
P&uacute;blica 
-
-Geral Menor GNU, por favor, leia antes o artigo <A 
href="/philosophy/why-not-lgpl.html">
-
-"Por que voc&ecirc; n&atilde;o deve usar a Biblioteca GPL para a  sua
-
-pr&oacute;xima biblioteca"</A>. O artigo explica porque ela
-
-pode ser melhor para ser usada ao inv&eacute;s da GPL comum, e como 
-
-n&oacute;s devemos tomar esta decis&atilde;o.
-
-
-
-<P>
-
-Seja qual licen&ccedil;a voc&ecirc; planeja usar; o processo envolve 
-
-a adi&ccedil;&atilde;o de dois elementos em  cada arquivo fonte 
-
-do seu programa: um aviso de copyright (como "Copyright 1999 Linda Jones"),
-
-e uma declara&ccedil;&atilde;o que permite a c&oacute;pia, dizendo 
-
-que o programa &eacute; distribuido sobre os termos da Licen&ccedil;a 
P&uacute;blica
-
-Geral GNU (ou da GPL Menor).
-
-
-
-<P>
-
-Voc&ecirc; deve tamb&eacute;m incluir uma c&oacute;pia da licen&ccedil;a 
-
-em algum lugar da distribui&ccedil;&atilde;o do seu programa. Em programas 
-
-GNU, a licen&ccedil;a &eacute; usualmente colocada num arquivo chamado 
-
-"COPYING"; deve ser uma vers&atilde;o da licen&ccedil;a escrita em  texto 
-
-ASCII. Use <A HREF="/copyleft/gpl.txt">
-
-o  texto da vers&atilde;o GPL</A> ou 
-
-<A HREF="/copyleft/lesser.txt"> o texto da vers&atilde;o GPL Menor</A>.
-
-
-
-<P>
-
-No aviso de copyright incluir o ano em que voc&ecirc; acabou de preparar a 
-
-vers&atilde;o de lan&ccedil;amento (se voc&ecirc; acabou em 1998 e n&atilde;o 
-
-publicou at&eacute; 1999,use 1998). Voc&ecirc; deve adicionar o ano de cada 
-
-vers&atilde;o de "release"(lan&ccedil;amento): por example, se algumas 
-
-vers&otilde;es foram terminadas em 1998 e outras em 1999 "Copyright 1998, 
-
-1999 Linda Jones".  Se varias pessoas ajudaram a escrever o c&oacute;digo,
-
- inclua os nomes de todos eles.
-
-
-
-<P>
-
-Se voc&ecirc; copiou o c&oacute;digo de outros programas regidos pela mesma 
-
-licen&ccedil;a, copie os avisos de copyright tamb&eacute;m.  Coloque todos 
-
-os copyright juntos, 
-
-<!-- a frase naum ficou legal, ao traduzir "right near the top of each file" 
-->
-
-<!-- naum achei uma traducao melhor que esta -->
-
-no lado direito, perto do topo de cada arquivo.
-
-
-
-
-
-<P>
-
-&Eacute; muito importante, por raz&otilde;es pr&aacute;ticas, incluir 
-
-informa&ccedil;&otilde;es de contato para quem quiser entrar contato 
-
-com voc&ecirc;,talvez no arquivo "README", mas isso n&atilde;o tem 
-
-nada a ver com os casos legais de aplica&ccedil;&atilde;o da 
-
-licen&ccedil;a.
-
-
-
-
-
-<P>
-
-A declara&ccedil;&atilde;o da permiss&atilde;o de c&oacute;pia deve vir
-
-depois dos avisos de copyright. Para um arquivo de programa, a 
declara&ccedil;&atilde;o 
-
-(para a GPL) deve parecer com isso:
-
-
-
-<P>
-
-
-
-<PRE>
-
-    Este programa &eacute; um software livre; voc&ecirc; pode redistribuí-lo 
e/ou 
-
-    modificá-lo dentro dos termos da Licen&ccedil;a P&uacute;blica Geral GNU 
como 
-
-    publicada pela Funda&ccedil;&atilde;o do Software Livre (FSF); na 
vers&atilde;o 2 da 
-
-    Licen&ccedil;a, ou (na sua opini&atilde;o) qualquer vers&atilde;o.
-
-
-
-    Este programa &eacute; distribuído na esperan&ccedil;a de que possa ser 
útil, 
-
-    mas SEM NENHUMA GARANTIA; sem uma garantia implícita de ADEQUAÇÃO a 
qualquer
-
-    MERCADO ou APLICAÇÃO EM PARTICULAR. Veja a
-
-    Licen&ccedil;a P&uacute;blica Geral GNU para maiores detalhes.
-
-
-
-    Voc&ecirc; deve ter recebido uma c&oacute;pia da Licen&ccedil;a 
P&uacute;blica Geral GNU
-
-    junto com este programa, se n&atilde;o, escreva para a 
Funda&ccedil;&atilde;o do Software
-
-    Livre(FSF) Inc., 51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA  02110-1301  USA
-
-</PRE>
-
-
-
-<P>
-
-Para programas com mais de uma arquivo, &eacute; melhor substituir o 
-
-"este programa" pelo nome do programa, e come&ccedil;ar a 
declara&ccedil;&atilde;o
-
- com "Este arquivo &eacute; parte do programa 'NOME'". Por 
-
-exemplo
-
-<P>
-
-
-
-<PRE>
-
-    Este arquivo &eacute; parte do programa Foobar
-
-
-
-    Foobar &eacute; um software livre; voc&ecirc; pode redistribuí-lo e/ou 
-
-    modificá-lo dentro dos termos da Licen&ccedil;a P&uacute;blica Geral GNU 
como 
-
-    publicada pela Funda&ccedil;&atilde;o do Software Livre (FSF); na 
vers&atilde;o 2 da 
-
-    Licen&ccedil;a, ou (na sua opini&atilde;o) qualquer vers&atilde;o.
-
-
-
-    Este programa &eacute; distribuído na esperan&ccedil;a de que possa ser  
&uacute;til, 
-
-    mas SEM NENHUMA GARANTIA; sem uma garantia implícita de ADEQUAÇÃO a 
qualquer
-
-    MERCADO ou APLICAÇÃO EM PARTICULAR. Veja a
-
-    Licen&ccedil;a P&uacute;blica Geral GNU para maiores detalhes.
-
-
-
-    Voc&ecirc; deve ter recebido uma c&oacute;pia da Licen&ccedil;a 
P&uacute;blica Geral GNU
-
-    junto com este programa, se n&atilde;o, escreva para a 
Funda&ccedil;&atilde;o do Software
-
-    Livre(FSF) Inc., 51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA  02110-1301  USA
-
-</PRE>
-
-
-
-<P>
-
-Este documento deve ir no come&ccedil;o de cada arquivo fonte, perto dos 
-
-avisos de copyright. Para usar a GPL Menor, coloque a palavra "Menor" depois
-
-de "Geral" em <em> todos</em> lugares.
-
-
-
-<P>
-
-Para programas interativos, &eacute; uma boa id&eacute;ia fazer o 
-
-programa escrever na tela um breve aviso de copyright e de permiss&atilde;o 
-
-de c&oacute;pia quando ele come&ccedil;ar. Veja
-
-<A HREF="/copyleft/gpl.html#SEC4"> o final da GPL GNU</A>
-
- para mais informa&ccedil;&atilde;o sobre isso.
-
-
-
-<P>
-
-N&atilde;o h&aacute; requerimentos legais para registrar o seu copyright em
-
-qualquer lugar; a simples distribui&ccedil;&atilde;o do programa o torna
-
-protegido por copyright. Contudo, &eacute; uma boa id&eacute;ia resgistrar o 
copyright
-
-no Registro Americano de Copyrights, o que coloca voc&ecirc; em uma forte 
-
-posi&ccedil;&atilde;o contra quem violar a sua licen&ccedil;a nos E.U.A. 
-
-A maioria dos paises n&atilde;o possuem um sistema de registro de copyright.
-
-
-
-<P>
-
-Se o programa funciona em algum tipo de sistema operacional GNU, como 
-
-GNU/Linux ou GNU/Hurd, n&oacute;s gostariamos de criar um 'link' para o 
-
-web site do seu programa. Ent&atilde;o envie para 
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A> a 
-
-URL.  Al&eacute;m disso, n&oacute;s gostariamos de listar o seu programa 
-
-no Diret&oacute;rio dos Softwares Livres 
-
-<!-- rever a traducao disso -->
-
-uma vez que esteja trabalhando seriamente. Por favor, contate <A
-
-HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-
-
-
-<P>
-
-Tamb&eacute;m &eacute; possivel incluir o seu programa num pacote GNU, uma 
-
-parte do Projeto GNU. (Isto &eacute;, se n&oacute;s gostarmos do programa -- 
-
-irremos olhar o programa primeiro para decidir.) Se lhe interessa entrar no 
-
-Projeto GNU por essa maneira, envie um e-mail para <A
-
-HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,e n&oacute;s 
explicaremos 
-
-melhor como ingressar.
-
-
-
-<P>
-
-Contudo, voc&ecirc; poder&aacute; usar a GPL ou a GPL Menor nos seus programas
-
-mesmo eles n&atilde;o sendo um programa do pacote GNU. Qualquer um pode usar 
-
-as licen&ccedil;as.
-
-<HR>
-
-
-
-[
-
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! -->
-
-  <A HREF="/licenses/gpl-howto.en.html"> Inglês </A>
-
-  |<A HREF="/licenses/gpl-howto.pt-br.html"> portugu&ecirc;s do Brasil</A>
-
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! -->
-
-]
-
-
-
-<HR>
-
-
-
-<P>
-
-Retorna à <A HREF="/home.html"> a p&aacute;gina principal do GNU</A>.
-
-<P>
-
-
-
-Por favor, envie d&uacute;vidas ou quest&otilde;es sobre a FSF ou GNU para 
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-
-Existe tamb&eacute;m <A HREF="/contact/">outras maneiras de contatar</A> a FSF.
-
-<P>
-
-
-
-Por favor, envie coment&aacute;rios sobre estas p&aacute;ginas da web para 
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-
-e outras quest&otilde;es para 
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-
-<P>
-
-Copyright (C) 2001 Free Software Foundation, Inc.,
-
-51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA  02110,  USA
-
-<P>
-
-A c&oacute;pia fiel e a distribui&ccedil;&atilde;o desse artigo 
-
-&eacute; permitida em qualquer situa&ccedil;&atilde;o, desde que
-
-est&aacute; nota seja preservada.
-
-
-
-<P>
-
-Traduzido por: H&eacute;lder M. Botter Ribas 
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</A>
-
-<P>
-
-Updated:
-
-<!-- hhmts start -->
-
-31 Mar 2001 fsl
-
-<!-- hhmts end -->
-
-</BODY>
-
-</HTML>
+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/licenses/po/gpl-howto.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/licenses/po/gpl-howto.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/licenses/gpl-howto.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2002-06-12" -->
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/licenses/gpl-howto.en.html" -->
+
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
+<!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
+<title>Como usar as licenças GPL ou a LGPL - Projeto GNU - Free Software 
Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/licenses/po/gpl-howto.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>Como usar as licenças GPL ou a LGPL</h2>
+
+<p>Esta é uma breve explicação de como colocar um programa sob a licença
+Licença Pública Geral GNU (GPL) ou sob a Licença Pública Geral Menor
+(LGPL). (A GPL menor, ou também chamada LGPL, esta suplantando a GPL de
+Bibliotecas, a qual também é chamada LGPL.)</p>
+
+<p>Se você está considerando poder usar a Licença Pública Geral Menor GNU, 
por
+favor, leia antes o artigo “<a href="/philosophy/why-not-lgpl.html">Por que
+você não deve usar a LGPL para a sua próxima biblioteca</a>”. O artigo
+explica porque ela pode ser melhor para ser usada ao invés da GPL comum, e
+como nós devemos tomar esta decisão.</p>
+
+<p>Seja qual licença você planeja usar; o processo envolve a adição de dois
+elementos em cada arquivo fonte do seu programa: um aviso de copyright (como
+<cite>Copyright 1999 Terry Jones</cite>), e uma declaração que permite a
+cópia, dizendo que o programa é distribuido sobre os termos da Licença
+Pública Geral GNU (ou da GPL Menor).</p>
+
+<p>No aviso de copyright incluir o ano em que você acabou de preparar a 
versão
+de lançamento (se você acabou em 1998 e não publicou até 1999, use
+1998). Você deve adicionar o ano de cada versão de <cite>release</cite>
+(lançamento); por example, se algumas versões foram terminadas em 1998 e
+outras em 1999 “Copyright 1998, 1999 Terry Jones”.  Se varias pessoas
+ajudaram a escrever o código, inclua os nomes de todos eles.</p>
+
+<p>Você deve também incluir uma cópia da licença em algum lugar da 
distribuição
+do seu programa. Em programas GNU, a licença é usualmente colocada num
+arquivo chamado “COPYING”; deve ser uma versão da licença escrita em 
texto
+ASCII. Use <a href="/licenses/gpl.txt"> o texto da versão GPL</a> ou <a
+href="/licenses/lgpl.txt"> o texto da versão GPL Menor</a>.</p>
+
+<p>Se você copiou o código de outros programas regidos pela mesma licença,
+copie os avisos de copyright também.  Coloque todos os copyright juntos, no
+lado direito, perto do topo de cada arquivo.</p>
+
+<p>É muito importante, por razões práticas, incluir informações de 
contato para
+quem quiser entrar contato com você,talvez no arquivo “README”, mas isso 
não
+tem nada a ver com os casos legais de aplicação da licença.</p>
+
+<p>A declaração da permissão de cópia deve vir depois dos avisos de
+copyright. Para um arquivo de programa, a declaração (para a GPL) deve
+parecer com isso:</p>
+
+<pre>
+    This program is free software: you can redistribute it and/or modify
+    it under the terms of the GNU General Public License as published by
+    the Free Software Foundation, either version 3 of the License, or
+    (at your option) any later version.
+
+    This program is distributed in the hope that it will be useful,
+    but WITHOUT ANY WARRANTY; without even the implied warranty of
+    MERCHANTABILITY or FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE.  See the
+    GNU General Public License for more details.
+
+    You should have received a copy of the GNU General Public License
+    along with this program.  If not, see &lt;http://www.gnu.org/licenses/&gt;.
+
+Tradução não-oficial:
+
+    Este programa é um software livre; você pode redistribuí-lo e/ou 
+    modificá-lo dentro dos termos da Licença Pública Geral GNU como 
+    publicada pela Fundação do Software Livre (FSF); na versão 3 da 
+    Licença, ou (na sua opinião) qualquer versão.
+
+    Este programa é distribuído na esperança de que possa ser útil, 
+    mas SEM NENHUMA GARANTIA; sem uma garantia implícita de ADEQUAÇÃO
+    a qualquer MERCADO ou APLICAÇÃO EM PARTICULAR. Veja a
+    Licença Pública Geral GNU para maiores detalhes.
+
+    Você deve ter recebido uma cópia da Licença Pública Geral GNU junto
+    com este programa. Se não, veja &lt;http://www.gnu.org/licenses/&gt;.
+
+</pre>
+
+<p>Para programas com mais de uma arquivo, é melhor substituir o “este pelo
+nome do programa, e começar a declaração com “Este arquivo é parte do
+programa 'NOME'”. Por exemplo</p>
+
+<pre>
+    This file is part of Foobar.
+
+    Foobar is free software: you can redistribute it and/or modify
+    it under the terms of the GNU General Public License as published by
+    the Free Software Foundation, either version 3 of the License, or
+    (at your option) any later version.
+
+    Foobar is distributed in the hope that it will be useful,
+    but WITHOUT ANY WARRANTY; without even the implied warranty of
+    MERCHANTABILITY or FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE.  See the
+    GNU General Public License for more details.
+
+    You should have received a copy of the GNU General Public License
+    along with Foobar.  If not, see &lt;http://www.gnu.org/licenses/&gt;.
+
+Tradução não-oficial:
+
+    Este arquivo é parte do programa Foobar
+
+    Foobar é um software livre; você pode redistribuí-lo e/ou 
+    modificá-lo dentro dos termos da Licença Pública Geral GNU como 
+    publicada pela Fundação do Software Livre (FSF); na versão 3 da 
+    Licença, ou (na sua opinião) qualquer versão.
+
+    Este programa é distribuído na esperança de que possa ser  útil, 
+    mas SEM NENHUMA GARANTIA; sem uma garantia implícita de ADEQUAÇÃO
+    a qualquer MERCADO ou APLICAÇÃO EM PARTICULAR. Veja a
+    Licença Pública Geral GNU para maiores detalhes.
+
+    Você deve ter recebido uma cópia da Licença Pública Geral GNU junto
+    com este programa, Se não, veja &lt;http://www.gnu.org/licenses/&gt;.
+
+</pre>
+
+<p>Este documento deve ir no começo de cada arquivo fonte, perto dos avisos de
+copyright. Para usar a GPL Menor, coloque a palavra “Menor” depois de
+“Geral” em <em>todos</em> lugares.</p>
+
+<p>Para programas interativos, é uma boa idéia fazer o programa escrever na
+tela um breve aviso de copyright e de permissão de cópia quando ele
+começar. Veja <a href="/licenses/gpl.html#howto"> o final da GPL GNU</a>
+para mais informação sobre isso.</p>
+
+<p>Não há requerimentos legais para registrar o seu copyright em qualquer
+lugar; a simples distribuição do programa o torna protegido por
+copyright. Contudo, é uma boa idéia resgistrar o copyright no Registro
+Americano de Copyrights, o que coloca você em uma forte posição contra quem
+violar a sua licença nos E.U.A.  A maioria dos paises não possuem um sistema
+de registro de copyright.</p>
+
+<p>Nós gostariamos de listar todos programas livres no Diretório dos Software
+Livre, incluindo todos os programas licenciados sob a GPL (qualquer
+versão). Por favor, consulte <a href="http://directory.fsf.org/";> a pagina
+do Diretório</a> para obter informações e um formulário de submissão
+on-line.</p>
+
+<p>Também é possivel incluir o seu programa num pacote GNU, uma parte do
+Projeto GNU. (Isto é, se nós gostarmos do programa — irremos olhar o
+programa primeiro para decidir.) Se lhe interessa entrar no Projeto GNU por
+essa maneira, consulte a nossa <a href="/help/evaluation.html"> página de
+avaliação do software GNU</a> para obter mais informações e um breve
+questionário.</p>
+
+<p>Contudo, você poderá usar a GPL ou a GPL Menor nos seus programas mesmo 
eles
+não sendo um programa do pacote GNU. Qualquer um pode usar as licenças.</p>
+
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
+
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<!-- Regarding copyright, in general, standalone pages (as opposed to
+     files generated as part of manuals) on the GNU web server should
+     be under CC BY-ND 3.0 US.  Please do NOT change or remove this
+     without talking with the webmasters or licensing team first.
+     Please make sure the copyright date is consistent with the
+     document.  For web pages, it is ok to list just the latest year the
+     document was modified, or published.
+     
+     If you wish to list earlier years, that is ok too.
+     Either "2001, 2002, 2003" or "2001-2003" are ok for specifying
+     years, as long as each year in the range is in fact a copyrightable
+     year, i.e., a year in which the document was published (including
+     being publicly visible on the web or in a revision control system).
+     
+     There is more detail about copyright years in the GNU Maintainers
+     Information document, www.gnu.org/prep/maintain. -->
+<p>Copyright &copy; 2001 Free Software Foundation, Inc.</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido por: Hélder M. Botter Ribas <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a></div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
+
+$Date: 2015/01/21 14:19:22 $
+
+<!-- timestamp end -->
+</p>
+</div>
+</div>
+</body>
+</html>

Index: licenses/why-assign.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /webcvs/www/www/licenses/why-assign.pt-br.html,v
retrieving revision 1.6
retrieving revision 1.7
diff -u -b -r1.6 -r1.7
--- licenses/why-assign.pt-br.html      17 Jun 2013 05:30:54 -0000      1.6
+++ licenses/why-assign.pt-br.html      21 Jan 2015 14:19:23 -0000      1.7
@@ -1,102 +1,111 @@
-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//IETF//DTD HTML 2.0//PT">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="content-type" content='text/html; charset=iso-8859-1' />
-<TITLE>Porque a FSF recebe o copyright dos colaboradores. - O Projeto GNU e a 
Fundação para o Software Livre (FSF)</TITLE>
-<LINK REV="made" HREF="mailto:address@hidden";>
-</HEAD>
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
VLINK="#9900DD">
-<H3>Porque a FSF recebe o copyright de seus colaboradores</H3>
-
-<A HREF="/graphics/agnuhead.html"><IMG SRC="/graphics/gnu-head-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem da cabeça de um GNU] "
-   WIDTH="129" HEIGHT="122"></A>
-
-[
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-]
+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/licenses/po/why-assign.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/licenses/po/why-assign.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/licenses/why-assign.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2013-02-02" -->
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/licenses/why-assign.en.html" -->
+
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
+<!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
+<title>Porque a FSF recebe o copyright dos colaboradores - Projeto GNU - Free
+Software Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/licenses/po/why-assign.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>Porque a FSF recebe o copyright de seus colaboradores</h2>
 
 <p>
+pelo <strong>Professor Eben Moglen</strong>, Escola de Direito da
+Universidade da Columbia</p>
 
-pelo Professor Eben Moglen, Escola de Direito da Universidade da Columbia
+<p>
+De acordo com a lei de copyright dos EUA, que é a lei sob a qual a maior
+parte dos softwares e programas de computadores foram historicamente
+publicados em sua primeira vez, existem vantagens substanciais no registro
+do copyright. E, apesar dos extensos direitos de distribuiçăo garantidos
+pela GPL, os distribuidores em geral năo podem fazer cumprir o copyright:
+somente o detentor do copyright ou alguém que tenha recebido deste os
+direitos pode fazer cumprir a licença. Se há múltiplos autores em um
+trabalho regido pelo copyright, a obedięncia ŕ licença depende da 
cooperaçăo
+de todos os autores.</p>
+
+<p>
+De modo que todos os nossos copyrights possam atender aos requerimentos de
+documentaçăo e outros requerimentos necessários para o registro, e de modo
+que sejamos capazes de fazer cumprir os termos da GPL da maneira mais
+efetiva, a FSF requer que cada autor de código incorporado a projetos da FSF
+cedam os direitos de copyright e, sempre que apropriado, também uma
+declaraçăo de isençăo de direitos do empregador do programador. Deste modo
+nós podemos ter certeza de que todo o código em projetos da FSF é código
+livre, cuja liberdade nós podemos proteger de maneira efetiva, e na qual
+outros desenvolvedores possam confiar plenamente.</p>
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
+
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<p>Copyright &copy; 2001, 2008, 2009 Free Software Foundation, Inc.</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido por: Fernando Lozano <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a></div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
 
-<P>
+$Date: 2015/01/21 14:19:23 $
 
-De acordo com a lei de copyright dos EUA, que é a lei sob a qual a maior parte
-dos softwares e programas de computadores foram historicamente publicados
-em sua primeira vez, existem vantagens substanciais no registro do copyright.
-E, apesar dos extensos direitos de distribuição garantidos pela GPL, os 
distribuidores
-em geral não podem fazer cumprir o copyright: somente o detentor do copyright
-ou alguém que tenha recebido deste os direitos pode fazer cumprir a licença.
-Se há múltiplos autores em um trabalho regido pelo copyright, a obediência à
-licença depende da cooperação de todos os autores.
-
-
-<P>
-
-De modo que todos os nossos copyrights possam atender aos requerimentos
-de documentação e outros requerimentos necessários para o registro,
-e de modo que sejamos capazes de fazer cumprir os termos da GPL da maneira
-mais efetiva, a FSF requer que cada autor de código incorporado a projetos
-da FSF cedam os direitos de copyright e, sempre que apropriado, também
-uma declaração de isenção de direitos do empregador do programador.
-Deste modo nós podemos ter certeza de que todo o código em projetos da
-FSF é código livre, cuja liberdade nós podemos proteger de maneira efetiva,
-e na qual outros desenvolvedores possam confiar plenamente.
-
-
-<HR>
-
-[
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
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-  <A HREF="/licenses/why-assign.ca.html">Catalão</A> 
-| <A HREF="/licenses/why-assign.en.html">Inglês</A>
-| <A HREF="/licenses/why-assign.pt-br.html">português do Brasil</A>
-<!-- | A HREF="/boilerplate.LG.html" LANGUAGE /A  -->
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
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-]
-
-<HR>
-
-<P>
-Retorna à <A HREF="/home.html">página inicial do GNU</A>.
-<P>
-
-Por favor envie dúvidas ou questões sobre FSF e/ou GNU para
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-Há também <A HREF="/contact/">outros meios de
-contactar</A> a FSF.
-<P>
-
-Por favor envie comentários sobre estas páginas web para
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-envie outras questões para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-<P>
-Copyright (C) 2001 Free Software Foundation, Inc.,
-51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA  02110,  USA
-<P>
-A cópia fiel e a distribuição deste artigo completo é permitida em qualquer 
meio,
-desde que esta nota seja preservada
-<P>
-Traduzido por: Fernando Lozano
-<a href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>
-<P>
-Atualizado:
-<!-- timestamp start -->
-$Date: 2013/06/17 05:30:54 $ $Author: ineiev $
 <!-- timestamp end -->
-<HR>
-</BODY>
-</HTML>
+</p>
+</div>
+</div>
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Index: philosophy/basic-freedoms.pt-br.html
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1.5
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-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//IETF//DTD HTML 2.0//PT">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="content-type" content='text/html; charset=iso-8859-1' />
-<TITLE>Liberdade de Expressão, Imprensa e Associação na Internet - O Projeto 
GNU e a  Fundação para o Software Livre (FSF)</TITLE>
-<LINK REV="made" HREF="mailto:address@hidden";>
-</HEAD>
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
VLINK="#9900DD">
-<H3>Liberdade de Expressão, Imprensa e Associação na Internet</H3>
-
-<A HREF="/graphics/philosophicalgnu.html"><IMG 
SRC="/graphics/philosophical-gnu-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem de um GNU filosófico] "
-   WIDTH="160" HEIGHT="200"></A>
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-[
- <A HREF="/philosophy/basic-freedoms.ca.html">Catalão</A>
-| <A HREF="/philosophy/basic-freedoms.fr.html">Francês</A>
-| <A HREF="/philosophy/basic-freedoms.en.html">Inglês</A>
-| <A HREF="/philosophy/basic-freedoms.ja.html">Japonês</A>
-| <A HREF="/philosophy/basic-freedoms.pt-br.html">português do Brasil</A>
-| <A HREF="/philosophy/basic-freedoms.ru.html">Russo</A>
-]
-<P>
-A Fundação para o Software Livre suporta as liberdades de expressão,
-imprensa, e associação na Internet. Por favor verifique:
-
-<P>
-<UL>
-  <LI>A qualquer momento, a Suprema Corte dos Estados Unidos irá anunciar
-       a sua decisão no desafio legal ao Ato de Decência nas Comunicações
-       (Communications Decency Act, CDA). Visite
-       <A HREF = "http://www.ciec.org/";>the Citizens Internet
-       Empowerment Coalition</A>
-       (Coalisão pelo Aumento dos Poderes dos Cidadãos na Internet)
-       para ver as últimas notícias sobre o caso.
-       <P>
-
-  <LI>Os <A HREF="http://www.vtw.org/";>Voters Telecommunications Watch</A>
-       (Observador dos Votantes nas Telecomunicações)
-       e sua ótima lista de e-mail de anúncios.
-       <P>
-
-  <LI><A HREF="/philosophy/censoring-emacs.html">Censoring GNU Emacs</A>
-       (Censurando o GNU Emacs)
-       descreve como o Ato pela Decência nas Comunicações exigiu que
-       o Projeto GNU censurasse o GNU Emacs -- e como isso, paradoxalmente,
-       teve o efeito oposto do que os censores desejaram.
-       <P>
-
-  <LI><A HREF="http://www.factnet.org/";>F.A.C.T.Net Inc.</A>
-       (Rede de Fatos)
-       é um jornal na Internet, sem fins lucrativos, e um arquivo
-       dedicado à promoção e defesa do livre-pensamento, liberdade
-       de expressão e direitos de privacidade em âmbito internacional.
-       <P>
-
-  <LI>A
-       <A HREF="http://www.eff.org/blueribbon.html";>Blue Ribbon Campaign</A>
-       (Campanha da Fita Azul) pela liberdade de discurso, imprensa e
-       associação no mundo conectado.
-       <P>
-
-  <LI>Você pode ler <A HREF="http://www.vtw.org/speech/index.html#decision";>the
-       June 1996 appeals court decision</A>
-       (Os apelos à decisão de 1996 da corte)
-       rejeitando a censura na Internet. Mas lembre-se, esta decisão
-       <em>não é final</em>! Primeiro, a Corte Suprema irá concordar ou
-       discordar; então, o Congresso terá a sua chance de procurar por
-       algum outro método de censura.
-       <P>
-
-  <LI><A HREF="http://www.savetheweb.org";>Save the Web</a>
-       (Salve a Web) é im movimento dedicado a garantir que a maior
-       prioridade das leis sobre a Internet na Europa seja a proteção dos
-       direitos individuais dos usuários da Internet.
-       Por favor, leia também
-       
-       <A HREF="/philosophy/savingeurope.html">Saving Europe from Software 
Patents</A>
-       (Salvando a Europa das Patentes de Software) por
-       <A HREF="http://www.stallman.org/";>Richard Stallman</A>.
-       <P>
-
-  <LI><A HREF="/links/links.html#FreedomOrganizations">Organizações</A>
-       que trabalham pela liberdade no Desenvolvimento dos Computadores
-       e das Comunicações Eletrônicas.
-       <P>
-
-</UL>
-
-<P>
-
-<HR>
-
-<H4><A HREF="/philosophy/philosophy.html">Outros textos para ler</A></H4>
-
-<HR>
-
-Retorna à <A HREF="/home.html">Página Inicial do GNU</A>.
-<P>
-Por favor envie dúvidas ou questões sobre FSF e/ou GNU para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-Há também <A HREF="/contact/">outros meios de contactar</A> a FSF.
-<P>
-Por favor envie comentários sobre essas páginas para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-envie outras questões para 
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-<P>
-Copyright (C) 1996, 1997, 1998 Free Software Foundation, Inc.,
-51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA  02110,  USA
-<P>
-A cópia fiel e a distribuição deste artigo completo é permitida em qualquer
-meio, desde que esta nota seja preservada.
-<P>
-Traduzido Por: Fernando Lozano
-<a href="mailto:address@hidden";>&lt:address@hidden&gt;</a>
-<P>
-Atualizado:
-<!-- hhmts start -->
-05 Feb 2001 fsl
-<!-- hhmts end -->
-<HR>
-</BODY>
-</HTML>
+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/philosophy/po/basic-freedoms.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/philosophy/po/basic-freedoms.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/philosophy/basic-freedoms.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2004-06-07" -->
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+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
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+<title>Liberdade de Expressão, Imprensa e Associação na Internet - Projeto 
GNU -
+Free Software Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/philosophy/po/basic-freedoms.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>Liberdade de Expressão, Imprensa e Associação na Internet</h2>
+
+<p>
+  A Fundação para o Software Livre suporta as liberdades de expressão,
+imprensa, e associação na Internet. Por favor verifique:
+</p>
+
+<ul>
+  <li>
+    [Isto foi escrito em 1997.]<br />A qualquer momento, a Suprema Corte dos
+Estados Unidos irá anunciar a sua decisão no desafio legal ao Ato de
+Decência nas Comunicações (Communications Decency Act, CDA). Visite <a href
+= "http://www.ciec.org/";>the Citizens Internet Empowerment Coalition</a>
+(Coalisão pelo Aumento dos Poderes dos Cidadãos na Internet) para ver as
+últimas notícias sobre o caso.
+  </li>
+
+<!-- removing this link.. site is dead as of June 07 2004
+  <li>
+The <a href="http://www.vtw.org/";>Voters Telecommunications Watch</a>
+       and their excellent announcement electronic mailing list.</li>
+    -->
+<li>
+    <a href="/philosophy/censoring-emacs.html">Censoring GNU Emacs</a>
+(Censurando o GNU Emacs) descreve como o Ato pela Decência nas Comunicações
+exigiu que o Projeto GNU censurasse o GNU Emacs — e como isso,
+paradoxalmente, teve o efeito oposto do que os censores desejaram.
+  </li>
+
+  <li>
+    <a href="http://www.factnet.org/";>F.A.C.T.Net Inc.</a> (Rede de Fatos) é 
um
+jornal na Internet, sem fins lucrativos, e um arquivo dedicado à promoção e
+defesa do livre-pensamento, liberdade de expressão e direitos de privacidade
+em âmbito internacional.
+  </li>
+
+  <li>
+    A <a href="http://www.eff.org/blueribbon.html";>Blue Ribbon Campaign</a>
+(Campanha da Fita Azul) pela liberdade de discurso, imprensa e associação no
+mundo conectado.
+  </li>
+
+<!-- removing this link.. site is dead as of June 07 2004
+  <li>
+You can read <a href="http://www.vtw.org/speech/index.html#decision";>the
+       June 1996 appeals court decision</a>
+       rejecting censorship of the Internet.  But remember, this decision
+       is <em>not</em> final!  First, the Supreme Court will agree or disagree;
+       then Congress gets a chance to look for another method of 
censorship.</li>
+    -->
+<li><a href="/philosophy/savingeurope.html">Saving Europe from Software
+Patents</a> (Salvando a Europa das Patentes de Software)</li>
+
+  <li>
+    <a href="/links/links.html#FreedomOrganizations">Organizações</a> que
+trabalham pela liberdade no desenvolvimento dos computadores e das
+comunicações eletrônicas.
+  </li>
+</ul>
+
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
+
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<p>Copyright &copy; 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001 Free Software
+Foundation, Inc.</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.
+</p>
+
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+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido Por: Fernando Lozano <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a></div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
+
+$Date: 2015/01/21 14:19:23 $
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+</p>
+</div>
+</div>
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+</html>

Index: philosophy/bsd.pt-br.html
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-<TITLE>O problema da Licença BSD - O Projeto GNU e a Fundação para o Software 
Livre (FSF)</TITLE>
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-</HEAD>
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VLINK="#9900DD">
-<H3>O problema da Licença BSD</H3>
-
-<A HREF="/graphics/agnuhead.html"><IMG SRC="/graphics/gnu-head-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem da Cabeça de um GNU] "
-   WIDTH="129" HEIGHT="122"></A>
-
-[
-  <A HREF="/philosophy/bsd.ca.html">Catalão</A>
-| <A HREF="/philosophy/bsd.en.html">Inglês</A>
-| <A HREF="/philosophy/bsd.fr.html">Francês</A>
-| <A HREF="/philosophy/bsd.es.html">Espanhol</A>
-| <A HREF="/philosophy/bsd.id.html">Indonésio</A>
-| <A HREF="/philosophy/bsd.ja.html">Japonês</A>
-| <A HREF="/philosophy/bsd.ru.html">Russo</A>
-| <A HREF="/philosophy/bsd.pt-br.html">português do Brasil</A>
-]
-
-<p>As duas grandes categorias de Software Livre são as de 
-softwares com <A HREF="/copyleft/copyleft.html">copyleft</a> e 
-<A HREF="/philosophy/categories.html#Non-CopyleftedFreeSoftware">
-sem copyleft</A>.  Licenças com copyleft como a
-<A HREF="/copyleft/gpl.html">GPL do GNU</A> insistem que versões
-modificadas do software também sejam software livre.  Nós 
-recomendamos o copyleft, pois ele protege a liberdade para todos
-os usuários, mas o software sem copyleft pode mesmo assim ser 
-software livre, e ser útil para a comunidade do Software 
-Livre.</p>
-
-<p>Existem muitas variantes das licenças simples de Software Livre
-sem copyleft, que incluem a licença do X10, a 
-licença do X11/XFree86,
-e as duas licenças do BSD, de &quot;Berkely Software 
-Distribution&quot;, ou &quot;Distribuição de Software de 
-Berkeley&quot;.  A maioria delas é equivalente, com exceção de 
-detalhes das palavras escolhidas.  Contudo, a licença usada pela 
-BSD até 1999 tinha um problema em particular: a 
-&quot;cl&aacute;usula delet&eacute;ria de an&uacute;ncio da 
-licen&ccedil;a do BSD&quot;.  Ela dizia que todo an&uacute;ncio 
-mencionando o software deveria incluir a seguinte licen&ccedil;a: 
+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/philosophy/po/bsd.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/philosophy/po/bsd.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/philosophy/bsd.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2002-06-21" -->
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/philosophy/bsd.en.html" -->
+
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
+<!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
+<title>O problema da Licença BSD - Projeto GNU - Free Software 
Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/philosophy/po/bsd.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>O problema da Licença BSD</h2>
+
+<p>
+    As duas grandes categorias de Software Livre são as de softwares com <a
+href="/copyleft/copyleft.html">copyleft</a> e <a
+href="/philosophy/categories.html#Non-CopyleftedFreeSoftware"> sem
+copyleft</a>. <a
+href="/licenses/license-list.html#GPLCompatibleLicenses">Licenças com
+copyleft</a> como a <a href="/copyleft/gpl.html">GPL do GNU</a> insistem que
+versões modificadas do software também sejam software livre. <a
+href="/philosophy/why-copyleft.html">Nós recomendamos o copyleft</a>, pois
+ele protege a liberdade para todos os usuários, mas o software sem copyleft
+pode mesmo assim ser software livre, e ser útil para a comunidade do
+Software Livre.
 </p>
-<PRE>
+
+<p>Existem muitas variantes das licenças simples de <a
+href="/licenses/license-list.html#GPLCompatibleLicenses">Software Livre sem
+copyleft</a>, tais como a licença Expat, a licença FreeBSD, a licença do
+X10, a licença do X11, e as duas licenças do BSD, de <cite>Berkeley Software
+Distribution</cite>, ou “Distribuição de Software de Berkeley”. A maioria
+delas é equivalente, com exceção de detalhes das palavras
+escolhidas. Contudo, a licença usada pela BSD até 1999 tinha um problema em
+particular: a “cláusula deletéria de anúncio da licença do BSD”. Ela 
dizia
+que todo anúncio mencionando o software deveria incluir a seguinte 
licença:</p>
+
+<pre>
 3. Todos materiais de propaganda mencionando recursos ou uso deste
    software devem fazer o seguinte reconhecimento: 
      Este produto inclui software desenvolvido pela Universidade da
-     Calif&oacute;rnia em Berkeley, ou por seus colaboradores.
-</PRE>
+     Califórnia em Berkeley, ou por seus colaboradores.
+</pre>
 
-<p>No in&iacute;cio, a licen&ccedil;a delet&eacute;ria do BSD era 
-usada apenas na Distribui&ccedil;&atilde;o de Software de Berkeley.
-Isto n&atilde;o criava nenhum problema em especial, pois incluir 
-uma frase em um an&uacute;ncio n&atilde;o &eacute; um grande 
-problema pr&aacute;tico.</p>
-
-<p>Se outros desenvolvedores que usassem uma licen&ccedil;a BSD 
-copiassem a cl&aacute;usula de an&uacute;ncio do BSD -- incluindo
-a frase que se refere &agrave; Universidade da Calif&oacute;rnia, 
--- eles n&atilde;o teriam feito o problema crescer nem um pouco.</p>
-
-<p>Mas, se como &eacute; de se esperar, outros desenvolvedores 
-n&atilde;o copiavam literalmente a cl&aacute;usula do BSD. Eles 
-a alteravam, trocando &quot;Universidade da Calif&oacute;rnia&quot;
-por sua pr&oacute;pria institui&ccedil;&atilde;o, ou por seus nomes.
-O resultado foi uma pletora de licen&ccedil;as, que requeriam uma
-pletora de senten&ccedil;as diferentes.</p>
-
-<p>Quando as pessoas colocavam muitos programas em conjunto, em um
-sistema operacional, o resultado &eacute; um problema s&eacute;rio.
-Imagine se um sistema de software necessitar de 75 licen&ccedil;as,
-cada uma se referindo a um diferente autor, ou a um grupo diferente
-de autores. Para anunciar isto, seria necess&aacute;rio um 
-an&uacute;ncio de p&aacute;gina inteira.</p>
-
-<p>Isto pode parecer uma extrapola&ccedil;&atilde;o <i>ad absurdum</i>,
-ou &quot;ao absurdo&quot;, mas &eacute; um fato.  O NetBSD vinha com 
-uma longa lista de licen&ccedil;as, requeridas pelas v&aacute;rias 
-licen&ccedil;as de partes do sistema.  Em uma vers&atilde;o de 1997
-do NetBSD, cheguei a contar 75 dessas licen&ccedil;as.  Eu n&atilde;o
-me surpreenderia se essa licen&ccedil;a tiver crescido ainda mais.</p>
-
-<p>Para tentar resolver esse problema, nas minhas &quot;horas 
-vagas&quot;, eu converso com desenvolvedores que usaram licen&ccedil;as 
-no estilo BSD e pe&ccedil;o a eles que removam a cl&aacute;usula de 
-an&uacute;ncio. Por volta de 1996, conversei com os desenvolvedores do 
-FreeBSD sobre isso, e eles decidiram remover a cl&aacute;usula de 
-an&uacute;ncio de seu pr&oacute;prio c&oacute;digo.  Em maio de 1998, 
-os desenvolvedores do Flick, da Universidade de Utah, removeram essa 
-cl&aacute;usula.</p>
-
-<p>Hal Varian, De&atilde;o da Universidade da Calif&oacute;rnia, adotou
-a causa e batalhou por ela junto &agrave; administra&ccedil;&atilde;o.
-Em junho de 1999, depois de dois anos de discuss&otilde;es, a 
-Universidade da Calif&oacute;rnia removeu essa cl&aacute;usula da 
-licen&ccedil;a do BSD.</p>
-
-<p>Deste modo, hoje h&aacute; uma nova licen&ccedil;a BSD que n&atilde;o
-cont&eacute;m a cl&aacute;usula do an&uacute;ncio.  Infelizmente, isto
-n&atilde;o elimina o legado da cl&aacute;usula do an&uacute;ncio:
-cl&aacute;usulas similares ainda est&atilde;o presentes em muitos pacotes
-que n&atilde;o s&atilde;o parte do BSD.  A mudan&ccedil;a na licen&ccedil;a
-do BSD n&atilde;o tem efeito em outros pacotes cuja licen&ccedil;a imita 
-antiga licen&ccedil;a do BSD; apenas os desenvolvedores que os criaram 
-podem alter&aacute;-las.</p>
-
-<p>Mas se eles seguiram o padr&atilde;o BSD antes, talvez a mudan&ccedil;a
-de pol&iacute;tica de Berkeley conven&ccedil;a alguns deles a 
-alterar suas pr&oacute;prias licen&ccedil;as.  Vale a pena tentar.</p>
-
-<p>Por isso, se voc&ecirc; tiver um pacote favorito que ainda usa uma 
-licenc&ccedil;a no estilo BSD com a cl&aacute;usula de an&uacute;ncio, 
-fa&ccedil;a o favor de pedir a seu mantenedor que leia esta p&aacute;gina
-na Web e considere fazer a altera&ccedil;&atilde;o.</p>
-
-<p>E se voc&ecirc; quiser lan&ccedil;ar um programa como Software Livre 
-sem copyleft, n&atilde;o use a cl&aacute;usula de an&uacute;ncio.  Em
-vez de copiar a licen&ccedil;a do BSD e algum pacote j&aacute; 
-lan&ccedil;ado -- que pode ainda usar a antiga vers&atilde;o da 
-licen&ccedil;a  --, por favor use a licen&ccedil;a do XFree86.</p>
-
-<p>Voc&ecirc; tamb&ecirc;m pode ajudar a esclarecer o problema, se 
-passar a dizer que uma licen&ccedil;a segue o &quot;estilo BSD&quot; 
-apenas se ela seguir a antiga licen&ccedil;a do BSD, com sua 
-problem&aacute;tica cl&aacute;usula de an&uacute;ncio.</p>
-
-<p>Voc&ecirc; sabe, quando as pessoas se referem a licen&ccedil;as de 
-Software Livre que n&atilde;o tenham copyleft, como 
-&quot;licen&ccedil;as BSD&quot;, isto pode fazer com que algum novo 
-desenvolvedor de Software Livre, que queira adotar uma licen&ccedil;a
-sem copyleft pode supor que o lugar para obter isso &eacute; o BSD.
-E ele pode copiar a licen&ccedil;a com a cl&aacute;usula de 
-an&uacute;ncio, n&atilde;o conscientemente, mas apenas por m&aacute;
-informa&ccedil;&atilde;o.</p>
-
-<p>Por isso, se voc&ecirc; quiser citar um exemplo espec&iacute;fico
-de uma licen&ccedil;a sem copyleft, e n&atilde;o tiver uma 
-prefer&ecirc;ncia em especial, por favor pegue um exemplo que 
-n&atilde;o tem um problema a priori.  For exemplo, se voc&ecirc; falar
-de &quot;licen&ccedil;as no estilo do XFree86&quot;, voc&ecirc; vai 
-encorajar as pessoas a imitar o XFree86 e, com certeza, a evitar a 
-cl&aacute;usula de an&uacute;ncio, em vez de correr o risco de imitar
-a licen&ccedil;a do BSD com a cl&aacute;usula de an&uacute;ncio.</p>
-
-<HR>
-
-<H4>
-         <A HREF="/philosophy/philosophy.html">Outros textos para leitura</A>
-</H4>
-
-<HR>
-
-Retornar &agrave; <A HREF="/home.html">p&aacute;gina inicial do GNU</A>.
-<P>
-
-Envie consultas &amp; quest&otilde;es sobre a FSF &amp; o GNU para 
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-
-Tamb&eacute;m existem 
-<a href="/contact/">outras formas de contactar</a> a FSF.
-
-<p>Envie outros coment&aacute;rios sob estas p&aacute;ginas na Web para 
-
-<a href="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-envie outras quest&otilde;es para 
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-
-
-<p>Copyright (C) 1998, 1999, 2001 Free Software Foundation, Inc.,
-51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA  02110,  USA
-
-<P>&Eacute; permitido fazer e distribuir c&oacute;pias literais e
-integrais deste artigo em qualquer meio, desde que este aviso seja
-mostrado.
-
-<P>
-Traduzido por:
-Hilton Fernandes
-<a href="mailto:address@hidden";> &lt;address@hidden&gt;</a>
-
-<p>
-Atualizado em:
-<!-- hhmts start -->
-$Date: 2013/06/14 14:07:05 $ $Author: ineiev $
-<!-- hhmts end -->
-<HR>
-</BODY>
-</HTML>
+<p>
+    No início, a licença deletéria do BSD era usada apenas na 
Distribuição de
+Software de Berkeley. Isto não criava nenhum problema em especial, pois
+incluir uma frase em um anúncio não é um grande problema prático.
+</p>
+<p>
+    Se outros desenvolvedores que usassem uma licença BSD copiassem a 
cláusula
+de anúncio do BSD — incluindo a frase que se refere à Universidade da
+Califórnia — eles não teriam feito o problema crescer nem um pouco.
+</p>
+<p>
+    Mas, se como é de se esperar, outros desenvolvedores não copiavam
+literalmente a cláusula do BSD. Eles a alteravam, trocando “Universidade da
+Califórnia” por sua própria instituição, ou por seus nomes. O resultado 
foi
+uma pletora de licenças, que requeriam uma pletora de sentenças diferentes.
+</p>
+<p>
+    Quando as pessoas colocavam muitos programas em conjunto, em um sistema
+operacional, o resultado é um problema sério. Imagine se um sistema de
+software necessitar de 75 frases, cada uma se referindo a um diferente
+autor, ou a um grupo diferente de autores. Para anunciar isto, seria
+necessário um anúncio de página inteira.
+</p>
+<p>
+    Isto pode parecer uma extrapolação <i>ad absurdum</i>, ou “ao 
absurdo”, mas
+é um fato. Em uma versão de 1997 do NetBSD, cheguei a contar 75 dessas
+frases.
+</p>
+<p>
+    Para tentar resolver esse problema, nas minhas “horas vagas”, eu 
converso
+com desenvolvedores que usaram licenças no estilo BSD e peço a eles que
+removam a cláusula de anúncio. Por volta de 1996, conversei com os
+desenvolvedores do FreeBSD sobre isso, e eles decidiram remover a cláusula
+de anúncio de seu próprio código. Em maio de 1998, os desenvolvedores do
+Flick, da Universidade de Utah, removeram essa cláusula.
+</p>
+<p>
+    Hal Varian, Deão da Universidade da Califórnia, adotou a causa e batalhou
+por ela junto à administração. Em junho de 1999, depois de dois anos de
+discussões, a Universidade da Califórnia removeu essa cláusula da licença 
do
+BSD.
+</p>
+<p>
+    Deste modo, hoje há uma nova licença BSD que não contém a cláusula do
+anúncio. Infelizmente, isto não elimina o legado da cláusula do anúncio:
+cláusulas similares ainda estão presentes em muitos pacotes que não são
+parte do BSD. A mudança na licença do BSD não tem efeito em outros pacotes
+cuja licença imita antiga licença do BSD; apenas os desenvolvedores que os
+criaram podem alterá-las.
+</p>
+<p>
+    Mas se eles seguiram o padrão BSD antes, talvez a mudança de política de
+Berkeley convença alguns deles a alterar suas próprias licenças. Vale a pena
+tentar.
+</p>
+<p>
+    Por isso, se você tiver um pacote favorito que ainda usa uma licencça no
+estilo BSD com a cláusula de anúncio, faça o favor de pedir a seu mantenedor
+que leia esta página na Web e considere fazer a alteração.
+</p>
+<p>
+    E se você quiser lançar um programa como Software Livre sem copyleft, 
não
+use a cláusula de anúncio. Em vez de copiar a licença do BSD e algum pacote
+já lançado — que pode ainda usar a antiga versão da licença — por 
favor use
+uma das outras licenças permissivas, como por exemplo Expat ou XFree86.
+</p>
+<p>
+    Você tambêm pode ajudar a esclarecer o problema, se passar a dizer que 
uma
+licença segue o “estilo BSD” apenas se ela seguir a antiga licença do 
BSD,
+com sua problemática cláusula de anúncio. Você sabe, quando as pessoas se
+referem a licenças de Software Livre que não tenham copyleft, como 
“licenças
+BSD”, isto pode fazer com que algum novo desenvolvedor de Software Livre,
+que queira adotar uma licença sem copyleft pode supor que o lugar para obter
+isso é o BSD. E ele pode copiar a licença com a cláusula de anúncio, não
+conscientemente, mas apenas por má informação.
+</p>
+<p>
+    Se você quiser citar um exemplo específico de uma licença sem copyleft, 
e
+não tiver uma preferência em especial, por favor pegue um exemplo que não
+tem um problema a priori. Por exemplo, se você falar de “licenças no estilo
+do X11”, você vai encorajar as pessoas a copiar a licença do X11 o que, com
+certeza, evita a cláusula de anúncio, em vez de correr o risco de escolher
+aleatoriamente um das licenças do BSD.
+</p>
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
 
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<p>Copyright &copy; 1998, 1999, 2001 Free Software Foundation, Inc.</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido por: Hilton Fernandes <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a></div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
+
+$Date: 2015/01/21 14:19:23 $
+
+<!-- timestamp end -->
+</p>
+</div>
+</div>
+</body>
+</html>

Index: philosophy/drdobbs-letter.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /webcvs/www/www/philosophy/drdobbs-letter.pt-br.html,v
retrieving revision 1.4
retrieving revision 1.5
diff -u -b -r1.4 -r1.5
--- philosophy/drdobbs-letter.pt-br.html        15 Jul 2013 08:33:12 -0000      
1.4
+++ philosophy/drdobbs-letter.pt-br.html        21 Jan 2015 14:19:23 -0000      
1.5
@@ -1,164 +1,167 @@
-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//IETF//DTD HTML 2.0//PT">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="content-type" content='text/html; charset=iso-8859-1' />
-<TITLE>Carta ao Editor do Dr. Dobb's Journal - O Projeto GNU e a Funcação para 
o Software Livre (FSF)</TITLE>
-<LINK REV="made" HREF="mailto:address@hidden";>
-</HEAD>
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
VLINK="#9900DD">
-<H3>Carta ao Editor do Dr. Dobb's Journal</H3>
-<A HREF="/graphics/atypinggnu.html"><IMG SRC="/graphics/gnu-type-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem de um GNU digitando] "
-   WIDTH="137" HEIGHT="114"></A>
-
-[
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! -->
-  <A HREF="/philosophy/drdobbs-letter.ca.html">Catalão</A>
-| <A HREF="/philosophy/drdobbs-letter.en.html">Inglês</A>
-| <A HREF="/philosophy/drdobbs-letter.pt-br.html">português do Brasil</A>
-<!-- | A HREF="boilerplate.LG.html" LANGUAGE /A  -->
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-]
-<P>
-<HR>
-<P>
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/philosophy/drdobbs-letter.en.html" -->
+
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
+<!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
+<title>Carta ao Editor do Dr. Dobb's Journal - Projeto GNU - Free Software
+Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/philosophy/po/drdobbs-letter.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<h2>Carta ao Editor do Dr. Dobb's Journal</h2>
+
+<p>
 Querido editor,
+</p>
 <p>
-Eu tenho certeza de que você não compreende o como é irônico associar 
-a mim e a Tim O'Reilly com "software aberto".
-<p>
-Se o Comitê  de Atividades Anti-Americanas da Casa Branca
-(HUAC, "House Un-American Activities Committee") me
-perguntasse, "Você é atualmente ou foi algum dia um membro do
-movimento pelo software aberto", eu poderia orgulhsamente e
-em alto tom responder não. Eu estive deste 1984 em campanha pelo
-*Software Livre*, pela liberdade. (Veja o Manifesto GNU, Dr. Dobbs
-Journal, Setembro de 1985.)
-
-<p>
-Software Livre significa, em resumo, que você é livre para estudar o que
-ele faz, livre para modifica-lo, livre para redistribui-lo e livre para 
publicar
-uma versões melhoradas. (Veja
-<a 
href="/philosophy/free-sw.html">http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html</a>
-para mais detalhes.) Você merece estas liberdades; todos as merecem. Eu escrevi
-a Licensa Geral Pública do GNU (GNU GPL), o alvo da ira mais forte da 
Microsoft,
-para defender estas liberdades para todos os usuários, no espírito do movimento
-pelo software livre.
-
-<p>
-Anos mais tarde, em 1998, outro grupo começou a operar sob o termo
-"software aberto". Eles fizeram várias contrições práticas ao movimento
-pelo software livre, mas eles defendem visões bem diferentes. Eles
-cuidadosamente evitam as questões de liberdades e de princípios que
-nós levantamos no movimento pelo software livre; eles citam apenas
-benefícios práticos de curto prazo como as rasões pelas quais eles
-fazem o seu movimento.
-
-<p>
-A definição que eles deram ao termo "software aberto" é um tanto mais
-ampla do que software livre, e portanto inclui o meu trabalho. Mas descrever
-a GNU GPL como uma "licensa de software aberto", como a Microsoft
-fez, é mais do que meio enganador. A GNU GPL incorpora a firme
-filosofia do movimento do software livre; ela não vem do movimento pelo
-software aberto. Eu não sou um membro do movimento pelo software
-aberto, e nunca fui.
-
-<p>
-Tim O'Reilly, em contraste, é um pilar do movimento pelo software
-aberto, pelo memos é o que ele diz. Entretanto, se você observar as ações
-em vez das palavras, a maioria dos manuais publicados por O'Reilly
-Associates não se qualificam como código aberto, quanto mais livre.
-Os poucos títulos livres são excessões. Ele poderia facilmente se
-desculpar ao HUAC -- "Sim, eu falei sobre software aberto, mas eu
-na verdade não fiz muito na prática".
-
-<p>
-Se O'Reilly mudar para vender livros livres no futuro, eles poderão se
-tornar verdadeiros membros do movimento pelo software livre, ou pelo
-menos do movimento pelo software aberto. [No final de 2001, O'Reilly
-Associates publicou um par de novos livros livres. Nós somos gratos por
-esta contribuição para a comunidade do software livre, e nós torçemos
-para que hajam mais.]
-
-<p>
-Com a recente fundação da FSF-Europa, e a próxima inauguração da
-FSF-Índia, o movimento pelo software livre está se tornando mais forte
-do que nunca. Por favor não nos confunda com outros movimentos em
-nossa comunidade.
-
+Eu tenho certeza de que você não compreende o como é irônico associar a mim
+e a Tim O'Reilly com “software aberto”.
+</p>
+<p>
+Se o Comitê de Atividades Anti-Americanas da Casa Branca (HUAC, <cite>House
+Un-American Activities Committee</cite>) me perguntasse, “Você é atualmente
+ou foi algum dia um membro do movimento pelo software aberto”, eu poderia
+orgulhsamente e em alto tom responder não. Eu estive deste 1984 em campanha
+pelo <em>software livre</em>, pela liberdade. (Veja o Manifesto GNU,
+Dr. Dobbs Journal, Setembro de 1985.) 
+</p>
+<p>
+Software livre significa, em resumo, que você é livre para estudar o que ele
+faz, livre para modifica-lo, livre para redistribui-lo e livre para publicar
+uma versões melhoradas. (Veja <a
+href="/philosophy/free-sw.html">http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html</a>
+para mais detalhes.) Você merece estas liberdades; todos as merecem. Eu
+escrevi a Licença Pública Geral GNU (GNU GPL), o alvo da <a
+href="/philosophy/gpl-american-way.html">ira mais forte da Microsoft</a>,
+para defender estas liberdades para todos os usuários, no espírito do
+movimento pelo software livre.
+</p>
+<p>
+Anos mais tarde, em 1998, outro grupo começou a operar sob o termo “software
+aberto”. Eles fizeram várias contrições práticas ao movimento pelo 
software
+livre, mas eles defendem visões bem diferentes. Eles cuidadosamente evitam
+as questões de liberdades e de princípios que nós levantamos no movimento
+pelo software livre; eles citam apenas benefícios práticos de curto prazo
+como as rasões pelas quais eles fazem o seu movimento.
+</p>
+<p>
+A definição que eles deram ao termo “software aberto” é um tanto mais 
ampla
+do que software livre, e portanto inclui o meu trabalho. Mas descrever a GNU
+GPL como uma “licença de software aberto”, como a Microsoft fez, é mais 
do
+que meio enganador. A GNU GPL incorpora a firme filosofia do movimento do
+software livre; ela não vem do movimento pelo software aberto. Eu não sou um
+membro do movimento pelo software aberto, e nunca fui.
+</p>
+<p>
+Tim O'Reilly, em contraste, é um pilar do movimento pelo software aberto,
+pelo memos é o que ele diz. Entretanto, se você observar as ações em vez 
das
+palavras, a maioria dos manuais publicados por O'Reilly Associates não se
+qualificam como código aberto, quanto mais livre. Os poucos títulos livres
+são excessões. Ele poderia facilmente se desculpar ao <abbr title="House
+Un-American Activities Committee">HUAC</abbr> — “Sim, eu falei sobre
+software aberto, mas eu na verdade não fiz muito na prática”.
+</p>
+<p>
+Se O'Reilly mudar para vender livros livres no futuro, eles poderão se
+tornar verdadeiros membros do movimento pelo software livre, ou pelo menos
+do movimento pelo software aberto. [No final de 2001, O'Reilly Associates
+publicou um par de novos livros livres. Nós somos gratos por esta
+contribuição para a comunidade do software livre, e nós torçemos para que
+hajam mais.]
+</p>
+<p>
+Com a recente fundação da FSF-Europa, e a próxima inauguração da 
FSF-Índia,
+o movimento pelo software livre está se tornando mais forte do que
+nunca. Por favor não nos confunda com outros movimentos em nossa comunidade.
+</p>
 <p>
 Sinceramente,
+</p>
 <p>
-<ul>
-Richard Stallman<br>
-Presidente,<br>
-Fundação para o Software Livre
-</ul>
-<p>
-<HR>
-
-[
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-| <A HREF="/philosophy/drdobbs-letter.pt-br.html">português do Brasil</A>
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-]
-
-<P>
-Retorna à <A HREF="/home.html">Página Inicial do GNU</A>.
-
-<P>
-
-Por favor envie dúvidas ou questões sobre FSF e/ou GNU para
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-
-Há também <A HREF="/contact/">outros meios de contactar</A> a FSF.
-
-<P>
-
-Por favor envie comentários sobre essas páginas para
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-
-envie outras questões para
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-
-<P>
-
-Copyright (C) 1996, 1997, 1998, 1999, 2000 Free Software Foundation, Inc.,
-
-51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA  02110,  USA
-
-<P>
-
-A cópia fiel e a distribuição deste artigo completo é permitida em qualquer
-
-meio, desde que esta nota seja preservada. 
-
-
-
-<P>
-
-<!-- hhmts start -->
-
-$Date: 2013/07/15 08:33:12 $ $Author: ineiev $
-
-<!-- hhmts end -->
-
-<P>
-
-Traduzido por: Fernando Lozano
-
-<A href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</A>
-
-<HR>
-</BODY>
-</HTML>
+&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Richard Stallman, Presidente, Fundação para o
+Software Livre
+</p>
+
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
+
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<!-- Regarding copyright, in general, standalone pages (as opposed to
+     files generated as part of manuals) on the GNU web server should
+     be under CC BY-ND 3.0 US.  Please do NOT change or remove this
+     without talking with the webmasters or licensing team first.
+     Please make sure the copyright date is consistent with the
+     document.  For web pages, it is ok to list just the latest year the
+     document was modified, or published.
+     
+     If you wish to list earlier years, that is ok too.
+     Either "2001, 2002, 2003" or "2001-2003" are ok for specifying
+     years, as long as each year in the range is in fact a copyrightable
+     year, i.e., a year in which the document was published (including
+     being publicly visible on the web or in a revision control system).
+     
+     There is more detail about copyright years in the GNU Maintainers
+     Information document, www.gnu.org/prep/maintain. -->
+<p>Copyright &copy; 2000, 2007, 2014 Free Software Foundation, Inc.</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido por: Fernando Lozano <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a></div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
+
+$Date: 2015/01/21 14:19:23 $
+
+<!-- timestamp end -->
+</p>
+</div>
+</div>
+</body>
+</html>

Index: philosophy/gnutella.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /webcvs/www/www/philosophy/gnutella.pt-br.html,v
retrieving revision 1.4
retrieving revision 1.5
diff -u -b -r1.4 -r1.5
--- philosophy/gnutella.pt-br.html      27 Jun 2013 10:48:29 -0000      1.4
+++ philosophy/gnutella.pt-br.html      21 Jan 2015 14:19:23 -0000      1.5
@@ -1,129 +1,121 @@
-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//IETF//DTD HTML 2.0//PT">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="content-type" content='text/html; charset=iso-8859-1' />
-<TITLE>Considerações sobre o Gnutella - Projeto GNU - Fundação do Software 
Livre (FSF)</TITLE>
-<LINK REV="made" HREF="mailto:address@hidden";>
-</HEAD>
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
VLINK="#9900DD">
-<H3>Considerações sobre o Gnutella</H3>
-<P>
-<A HREF="/graphics/agnuhead.html"><IMG SRC="/graphics/gnu-head-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem da cabeça de um GNU] "
-   WIDTH="129" HEIGHT="122"></A>
-
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-| <A HREF="/philosophy/gnutella.en.html">Inglês</A>
-| <A HREF="/philosophy/gnutella.ja.html">Japonês</A>
-| <A HREF="/philosophy/gnutella.pt-br.html">português do Brasil</A>
-<!-- | A HREF="/boilerplate.LG.html" LANGUAGE /A  -->
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-]
-
-<P>
-
-O "Gnutella" não é verdadeiramente um <A
-HREF="/philosophy/categories.html#GNUsoftware">programa GNU</A> e nós
-não podemos ter certeza dele ser realmente um
-<A HREF="/philosophy/free-sw.html">software livre</A>. Na verdade, é 
-extremamente difícil encontrar informações sobre este programa.
-Talvez os desenvolvedores originais tenham escolhido este nome porque
-planejavam torná-lo algum dia um software livre, mas seus patrões 
-decidiram descontinuar o projeto e não parece que ele tenha sido
-licenciado como um software livre.
-<P>
-
-Existem vários programas licenciados como software livre em desenvolvimento
-que foram projetados para utilizar o mesmo protocolo do Gnutella, tais como <A
-HREF="http://gtk-gnutella.sourceforge.net/";>gtk-gnutella</A>, <a
+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/philosophy/po/gnutella.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/philosophy/po/gnutella.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/philosophy/gnutella.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2004-02-28" -->
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/philosophy/gnutella.en.html" -->
+
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
+<!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
+<title>Considerações sobre o Gnutella - Projecto GNU - Free Software 
Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/philosophy/po/gnutella.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>Considerações sobre o Gnutella</h2>
+
+<p>
+O “Gnutella” não é verdadeiramente um programa GNU e nós não podemos 
ter
+certeza dele ser realmente um software livre. Na verdade, é extremamente
+difícil encontrar informações sobre este programa. Talvez os desenvolvedores
+originais tenham escolhido este nome porque planejavam torná-lo algum dia um
+software livre, mas seus patrões decidiram descontinuar o projeto e não
+parece que ele tenha sido licenciado como um software livre.</p>
+
+<p>
+Existem vários programas licenciados como software livre em desenvolvimento
+que foram projetados para utilizar o mesmo protocolo do Gnutella, tais como
+<a href="http://gtk-gnutella.sourceforge.net/";>gtk-gnutella</a>, <a
 href="http://mutella.sourceforge.net/";>mutella</a>, e <a
 href="http://sourceforge.net/projects/gnucleus/";>gnucleus</a>.  Por favor,
-note, entretanto, que ainda nenhum desses programas são oficialmente <A
-HREF="/philosophy/categories.html#GNUsoftware"> programas GNU </A>.
-<P>
-
-A Fundação do Software Livre está engajada com a liberdade de copiar e 
-modificar programas de computador. A música está fora de nosso escopo.
-Mas existem algumas similaridades em relação à ética de copiar programas e
-a ética de copiar músicas gravadas. Alguns artigos na sessão<A
-HREF="/philosophy/philosophy.html#Laws">filosofia</A> estão relacionados
-com a liberdade de copiar outras coisas que não programas de computador.
-Também selecionamos artigos relacionados com o assunto de 
-<A HREF="/philosophy/philosophy.html#ThirdPartyIdeas">pessoas </A>não
-ligadas diretamente à FSF.
-<P>
-
-Para nós, não importa que tipo de informação está sendo compartilhada
-e sim alertar as pessoas para que elas rejeitem o presuposto que
-algumas pessoas ou empresas tem um suposto direito natural para proibir
-o compartilhamento de idéias e desta forma ditar exatamente como
-o público deve utilizá-las. Até mesmo o sistema legal americano <A
-HREF="/philosophy/reevaluating-copyright.html">rejeita</A> essa
-idéia anti-social.
-<P>
-<HR>
-
-[
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
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-  <A HREF="/philosophy/gnutella.ca.html">Catalão</A>
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-<!-- | A HREF="/boilerplate.LG.html" LANGUAGE /A  -->
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-]
-
-
-<P>
-
-<HR>
-
-Retorna à  <A HREF="/home.html">página inicial do GNU</A>.
-<P>
-
-Por favor envie dúvidas e/ou questões sobre FSF e/ou GNU para
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-Há também <A HREF="/contact/">outros meios de
-contactar</A> a FSF.
-<P>
-
-Por favor envie comentários sobre estas páginas web para
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-envie outras questões para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-<P>
-Copyright 1997, 1998 Richard Stallman
-<P>
-A cópia fiel e a distribuição deste artigo completo é permitida em
-qualquer meio, desde que esta nota seja preservada.
-<P>
-Traduzido por:
-Cláudio Machado <A HREF="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>
-<P>
-Atualizado:
-<!-- hhmts start -->
-$Date: 2013/06/27 10:48:29 $ $Author: ineiev $
-<!-- hhmts end -->
-<HR>
-</BODY>
-</HTML>
+note, entretanto, que ainda nenhum desses programas são oficialmente <a
+href="/philosophy/categories.html#GNUsoftware">programas GNU</a>.</p>
+
+<p>
+A Fundação do Software Livre está engajada com a liberdade de copiar e
+modificar programas de computador. A música está fora de nosso escopo. Mas
+existem algumas similaridades em relação à ética de copiar programas e a
+ética de copiar músicas gravadas. Alguns artigos na sessão <a
+href="/philosophy/philosophy.html#Laws">filosofia</a> estão relacionados com
+a liberdade de copiar outras coisas que não programas de computador. Também
+selecionamos artigos relacionados com o assunto de <a
+href="/philosophy/third-party-ideas.html">pessoas não ligadas diretamente à
+FSF</a>. </p>
+
+<p>
+Para nós, não importa que tipo de informação está sendo compartilhada e 
sim
+alertar as pessoas para que elas rejeitem o presuposto que algumas pessoas
+ou empresas tem um suposto direito natural para proibir o compartilhamento
+de idéias e desta forma ditar exatamente como o público deve
+utilizá-las. Até mesmo o sistema legal americano <a
+href="/philosophy/reevaluating-copyright.html">rejeita</a> essa idéia
+anti-social.</p>
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
+
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<p>Copyright &copy; Copyright 1997, 1998 Richard Stallman</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido por: Cláudio Machado <a
+href="address@hidden">&lt;address@hidden&gt;</a></div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
+
+$Date: 2015/01/21 14:19:23 $
+
+<!-- timestamp end -->
+</p>
+</div>
+</div>
+</body>
+</html>

Index: philosophy/hague.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /webcvs/www/www/philosophy/hague.pt-br.html,v
retrieving revision 1.4
retrieving revision 1.5
diff -u -b -r1.4 -r1.5
--- philosophy/hague.pt-br.html 27 Jun 2013 10:48:29 -0000      1.4
+++ philosophy/hague.pt-br.html 21 Jan 2015 14:19:23 -0000      1.5
@@ -1,329 +1,312 @@
-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//IETF//DTD HTML 2.0//PT">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="content-type" content='text/html; charset=iso-8859-1' />
-<TITLE>Perigo de Haya - O Projeto GNU e a Fundação para o Software Livre
-(FSF)</TITLE>
-<LINK REV="made" HREF="address@hidden">
-</HEAD>
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
-VLINK="#9900DD">
- 
-<H3>
-
-O Perigo de Haya </H3>
-
-
-<A HREF="/graphics/agnuhead.html"><IMG SRC="/graphics/gnu-head-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem da cabeça de um GNU] "
-   WIDTH="129" HEIGHT="122"></A>
-   
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+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/philosophy/po/hague.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/philosophy/po/hague.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/philosophy/hague.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2001-10-14" -->
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/philosophy/hague.en.html" -->
+
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
+<!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
+<title>O Perigo de Haya - Projeto GNU - Free Software Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/philosophy/po/hague.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>O Perigo de Haya </h2>
+
+<p>
+Por <a href="http://www.stallman.org";>Richard Stallman</a>, junho de 2001</p>
+
+<p>
+Os Europeus têm se manifestado energicamente contrários à tentativa de
+introduzir patentes de software na Europa. Um tratado proposto, agora sendo
+negociado, ameaça submeter os desenvolvedores de software na Europa e em
+outros paises à patentes de software dos E.U.A. — e outras leis danosas do
+mundo todo. O problema não afeta só programadores; autores de todos os tipos
+vão enfrentar novos perigos. Mesmo as leis de censura de vários países
+poderiam ter efeitos globais.</p>
+
+<p>
+O tratado de Haya não é só sobre patentes, ou sobre leis de direitos
+autorais, mas ele afeta tudo isso. É um tratado sobre jurisdição, e sobre
+como um país deveria tratar as decisões judiciais de outro país. A idéia
+básica é até bastante razoável: Se alguem bate no seu carro na França, ou
+quebra um contrato com sua empresa francesa, você pode processa-lo na
+França, e então trazer o veredicto a uma corte no país em que ele vive (ou
+em que tenha bens) para sua validação.</p>
+
+<p>
+O tratado se torna um problema quando é extendido para a distribuição de
+informação — porque informação agora viaja normal e previsivelmente para
+todos os países. (A internet é uma via, mas não a única). A consequênca é
+que você poderia ser processado pela informação que você distribuiu pelas
+leis de <strong>qualquer</strong> país [signatário] de Haya e o julgamento
+provavelmente seria validado em seu próprio país.</p>
+
+<p>
+Por exemplo, se você publicar um pacote de software (livre ou não) na
+Alemanha, e as pessoas o usarem nos E.U.A., você poderia ser processado por
+infringir alguma patente de software absurda dos E.U.A. Essa parte não
+depende de [do tratado de] Haya — ela poderia acontecer agora. Mas agora,
+você poderia ignorar o julgamento nos E.U.A., a salvo na Alemanha, e o dono
+da patente sabe disso. Sob o tratado de Haya, qualquer corte alemã seria
+obrigada a validar o julgamento [da corte] nos E.U.A. contra você. Na
+verdade, as patentes de software de qualquer país signatário se aplicariam a
+todos os países signatários. Não é o suficiente manter as patentes de
+software fora da Europa, se as patentes americanas, japonesas ou egípcias
+podem alcançar você lá.</p>
+
+<p>
+Mas legislação de patentes não é a única área da lei que poderia criar
+estragos absurdos se globalizada pelo tratado de Haya. Suponha que você
+publique um texto criticanto uma pessoa pública. Se cópias forem lidas na
+Inglaterra, essa pessoa poderia processar você sob as estritas leis contra
+difamação do Reino Unido. As leis no seu país podem lhe dar o direito de
+criticar uma pessoa pública, mas com o tratado de Haya, elas não mais
+necessariamente lhe protegerão.</p>
  
+<p>
+Ou, suponha que você publique um texto comparando seus preços com os de seus
+concorrentes. Se ele fosse lido na Alemanha, onde propaganda comparativa é
+ilegal, você poderia ser processado na Alemanha e o julgamento trazido de
+volta para você onde quer que você esteja.</p>
 
-<P>
+<p>
+Ou suponha que você publique uma paródia. Se ela for lida na Coréia, você
+poderia ser processado lá, uma vez que a Coréia não reconhece o direito de
+parodiar.</p>
   
- -  <i>Por <a href="mailto:address@hidden";>Richard Stallman</a></i>, 
-junho de 2001 -
+<p>
+Ou suponha que você tenha idéias políticas que algum governo proíba. Você
+poderia ser processado naquele país, e o julgamento naquele país seria
+validado onde quer que você more.</p>
  
+<p>
+Há não muito tempo, o Yahoo foi processado na França por conter links para
+sites americanos que leiloavam relíquias Nazistas, o que é permitido nos
+E.U.A. Depois que uma corte francesa obrigou o Yahoo France a bloquear esses
+links, o Yahoo foi a uma corte nos E.U.A., pedindo por uma decisão de que o
+julgamento francês não pudesse ser aplicado à matriz nos E.U.A.</p>
+
+<p>
+Pode parecer surpreendente saber que dissidentes chineses exilados juntaram
+se a causa em suporte ao Yahoo. Mas eles sabiam o que estavam fazendo — o
+seu movimento pela democracia depende do resultado [desse julgamento].</p>
+
+<p>
+Percebam, o nazismo não é a unica visão política cuja expressão é 
probida em
+certos lugares. Críticar o governo Chinês também é proibido — na China. 
Se a
+decisão de uma corte francesa contra afirmações nazistas pode ser validada
+nos E.U.A., ou no seu próprio país, talvez uma decisão de uma corte chinesa
+contra afirmações anti-governo-da-China possam ser validadas lá
+também. (Isso pode ser o motivo de porque a China se juntou as negociações
+do tratado de Haya). O governo Chinês pode facilmente adaptar sua lei de
+censura de forma que o tratado de Haya seja aplicavél á mesma; tudo o que
+ela tem que fazer é dar a indvíduos privados (e agências governamentais) o
+direito de processar publicações dissidentes.</p>
+
+<p>
+A China não é o único país a banir críticas ao seu governo; enquanto este
+texto é escrito, o governo de Victoria (Austrália) está com um processo
+aberto para suprimir um livro intitulado “Victoria Police Corruption”
+(Corrupção na Polícia de Victoria) baseado no argumento de que ele
+“escandaliza as cortes”. Esse livro está disponível na Internet fora da
+Austrália. A Austrália é uma participante do tratado de Haya; se o tratado
+se aplicar a tais casos, um julgamento de uma corte australiana contra o
+livro pode ser usado para suprimi-lo nos outros lugares.</p>
+
+<p>
+Enquanto isso, trabalhos que criticam o Islã têm enfrentado uam censura
+progressiva no Egito, um participante do tratado de Haya; isso também
+poderia ser globalizado pelo tratado de Haya.</p>
  
-<P>
- 
- 
-Os Europeus t&ecirc;m se manifestado energicamente contr&aacute;rios 
-&agrave; tentativa de introduzir patentes de software na Europa. Um 
-tratado proposto, agora sendo negociado, amea&ccedil;a submeter os 
-desenvolvedores de software na Europa e em outros paises &agrave; 
-patentes de software dos E.U.A. -- e outras leis danosas do mundo 
-todo. O problema n&atilde;o afeta s&oacute; programadores; autores de 
-todos os tipos v&atilde;o enfrentar novos perigos. Mesmo as leis de 
-censura de v&aacute;rios pa&iacute;ses poderiam ter efeitos 
-globais.<P>
-
- 
- O tratado de Haya n&atilde;o &eacute; s&oacute; sobre patentes, ou 
-sobre leis de direitos autorais, mas ele afeta tudo isso. &Eacute; um 
-tratado sobre jurisdi&ccedil;&atilde;o, e sobre como um pa&iacute;s 
-deveria tratar as decis&otilde;es judiciais de outro pa&iacute;s. A 
-id&eacute;ia b&aacute;sica &eacute; at&eacute; bastante 
-razo&aacute;vel:  Se alguem bate no seu carro na Fran&ccedil;a, ou 
-quebra um contrato com sua empresa francesa, voc&ecirc; pode 
-processa-lo na Fran&ccedil;a, e ent&atilde;o trazer o veredicto a uma 
-corte no pa&iacute;s em que ele vive (ou em que tenha bens) para sua 
-valida&ccedil;&atilde;o.<P>
-  
-
-O tratado se torna um problema quando &eacute; extendido para a 
-distribui&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&atilde;o -- porque 
-informa&ccedil;&atilde;o agora viaja normal e previsivelmente para 
-todos os pa&iacute;ses. (A internet &eacute; uma via, mas n&atilde;o 
-a &uacute;nica). A consequ&ecirc;nca &eacute; que voc&ecirc; poderia 
-ser processado pela informa&ccedil;&atilde;o que voc&ecirc; 
-distribuiu pelas leis de *qualquer* pa&iacute;s [signat&aacute;rio] 
-de Haya e o julgamento provavelmente seria validado em seu 
-pr&oacute;prio pa&iacute;s.<P>
-
-Por exemplo, se voc&ecirc; publicar um pacote de software (livre ou 
-n&atilde;o) na Alemanha, e as pessoas o usarem nos E.U.A., voc&ecirc; 
-poderia ser processado por infringir alguma patente de software 
-absurda dos E.U.A. Essa parte n&atilde;o depende de [do tratado de] 
-Haya -- ela poderia acontecer agora. Mas agora, voc&ecirc; poderia 
-ignorar o julgamento nos E.U.A., a salvo na Alemanha, e o dono da 
-patente sabe disso. Sob o tratado de Haya, qualquer corte 
-alem&atilde; seria obrigada a validar o julgamento [da corte] nos 
-E.U.A. contra voc&ecirc;. Na verdade, as patentes de software de 
-qualquer pa&iacute;s signat&aacute;rio se aplicariam a todos os 
-pa&iacute;ses signat&aacute;rios. N&atilde;o &eacute; o suficiente 
-manter as patentes de software fora da Europa, se as patentes 
-americanas, japonesas ou eg&iacute;pcias podem alcan&ccedil;ar 
-voc&ecirc; l&aacute;.<P>
-
-Mas legisla&ccedil;&atilde;o de patentes n&atilde;o &eacute; a 
-&uacute;nica &aacute;rea da lei que poderia criar estragos absurdos 
-se globalizada pelo tratado de Haya. Suponha que voc&ecirc; publique 
-um texto criticanto uma pessoa p&uacute;blica. Se c&oacute;pias forem 
-lidas na Inglaterra, essa pessoa poderia processar voc&ecirc; sob as 
-estritas leis contra difama&ccedil;&atilde;o do Reino Unido. As leis 
-no seu pa&iacute;s podem lhe dar o direito de criticar uma pessoa 
-p&uacute;blica, mas com o tratado de Haya, elas n&atilde;o mais 
-necessariamente lhe proteger&atilde;o.<P>
-
-Ou, suponha que voc&ecirc; publique um texto comparando seus 
-pre&ccedil;os com os de seus concorrentes. Se ele fosse lido na 
-Alemanha, onde propaganda comparativa &eacute; ilegal, voc&ecirc; 
-poderia ser processado na Alemanha e o julgamento trazido de volta 
-para voc&ecirc; onde quer que voc&ecirc; esteja.<P>
-
-Ou suponha que voc&ecirc; publique uma par&oacute;dia. Se ela for 
-lida na Cor&eacute;ia, voc&ecirc; poderia ser processado l&aacute;, 
-uma vez que a Cor&eacute;ia n&atilde;o reconhece o direito de 
-parodiar.<P>
-
-Ou suponha que voc&ecirc; tenha id&eacute;ias pol&iacute;ticas que 
-algum governo pro&iacute;ba. Voc&ecirc; poderia ser processado 
-naquele pa&iacute;s, e o julgamento naquele pa&iacute;s seria 
-validado onde quer que voc&ecirc; more.<P>
-
-H&aacute; n&atilde;o muito tempo, o Yahoo foi processado na 
-Fran&ccedil;a por conter links para sites americanos que leiloavam 
-rel&iacute;quias Nazistas, o que &eacute; permitido nos E.U.A. Depois 
-que uma corte francesa obrigou o Yahoo France a bloquear esses links, 
-o Yahoo foi a uma corte nos E.U.A., pedindo por uma decis&atilde;o de 
-que o julgamento franc&ecirc;s n&atilde;o pudesse ser aplicado 
-&agrave; matriz nos E.U.A.<P>
- 
-  
- Pode parecer surpreendente saber que dissidentes chineses exilados 
-juntaram se a causa em suporte ao Yahoo. Mas eles sabiam o que 
-estavam fazendo -- o seu movimento pela democracia depende do 
-resultado [desse julgamento]. <P>
-
-Percebam, o nazismo n&atilde;o &eacute; a unica vis&atilde;o 
-pol&iacute;tica cuja express&atilde;o &eacute; probida em certos 
-lugares. Cr&iacute;ticar o governo Chin&ecirc;s tamb&eacute;m 
-&eacute; proibido -- na China. Se a decis&atilde;o de uma corte 
-francesa contra afirma&ccedil;&otilde;es nazistas pode ser validada 
-nos E.U.A., ou no seu pr&oacute;prio pa&iacute;s, talvez uma 
-decis&atilde;o de uma corte chinesa contra afirma&ccedil;&otilde;es 
-anti-governo-da-China possam ser validadas l&aacute; tamb&eacute;m. 
-(Isso pode ser o motivo de porque a China se juntou as 
-negocia&ccedil;&otilde;es do tratado de Haya). O governo Chin&ecirc;s 
-pode facilmente adaptar sua lei de censura de forma que o tratado de 
-Haya seja aplicav&eacute;l &aacute; mesma; tudo o que ela tem que 
-fazer &eacute; dar a indv&iacute;duos privados (e ag&ecirc;ncias 
-governamentais) o direito de processar publica&ccedil;&otilde;es 
-dissidentes.<P>
-
-A China n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico pa&iacute;s a banir 
-cr&iacute;ticas ao seu governo; enquanto este texto &eacute; escrito, 
-o governo de Victoria (Austr&aacute;lia) est&aacute; com um processo 
-aberto para suprimir um livro intitulado &quot;Victoria Police 
-Corruption&quot; (Corrup&ccedil;&atilde;o na Pol&iacute;cia de 
-Victoria) baseado no argumento de que ele &quot;escandaliza as 
-cortes&quot;. Esse livro est&aacute; dispon&iacute;vel na Internet 
-fora da Austr&aacute;lia. A Austr&aacute;lia &eacute; uma 
-participante do tratado de Haya; se o tratado se aplicar a tais 
-casos, um julgamento de uma corte australiana contra o livro pode ser 
-usado para suprimi-lo nos outros lugares.<P>
- 
- Enquanto isso, trabalhos que criticam o Isl&atilde; t&ecirc;m 
-enfrentado uam censura progressiva no Egito, um participante do 
-tratado de Haya; isso tamb&eacute;m poderia ser globalizado pelo 
-tratado de Haya.<P>
- 
-Os americanos podem apelar &agrave; Primeira Emenda [da 
-constitui&ccedil;&atilde;o americana] para protege-los de julgamentos 
-estrangeiros contra seus discursos. O projeto do tratado permite que 
-uma corte ignore um julgamento estrangeiro que seja 
-&quot;manifestamente incompat&iacute;vel com a pol&iacute;tica 
-p&uacute;blica&quot;. Este &eacute; um crit&eacute;rio estrito, 
-ent&atilde;o voc&ecirc; n&atilde;o pode contar com ele s&oacute; 
-porque sua conduta &eacute; legal no lugar onde voc&ecirc; 
-est&aacute;. O que exatamente ele cobre &eacute; decidido por cada 
-juiz em particular.<P>
-
-&Eacute; pouco prov&aacute;vel que ele lhe ajude contra amplas 
-interpreta&ccedil;&otilde;es estrangeiras de direitos autorais, 
-marcas registradas ou patentes de software, mas cortes dos E.U.A. 
-podem usa-lo para rejeitar decis&otilde;es diretas de censura.<P>
-
-Entretanto, nem isso vai ajuda-lo se voc&ecirc; publicar na Internet. 
-Por que seu provedor de servi&ccedil;os ou tem bens em outros 
-pa&iacute;ses, ou se comunica com o mundo atrav&eacute;s de 
-provedores maiores, que os t&ecirc;m. Um julgamento de censura contra 
-o seu site, ou de qualquer outro tipo, seria validado contra o seu 
-provedor, ou contra o provedor do seu provedor, em qualquer outro 
-pa&iacute;s onde ele tenha bens -- e onde n&atilde;o h&aacute; uma 
-Carta de Direitos, e liberdade de express&atilde;o n&atilde;o tenha 
-um status t&atilde;o exaltado quanto nos E.U.A. Em resposta, o 
+<p>
+Os americanos podem apelar à Primeira Emenda [da constituição americana]
+para protege-los de julgamentos estrangeiros contra seus discursos. O
+projeto do tratado permite que uma corte ignore um julgamento estrangeiro
+que seja “manifestamente incompatível com a política pública”. Este é 
um
+critério estrito, então você não pode contar com ele só porque sua 
conduta é
+legal no lugar onde você está. O que exatamente ele cobre é decidido por
+cada juiz em particular. É pouco provável que ele lhe ajude contra amplas
+interpretações estrangeiras de direitos autorais, marcas registradas ou
+patentes de software, mas cortes dos E.U.A. podem usa-lo para rejeitar
+decisões diretas de censura.</p>
+
+<p>
+Entretanto, nem isso vai ajuda-lo se você publicar na Internet. Por que seu
+provedor de serviços ou tem bens em outros países, ou se comunica com o
+mundo através de provedores maiores, que os têm. Um julgamento de censura
+contra o seu site, ou de qualquer outro tipo, seria validado contra o seu
+provedor, ou contra o provedor do seu provedor, em qualquer outro país onde
+ele tenha bens — e onde não há uma Carta de Direitos, e liberdade de
+expressão não tenha um status tão exaltado quanto nos E.U.A. Em resposta, o
 provedor vai fechar o seu site. O tratado de Haya iria globalizar os 
-pretextos para processos, mas n&atilde;o as prote&ccedil;&otilde;es para as 
-liberdades civis, ent&atilde;o qualquer prote&ccedil;&atilde;o local 
-poderia ser contornada.<P>
- 
-Processar o seu provedor parece exagero? Isso j&aacute; acontece. 
-Quando a companhia multinacional Danone anunciou planos de fechar 
-f&aacute;bricas na Fran&ccedil;a, Olivier Malnuit abriu um site, 
-jeboycottedanone.com,  para criticar isso, (O nome em franc&ecirc;s 
-para &quot;Eu boicoto Danone&quot;). A Danone processou n&atilde;o 
-apenas ele, mas a empresa que hospedava seu site e registro de 
-dom&iacute;nio alegando &quot;falsifica&ccedil;&atilde;o de 
-bens&quot; -- e em abril de 2001 recebeu um veredicto proibindo 
-Malnuit de mencionar o nome &quot;Danone&quot; quer no nome do 
-dom&iacute;nio, quer no texto do site. Mais ainda, a mantenedora de 
-registros de dom&iacute;nios removeu o dom&iacute;nio, por medo, 
-antes da corte dar o veredicto.<P>
-
- A resposta natural para os dissidentes franceses &eacute; publicar 
-suas cr&iacute;ticas &agrave; Danone fora da fran&ccedil;a, assim 
-como dissidentes chineses publicam suas cr&iacute;ticas &agrave; 
-China fora da China. Mas o tratado de Haya habilitaria a Danone a 
-ataca-los em qualquer parte. Talvez at&eacute; mesmo este artigo 
-fosse suprimido por seu provedor de internet, ou pelo provedor de seu 
-provedor.<P>
- 
- Os efeitos potenciais do tratado n&atilde;o est&atilde;o limitados 
-apenas a leis que existem hoje. Quando 50 pa&iacute;ses souberem que 
-as decis&otilde;es de suas cortes poderiam ser validadas na 
-Am&eacute;rica do Norte, Europa e Asia, eles teriam muita 
-tenta&ccedil;&atilde;o de aprovar leis s&oacute; com esse 
-prop&oacute;sito.<P>
+pretextos para processos, mas não as proteções para as liberdades civis,
+então qualquer proteção local poderia ser contornada.</p>
+
+<p>
+Processar o seu provedor parece exagero? Isso já acontece. Quando a
+companhia multinacional Danone anunciou planos de fechar fábricas na França,
+Olivier Malnuit abriu um site, jeboycottedanone.com, para criticar isso, (O
+nome em francês para “Eu boicoto Danone”). A Danone processou não apenas
+ele, mas a empresa que hospedava seu site e registro de domínio alegando
+“falsificação de bens” — e em abril de 2001 recebeu um veredicto 
proibindo
+Malnuit de mencionar o nome “Danone” quer no nome do domínio, quer no 
texto
+do site. Mais ainda, a mantenedora de registros de domínios removeu o
+domínio, por medo, antes da corte dar o veredicto.</p>
+
+<p>
+A resposta natural para os dissidentes franceses é publicar suas críticas à
+Danone fora da frança, assim como dissidentes chineses publicam suas
+críticas à China fora da China. Mas o tratado de Haya habilitaria a Danone a
+ataca-los em qualquer parte. Talvez até mesmo este artigo fosse suprimido
+por seu provedor de internet, ou pelo provedor de seu provedor.</p>
  
+<p>
+Os efeitos potenciais do tratado não estão limitados apenas a leis que
+existem hoje. Quando 50 países souberem que as decisões de suas cortes
+poderiam ser validadas na América do Norte, Europa e Asia, eles teriam muita
+tentação de aprovar leis só com esse propósito.</p>
+
+<p>
 Suponha, por exemplo, que a Microsoft fosse querer ser capaz de impor 
 direitos autorais sobre linguagens e protocolos de rede. Eles se 
-aproximariam de algum pa&iacute;s pequeno e pobre e se ofereceriam 
-para investir U$ 50 milh&otilde;es l&aacute; pelos pr&oacute;ximos 20 
-anos, se aquele pa&iacute;s aprovasse uma lei dizendo que implementar 
-um protocolo ou uma linguagem da microsoft constituisse 
-infra&ccedil;&atilde;o de direitos autorais. Eles com certeza 
-poderiam encontrar algum pa&iacute;s que aceitaria a oferta. 
-Ent&atilde;o, se voc&ecirc; implementar um programa compat&iacute;vel, 
-a Microsoft poderia processar voc&ecirc; naquele pa&iacute;s, e 
-ganhar. Quando o juiz decidir em favor deles e banir a 
-distribui&ccedil;&atilde;o de seu programa, as cortes em seu 
-pr&oacute;prio pa&iacute;s v&atilde;o validar o julgamento contra 
-voc&ecirc;, obedecendo o tratado de Haya. <P>
- 
- Parece implaus&iacute;vel? Em 2000, a Cisco pressionou o 
-Liechtenstein, um pequeno pa&iacute;s europeu, a legalizar patentes 
-de software. E o lobbista chefe da IBM amea&ccedil;ou muitos governos 
-europeus com o fim de investimentos se eles n&atilde;o apoiassem 
-patentes de software. Enquanto isso, o representante de 
-com&eacute;rcio dos E.U.A. pressionou a Jord&acirc;nia, no Oriente 
-M&eacute;dio, a permitir patentes em 
-matem&aacute;tica.<P>
- 
- Um encontro de organiza&ccedil;&otilde;es de consumidors 
-(http://www.tacd.org) recomendou em 20 de maio de 2001 que patentes, 
-direitos autorias e marcas registradas (&quot;propriedade 
-intelectual&quot;) deveriam ser exclu&iacute;dos do esc&ocirc;po do 
-tratado de Haya, por que essas leis variam consideravelmente de 
-pa&iacute;s para pa&iacute;s.<P>
- 
- Essa &eacute; uma boa recomenda&ccedil;&atilde;o, mas s&oacute; 
-resolve parte do problema. Patentes e direitos autorais com um 
-alcance bizarro s&atilde;o apenas muitas das desculpas usadas para 
-supress&atilde;o de publica&ccedil;&atilde;o em alguns pa&iacute;ses. 
-Para resolver esse problema de forma satisfat&oacute;ria, todos os 
-casos sobre a legalidade de distribuir ou transmitir uma 
-informa&ccedil;&atilde;o particular deveriam ser exclu&iacute;dos de 
-globaliza&ccedil;&atilde;o sob o tratado, e somente o pa&iacute;s 
-onde o distribuidor ou transmissor opera deveria ter 
-jurisdi&ccedil;&atilde;o sobre o mesmo.<P>
- 
- Na Europa, pessoas que se op&otilde;em as patentes de software 
-estar&atilde;o trabalhando ativamente para modificar o tratado de 
-Haya. 
-Nos E.U.A., o Consumer Project on Technology (Projeto dos 
-Consumidores para Tecnologia) est&aacute; tomando a lideran&ccedil;a; 
-para maiores informa&ccedil;&otilde;es, veja <A
-HREF="http://www.cptech.org/ecom/jurisdiction/hague.html";>http://www.cptech.org/ecom/jurisdiction/hague.html</A>.<P>
- 
-Uma confer&ecirc;ncia diplom&aacute;tica est&aacute; marcada para se 
-iniciar hoje (6 de junho de 2001) para trabalhar nos detalhes do 
-tratado de Haya. N&oacute;s devemos tornar os minist&eacute;rios e o 
-p&uacute;blico a par dos poss&iacute;veis perigos t&atilde;o 
-r&aacute;pidamente quanto poss&iacute;vel.<P>
- 
-<FONT SIZE=-4> Copyright 2001 Richard Stallman<br>
- C&oacute;pias exatas e distribui&ccedil;&atilde;o deste artigo todo 
-s&atilde;o permitidas em qualquer meio desde que a nota de copyright 
-e est&aacute; nota sejam preservados.</FONT>
- 
-<hr>
-[
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! 
+aproximariam de algum país pequeno e pobre e se ofereceriam para investir U$
+50 milhões lá pelos próximos 20 anos, se aquele país aprovasse uma lei
+dizendo que implementar um protocolo ou uma linguagem da microsoft
+constituisse infração de direitos autorais. Eles com certeza poderiam
+encontrar algum país que aceitaria a oferta. Então, se você implementar um
+programa compatível, a Microsoft poderia processar você naquele país, e
+ganhar. Quando o juiz decidir em favor deles e banir a distribuição de seu
+programa, as cortes em seu próprio país vão validar o julgamento contra
+você, obedecendo o tratado de Haya.</p>
+
+<p>
+Parece implausível? Em 2000, a Cisco pressionou o Liechtenstein, um pequeno
+país europeu, a legalizar patentes de software. E o lobbista chefe da IBM
+ameaçou muitos governos europeus com o fim de investimentos se eles não
+apoiassem patentes de software. Enquanto isso, o representante de comércio
+dos E.U.A. pressionou a Jordânia, no Oriente Médio, a permitir patentes em
+matemática.</p>
+
+<!-- The following link is dead, disabled - mhatta 2002/9/30 -->
+<!--
+<A HREF="http://www.usjoft.com/usjoft/memopro/memopro.html";>
+patents on
+mathematics</A>.<p>
 -->
-  <A HREF="/philosophy/hague.en.html">Ingl&ecirc;s</A> 
-  | <A HREF="/philosophy/hague.pt-br.html">portugu&ecirc;s do Brasil</A>
-<!-- | A HREF="/boilerplate.LG.html" LANGUAGE /A  -->
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! 
+<p>
+Um encontro de organizações de consumidors (<a
+href="http://www.tacd.org";>http://www.tacd.org</a>) recomendou em 20 de maio
+de 2001 que patentes, direitos autorias e marcas registradas (“propriedade
+intelectual”) deveriam ser excluídos do escôpo do tratado de Haya, por que
+essas leis variam consideravelmente de país para país.</p>
+
+<p>
+Essa é uma boa recomendação, mas só resolve parte do problema. Patentes e
+direitos autorais com um alcance bizarro são apenas muitas das desculpas
+usadas para supressão de publicação em alguns países. Para resolver esse
+problema de forma satisfatória, todos os casos sobre a legalidade de
+distribuir ou transmitir uma informação particular deveriam ser excluídos de
+globalização sob o tratado, e somente o país onde o distribuidor ou
+transmissor opera deveria ter jurisdição sobre o mesmo.</p>
+
+<p>
+<!-- link dead, disabled - yavor, 24 Apr 2007 -->
+<!-- ; for more information, see
+<a href="http://www.noepatents.org/hague";>
+http://www.noepatents.org/hague</a>.
+-->
+Na Europa, pessoas que se opõem as patentes de software estarão trabalhando
+ativamente para modificar o tratado de Haya. Nos E.U.A., o Consumer Project
+on Technology (Projeto dos Consumidores para Tecnologia) está tomando a
+liderança; para maiores informações, veja <a
+href="http://www.cptech.org/ecom/jurisdiction/hague.html";>http://www.cptech.org/ecom/jurisdiction/hague.html</a>.</p>
+
+<p>
+Uma conferência diplomática está marcada para se iniciar hoje (6 de junho de
+2001) para trabalhar nos detalhes do tratado de Haya. Nós devemos tornar os
+ministérios e o público a par dos possíveis perigos tão rápidamente quanto
+possível.</p>
+
+<hr />
+
+<!-- link dead, disabled - yavor, 24 Apr 2007 -->
+<!--
+You can read a draft of the Hague
+treaty <a href="http://www.hcch.net/e/conventions/draft36e.html";>
+here</a>.</p>
 -->
-]
+<p>
+Não há mais informações sobre os problemas do tratado de Haya na <a
+href="http://web.lemuria.org/DeCSS/hague.html";>http://web.lemuria.org/DeCSS/hague.html</a>.</p>
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
+
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<p><br />
+Copyright &copy; 2001 Free Software Foundation, Inc.</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido por: João S. O. Bueno <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a></div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
 
-<HR>
+$Date: 2015/01/21 14:19:23 $
 
-<P>
- Retornar para a <A HREF="/home.html">p&aacute;gina inicial do 
-GNU</A>. 
-<P>
-Favor enviar questões &amp; perguntas sobre FSF &amp; GNU para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-Tamb&eacute;m h&aacute; <A HREF="/contact/">outros meios 
-de 
-contactar</A>a FSF.<P>
-
-Favor enviar coment&aacute;rios sobre essas págians para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-enviar outras questões para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-
-<P>
-Copyright (C) 2001 Free Software Foundation, Inc.,
-51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA  02110,  USA
-<P>C&oacute;pias exatas e distribui&ccedil;&atilde;o deste artigo 
-todo s&atilde;o permitidas em qualquer meio desde que a nota de 
-copyright e est&aacute; nota sejam preservados.
-<P>
-Traduzido por: João S. O. Bueno
-<a href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>
-<p>
-Atualizado:
-<!-- timestamp start -->
-$Date: 2013/06/27 10:48:29 $ $Author: ineiev $
 <!-- timestamp end -->
-<HR>
-</BODY>
-</HTML>
+</p>
+</div>
+</div>
+</body>
+</html>

Index: philosophy/no-word-attachments.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /webcvs/www/www/philosophy/no-word-attachments.pt-br.html,v
retrieving revision 1.4
retrieving revision 1.5
diff -u -b -r1.4 -r1.5
--- philosophy/no-word-attachments.pt-br.html   27 Jun 2013 10:48:29 -0000      
1.4
+++ philosophy/no-word-attachments.pt-br.html   21 Jan 2015 14:19:23 -0000      
1.5
@@ -1,302 +1,285 @@
-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//IETF//DTD HTML 2.0//PT">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="content-type" content='text/html; charset=iso-8859-1' />
-<TITLE>Nós Podemos Pôr um Fim aos Anexos do Word - O Projeto GNU e a Fundação 
para o Software Livre (FSF)</TITLE>
-<LINK REV="made" HREF="mailto:address@hidden";>
-<META HTTP-EQUIV="Keywords"
- CONTENT="GNU, FSF, Free Software Foundation, Linux, general, public, license, 
gpl, general public license, freedom, software, power, rights, word, 
attachment, word attachment, microsoft">
-<META HTTP-EQUIV="Description" CONTENT="This essay explains why Microsoft Word 
attachments to email are bad, and describes what you can do to help stop this 
practice.">
-</HEAD>
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
VLINK="#9900DD">
-<H2>Nós Podemos Pôr um Fim aos Anexos [de e-mail] do Word</H2>
-<P>
+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/philosophy/po/no-word-attachments.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/philosophy/po/no-word-attachments.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/philosophy/no-word-attachments.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2002-02-08" -->
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/philosophy/no-word-attachments.en.html" -->
 
-por <strong>Richard M. Stallman, Janeiro de 2002</strong>
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
 
-<p>
-
-<A HREF="/graphics/philosophicalgnu.html">
-<IMG SRC="/graphics/philosophical-gnu-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem de um Gnu filosófico] "
-   WIDTH="160" HEIGHT="200"></A>
-
-[
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
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-  <A HREF="/philosophy/no-word-attachments.en.html">Inglês</A>
-| <A HREF="/philosophy/no-word-attachments.pt-br.html">português do Brasil</A>
-<!-- | A HREF="/boilerplate.LG.html" LANGUAGE /A  -->
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! -->
-]
-
-<p>
+<!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
+<title>Nós Podemos Pôr um Fim aos Anexos do Word - Projeto GNU - Free 
Software
+Foundation</title>
+<meta http-equiv="keywords" content="GNU, FSF, Fundação para o Software 
Livre, Linux, geral, pública, licença,
+gpl, licença pública geral GNU, liberdade, software, poder, direitos, word,
+anexo, e-mail, anexo do word, microsoft" />
+<meta http-equiv="description" content="" />
 
-Você não odeia receber documentos do Word em mensagens de e-mail?
-Anexos do Word não são apenas desagradáveis, mas ainda pior, eles
-impedem que as pessoas mudem para software livre. Talvez nós possamos
-parar com este costume com um pequeno esforço coletivo. Tudo o que nós temos
-que fazer é pedir a cada pessoa que nos enviar em anexo um documento do
-Word que reconsidere este modo de proceder.
+<!--#include virtual="/philosophy/po/no-word-attachments.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>Nós Podemos Pôr um Fim aos Anexos [de e-mail] do Word</h2>
 
-<p>
-A maioria dos usuários de computadores usam o Microsoft Word. Isto é
-ruim para eles, pois o Word é software proprietário, negando às pessoas
-a liberdade de estudar, modificar, copiar e redistribui-lo. E, como a
-Microsoft muda o formato dos arquivos do Word a cada nova versão,
-seus usuários estão presos em um sistema que os obriga a comprar cada
-upgrade, desejem eles ou não as mudanças. Eles podem até mesmo
-descobrir, daqui a alguns anos, que os documentos Word que eles
-escrevem hoje poderão não mais serem lidos pela versão que
-eles usarão então.
+<p>por <strong>Richard M. Stallman</strong>
+</p>
 
 <p>
-Mas isto também prejudica a nós, quando eles assumem que nós
-usamos o Word e nos enviam (ou esperam que nós lhes enviemos)
-documentos no formato do Word. Algumas pessoas publicam ou
-enviam documentos no formato do Word. Algumas organizações
-irão aceitar somente  arquivos no formato do Word: uma pessoa que
-eu conheço foi impedida de se candidatar a um emprego porque os
-currículos tinham que ser arquivos do Word. Até mesmo governos
-às vezes impõem o formato do Word ao público, o que é verdadeiramente
-ultrajante.
+Você não odeia receber documentos do Word em mensagens de e-mail? Anexos do
+Word não são apenas desagradáveis, mas ainda pior, eles impedem que as
+pessoas mudem para software livre. Talvez nós possamos parar com este
+costume com um pequeno esforço coletivo. Tudo o que nós temos que fazer é
+pedir a cada pessoa que nos enviar em anexo um documento do Word que
+reconsidere este modo de proceder.</p>
 
 <p>
-Para nós usuários de sistemas operacionais livres, receber documentos
-do Word é uma inconveniência. Mas o maior impacto do envio no formato
-do Word é sobre as pessoas que poderiam mudar para sistemas livres:
-elas hesitam porque elas sentem que necessitam ter o Word disponível
-para ler os arquivos do Word que elas recebem. A prática de utilizar o
-formato secreto do Word para intercâmbio impede o crescimento de nossa
-comunidade e que a liberdade se espalhe. Enquanto nós notamos o
-distúrbio ocasional de receber um documento do Word, este constante
-e persistente prejuízo à nossa comunidade não é observado. Mas está
-acontecendo o tempo todo.
+A maioria dos usuários de computadores usam o Microsoft Word. Isto é ruim
+para eles, pois o Word é software proprietário, negando às pessoas a
+liberdade de estudar, modificar, copiar e redistribui-lo. E, como a
+Microsoft muda o formato dos arquivos do Word a cada nova versão, seus
+usuários estão presos em um sistema que os obriga a comprar cada upgrade,
+desejem eles ou não as mudanças. Eles podem até mesmo descobrir, daqui a
+alguns anos, que os documentos Word que eles escrevem hoje poderão não mais
+serem lidos pela versão que eles usarão então.</p>
 
 <p>
-Muitos usuários do GNU que recebem documentos do Word tentam
-sempre encontrar modos de lidar com eles. Você pode conseguir
-encontrar algum texto ASCII escondido no arquivo ao percorre-lo.
-Hoje existe software livre que pode ler um subconjunto dos documentos
-do Word. O formato é secreto e não foi inteiramente decodificado; e
-enquanto a Microsoft continuar mudando o formato, nós não podemos
-esperar que esses programas sejam perfeitos.
+Mas isto também prejudica a nós, quando eles assumem que nós usamos o Word e
+nos enviam (ou esperam que nós lhes enviemos) documentos no formato do
+Word. Algumas pessoas publicam ou enviam documentos no formato do
+Word. Algumas organizações irão aceitar somente arquivos no formato do Word:
+uma pessoa que eu conheço foi impedida de se candidatar a um emprego porque
+os currículos tinham que ser arquivos do Word. Até mesmo governos às vezes
+impõem o formato do Word ao público, o que é verdadeiramente ultrajante.</p>
 
 <p>
-Se você acha que o documento que você recebeu é um evento isolado,
-é natural tentar lidar com isso por conta própria. Mas quando nós
-reconhecemos que esta é uma instância de uma prática perniciosa
-e sistemática, se torna necessária uma abordagem diferente. Tentar
-ler o arquivo é um sintoma de uma doença crônica. Para curar a
-doença, temos que convencer as pessoas a não enviar ou publicar
-documentos do Word.
+Para nós usuários de sistemas operacionais livres, receber documentos do
+Word é uma inconveniência. Mas o maior impacto do envio no formato do Word é
+sobre as pessoas que poderiam mudar para sistemas livres: elas hesitam
+porque elas sentem que necessitam ter o Word disponível para ler os arquivos
+do Word que elas recebem. A prática de utilizar o formato secreto do Word
+para intercâmbio impede o crescimento de nossa comunidade e que a liberdade
+se espalhe. Enquanto nós notamos o distúrbio ocasional de receber um
+documento do Word, este constante e persistente prejuízo à nossa comunidade
+não é observado. Mas está acontecendo o tempo todo.</p>
 
 <p>
-Durante mais ou menos um ano, eu tive a prática de responder à
-anexos do Word com uma mensagem educada explicando porque
-a prática de enviar arquivos do Word é uma coisa ruim, e pedindo
-às pessoas para reenviar o material em algum formato não-secreto.
-Isto é bem menos trabalho do que tentar ler o texto ASCII escondido
-no arquivo do Word. E eu descobri que as pessoas normalmente
-entendem a questão, e muitas delas dizem que nunca mais irão enviar
-documentos do Word para outras pessoas.
+Muitos usuários do GNU que recebem documentos do Word tentam sempre
+encontrar modos de lidar com eles. Você pode conseguir encontrar algum texto
+ASCII escondido no arquivo ao percorre-lo. Hoje existe software livre que
+pode ler um subconjunto dos documentos do Word. O formato é secreto e não
+foi inteiramente decodificado; e enquanto a Microsoft continuar mudando o
+formato, nós não podemos esperar que esses programas sejam perfeitos.</p>
 
 <p>
-Se todos nós fizermos isto, conseguiremos um efeito bem maior.
-Pessoas que ignorariam uma mensagem educada podem mudar
-suas práticas se elas receberem muitas mensagens educadas de
-várias pessoas. Nós podemos ser capazes de transformar o
-"não envie no formato do Word" em parte da "netiqueta", se nós
-começarmos a sistematicamente levantar a questão com todos os
-que nos enviarem arquivos do Word.
+Se você acha que o documento que você recebeu é um evento isolado, é 
natural
+tentar lidar com isso por conta própria. Mas quando nós reconhecemos que
+esta é uma instância de uma prática perniciosa e sistemática, se torna
+necessária uma abordagem diferente. Tentar ler o arquivo é um sintoma de uma
+doença crônica. Para curar a doença, temos que convencer as pessoas a não
+enviar ou publicar documentos do Word.</p>
 
 <p>
-Para tornar este esforço eficiente, você provavelmente irá querer
-desenvolver uma resposta padrão que você pode enviar toda vez
-que for necessário. Eu incluí dois exemplos: a versão que eu estive
-usando recentemente, seguida por uma nova versão que ensina
-um usuário do Word como converter para outros formatos úteis.
+Por isso, eu tenho a prática de responder à anexos do Word com uma mensagem
+educada explicando porque a prática de enviar arquivos do Word é uma coisa
+ruim, e pedindo às pessoas para reenviar o material em algum formato
+não-secreto. Isto é bem menos trabalho do que tentar ler o texto ASCII
+escondido no arquivo do Word. E eu descobri que as pessoas normalmente
+entendem a questão, e muitas delas dizem que nunca mais irão enviar
+documentos do Word para outras pessoas.</p>
 
 <p>
-Você pode utilizar estas respostas como estão se você desejar, ou
-você pode personaliza-las ou escrever a sua própria. De todo modo
-constrúa uma resposta que se ajuste às suas idéias e à sua
-personalidade -- se as respostas forem pessoais em vez de todas
-iguais, isto tornará a campanha mais efetiva.
+Se todos nós fizermos isto, conseguiremos um efeito bem maior. Pessoas que
+ignorariam uma mensagem educada podem mudar suas práticas se elas receberem
+muitas mensagens educadas de várias pessoas. Nós podemos ser capazes de
+transformar o <em>não envie no formato do Word!</em> em parte da
+“netiqueta”, se nós começarmos a sistematicamente levantar a questão com
+todos os que nos enviarem arquivos do Word.</p>
 
 <p>
-Essas respostas são para pessoas que enviam arquivos do Word.
-Quando você encontra uma organização que impõe o uso do formato
-do Word, isto chama por um tipo diferente de resposta; neste caso,
-você pode levantar questões de justiça que não se aplicariam às
-ações de um indivíduo.
+Para tornar este esforço eficiente, você provavelmente irá querer
+desenvolver uma resposta padrão que você pode enviar toda vez que for
+necessário. Eu incluí dois exemplos: a versão que eu estive usando
+recentemente, seguida por uma nova versão que ensina um usuário do Word como
+converter para outros formatos úteis.</p>
 
 <p>
-Dado o tamanho de nossa comunidade, apenas ao pedir nós podemos
-fazer a diferença.
+Você pode utilizar estas respostas como estão se você desejar, ou você pode
+personaliza-las ou escrever a sua própria. De todo modo constrúa uma
+resposta que se ajuste às suas idéias e à sua personalidade — se as
+respostas forem pessoais em vez de todas iguais, isto tornará a campanha
+mais efetiva.</p>
 
 <p>
-
-<hr>
+Essas respostas são para pessoas que enviam arquivos do Word. Quando você
+encontra uma organização que impõe o uso do formato do Word, isto chama por
+um tipo diferente de resposta; neste caso, você pode levantar questões de
+justiça que não se aplicariam às ações de um indivíduo.</p>
 
 <p>
+Dado o tamanho de nossa comunidade, apenas ao pedir nós podemos fazer a
+diferença.</p>
 
-<em>Você enviou o anexo no formato do Microsoft Word, um
-formato secreto e proprietário, por isso eu não posso lê-lo.
-Se você me enviar texto puro, HTML, ou PDF, então eu
-serei capaz de ler.</em>
+<hr />
 
 <p>
-
-<em>Enviar para outras pessoas documentos no formato do
-Word tem efeitos negativos, porque esta prática coloca pressão sob
-elas para usar o software da Microsoft. Em efeito, você se torna
-um capanga do monopólio da Microsoft. Este problema em 
-específico é um dos maiores obstáculos à adoção em larga escala
-do GNU/Linux. Você poderia reconsiderar o uso do formato do
-Word em sua comunicação com outras pessoas?</em>
+<em>Você enviou o anexo no formato do Microsoft Word, um formato secreto e
+proprietário, por isso eu não posso lê-lo. Se você me enviar texto puro,
+HTML, ou PDF, então eu serei capaz de ler.</em></p>
 
 <p>
+<em>Enviar para outras pessoas documentos no formato do Word tem efeitos
+negativos, porque esta prática coloca pressão sob elas para usar o software
+da Microsoft. Em efeito, você se torna um capanga do monopólio da
+Microsoft. Este problema em específico é um dos maiores obstáculos à 
adoção
+em larga escala do GNU/Linux. Você poderia reconsiderar o uso do formato do
+Word em sua comunicação com outras pessoas?</em></p>
 
-<hr>
+<hr />
 
 <p>
-
-<em>Você enviou o anexo no formato do Microsoft Word, um
-formato secreto e proprietário, por isso eu não posso lê-lo.
-Se você me enviar texto puro, HTML, ou PDF, então eu
-serei capaz de ler.</em>
+<em>Você enviou o anexo no formato do Microsoft Word, um formato secreto e
+proprietário, por isso eu não posso lê-lo. Se você me enviar texto puro,
+HTML, ou PDF, então eu serei capaz de ler.</em></p>
 
 <p>
-
-<em>Distribuir documentos no formato do Word é ruim para você e
-para outras pessoas. Você não pode ter certeza de como eles serão
-formatados se alguém utilizar uma versão diferente do Word; eles
-podem se tornar completamente ilegíveis.</em>
+<em>Distribuir documentos no formato do Word é ruim para você e para outras
+pessoas. Você não pode ter certeza de como eles serão formatados se alguém
+utilizar uma versão diferente do Word; eles podem se tornar completamente
+ilegíveis.</em></p>
 
 <p>
-
-<em>Receber anexos do Word é ruim para você porque eles podem
-carregar vírus (veja http://www.symantec.com/avcenter/venc/data/acro.html).
-Enviar anexos do Word é ruim para você, porque um documento do
-Word normalmente inclui informações escondidas sobre as atividades
-do autor (possivelmente sobre as suas também). Texto que você
-removeu pode ser embaraçosamente descoberto. Veja
-http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/3154479.stm para
-mais informações.</em>
+<em>Receber anexos do Word é ruim para você porque eles podem carregar vírus
+(veja http://en.wikipedia.org/wiki/Macro_virus_(computing)). Enviar anexos
+do Word é ruim para você, porque um documento do Word normalmente inclui
+informações escondidas sobre as atividades do autor (possivelmente sobre as
+suas também). Texto que você removeu pode ser embaraçosamente
+descoberto. Veja http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/3154479.stm para mais
+informações.</em></p>
 
 <p>
-
-<em>Mas acima de tudo, enviar às pessoas documentos do Word
-coloca pressão sobre elas para utilizar software de Microsoft e
-ajuda a negar a elas qualquer outra escolha. Em efeito, você se
-torna um capanga do monopólio da Microsoft. Esta pressão é um
-dos principais obstáculos à maior adoção do software livre.
-Você poderia por favor reconsiderar o uso do formato do Word em
-sua comunicação com outras pessoas?</em>
+<em>Mas acima de tudo, enviar às pessoas documentos do Word coloca pressão
+sobre elas para utilizar software de Microsoft e ajuda a negar a elas
+qualquer outra escolha. Em efeito, você se torna um capanga do monopólio da
+Microsoft. Esta pressão é um dos principais obstáculos à maior adoção do
+software livre.</em></p>
 
 <p>
-
-<em>É simples converter o arquivo para HTML. Abra o documento,
-clique em "Arquivo", então em "Salvar Como", e na caixa "Tipo de
-arquivo", na parte inferior da janela, escolha "Documento HTML"
-ou "Página da Web". Então escolha "Salvar". Você pode então anexar
-o novo documento HTML em vez do seu documento Word. Note que
-o Word muda de maneiras inconsistentes -- você pode ter itens de
-menus um pouco diferentes, por favor experimente com eles.</em>
+<em>É simples converter o arquivo para HTML usando Word. Abra o documento,
+clique em “Arquivo”, então em “Salvar Como”, e na caixa “Tipo de 
arquivo”,
+na parte inferior da janela, escolha “Documento HTML” ou “Página da
+Web”. Então escolha “Salvar”. Você pode então anexar o novo documento 
HTML
+em vez do seu documento Word. Note que o Word muda de maneiras
+inconsistentes — você pode ter itens de menus um pouco diferentes, por favor
+experimente com eles.</em></p>
 
 <p>
+<em>A conversão em texto puro é tão simples quanto — em vez de 
“Documento
+HTML”, escolha “Texto puro” ou “Documento de Texto” no tipo de 
arquivo.</em></p>
 
-<em>A conversão em texto puro é tão simples quanto -- em vez de
-"Documento HTML", escolha "Texto puro" ou "Documento de Texto"
-no tipo de arquivo.</em>
+<hr />
 
 <p>
+Eis outra abordagem, sugerida por Bob Chassell. Ela requer que você edite o
+texto para o exemplo específico, e presume que você tem um meio de extrair o
+conteúdo do texto e de mostrar o seu tamanho.</p>
 
-<hr>
-
-<p>
-Eis outra abordagem, sugerida por Bob Chassell. Ela requer que você
-edite o texto para o exemplo específico, e presume que você tem
-um meio de extrair o conteúdo do texto e de mostrar o seu tamanho.
+<hr />
 
 <p>
-
-<hr>
+<em>Eu estou perplexo. Você preferiu me enviar 876,377 bytes na sua última
+mensagem quando o conteúdo tem apenas 27,133 bytes?</em></p>
 
 <p>
-
-<em>Eu estou perplexo. Você preferiu me enviar 876,377 bytes na sua
-última mensagem quando o conteúdo tem apenas 27,133 bytes?</em>
+<em>Você me enviou cinco arquivos no formato inchado, não-padronizado .doc
+que é um segredo da Microsoft, em vez do formato internacional, público e
+mais eficiente que é o texto puro.</em></p>
 
 <p>
+<em>A Microsoft pode (e o fez recentemente no Quênia e no Brasil) fazer com
+que a polícia local faça comprir leis que proíbem estudantes de estudarem o
+código, proíbe empresários de iniciar nova empresas, e proíbe profissionais
+de oferecem os seus serviços. Por favor não dê a eles o seu apoio.</em></p>
 
-<em>Você me enviou cinco arquivos no formato inchado, não-padronizado
-.doc que é um segredo da Microsoft, em vez do formato internacional,
-público e mais eficiente que é o texto puro.
-</em>
+<div class="translators-notes">
 
-<p>
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
 
-<em>A Microsoft pode (e o fez recentemente no Quênia e no
-Brasil) fazer com que a polícia local faça comprir leis que
-proíbem estudantes de estudarem o código, proíbe empresários
-de iniciar nova empresas, e proíbe profissionais de oferecem os
-seus serviços. Por favor não dê a eles o seu apoio.
-</em>
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
 
-<P>
-
-<hr>
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
 
 <p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
 
-Copyright &copy; 2002 Richard M. Stallman
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
 
-<p>
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
 
-A cópia fiel e a distribuição deste artigo completo é permitida em
-qualquer meio, desde que a nota de copyright e esta nota sejam preservadas.
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
 
-<HR>
+<!-- Regarding copyright, in general, standalone pages (as opposed to
+     files generated as part of manuals) on the GNU web server should
+     be under CC BY-ND 3.0 US.  Please do NOT change or remove this
+     without talking with the webmasters or licensing team first.
+     Please make sure the copyright date is consistent with the
+     document.  For web pages, it is ok to list just the latest year the
+     document was modified, or published.
 
-[
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! -->
-  <A HREF="/philosophy/no-word-attachments.en.html">Inglês</A>
-| <A HREF="/philosophy/no-word-attachments.pt-br.html">português do Brasil</A>
-<!-- | A HREF="/boilerplate.LG.html" LANGUAGE /A  -->
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! -->
-]
+     If you wish to list earlier years, that is ok too.
+     Either "2001, 2002, 2003" or "2001-2003" are ok for specifying
+     years, as long as each year in the range is in fact a copyrightable
+     year, i.e., a year in which the document was published (including
+     being publicly visible on the web or in a revision control system).
 
-<hr>
+     There is more detail about copyright years in the GNU Maintainers
+     Information document, www.gnu.org/prep/maintain. -->
+<p>Copyright &copy; 2002 Richard M. Stallman</p>
 
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
 
-<P>
-Retorna à <A HREF="/home.html">página inicial do GNU</A>.
-<P>
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
 
-Por favor envie dúvidas ou questões sobre FSF e/ou GNU para
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido por: Fernando Lozano <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a></div>
 
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-Há também <A HREF="/contact/"> outros meios
-de contactar</A> the FSF.
-<P>
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
 
-Por favor envie comentários sobre estas páginas web para
+$Date: 2015/01/21 14:19:23 $
 
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-envie outras questões para
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-<P>Traduzido por:
-Fernando Lozano <A href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>
-<P>
-Atualizado:
-<!-- timestamp start -->
-$Date: 2013/06/27 10:48:29 $ $Author: ineiev $
 <!-- timestamp end -->
-<HR>
-</BODY>
-</HTML>
+</p>
+</div>
+</div>
+</body>
+</html>

Index: philosophy/rtlinux-patent.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /webcvs/www/www/philosophy/rtlinux-patent.pt-br.html,v
retrieving revision 1.4
retrieving revision 1.5
diff -u -b -r1.4 -r1.5
--- philosophy/rtlinux-patent.pt-br.html        30 Jan 2014 11:06:28 -0000      
1.4
+++ philosophy/rtlinux-patent.pt-br.html        21 Jan 2015 14:19:24 -0000      
1.5
@@ -1,96 +1,128 @@
-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//IETF//DTD HTML 2.0//PT">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8" />
-<TITLE>Está Sendo Trabalhada Uma Versão Compatível com a GNU GPL da Licensa 
de Patente Aberta do RTLinux -
-O Projeto GNU e a Fundação pelo Software Livre (FSF)</TITLE>
-<LINK REV="made" HREF="mailto:address@hidden";>
-<META HTTP-EQUIV="Keywords"
- CONTENT="GNU, FSF, Free Software Foundation, Linux, RTLinux, violation, 
general, public, license, gpl, general public license, GNU/Linux, Yodaiken, 
patent">
-<META HTTP-EQUIV="Description"
- CONTENT="Software patents are a harmful government policy of creating 
monopolies that restrict computer users.  Yodaiken has attempted to use the 
patent to impose restrictive terms on a GPL-covered program (Linux, the kernel 
used in the GNU/Linux operating system)">
-</HEAD>
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
VLINK="#9900DD">
-<H3>Está Sendo Trabalhada Uma Versão Compatível com a GNU GPL da Licensa de 
Patente Aberta do RTLinux</H3>
-
-<P>
-
-<A HREF="/graphics/philosophicalgnu.html">
-<IMG SRC="/graphics/philosophical-gnu-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem de um Gnu filosófico] "
-   WIDTH="160" HEIGHT="200"></A>
-
-[
-  <A HREF="/philosophy/rtlinux-patent.en.html">Inglês</A>
-| <A HREF="/philosophy/rtlinux-patent.pt-br.html">português do Brasil</A>
-<!-- | A HREF="/boilerplate.LG.html" LANGUAGE /A  -->
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
-<!-- PLEASE UPDATE THE LIST AT THE BOTTOM (OR TOP) OF THE PAGE TOO! -->
-]
+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/philosophy/po/rtlinux-patent.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/philosophy/po/rtlinux-patent.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/philosophy/rtlinux-patent.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2001-10-14" -->
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/philosophy/rtlinux-patent.en.html" -->
+
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
+<!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
+<title>Está Sendo Trabalhada Uma Versão Compatível com a GNU GPL da 
Licença de
+Patente Aberta do RTLinux - Projeto GNU - Free Software Foundation</title>
+<meta http-equiv="Keywords" content="GNU, FSF, Fundação para o Softwre 
Livre, Linux, RTLinux, violação, geral,
+pública, license, gpl, licença pública geral, GNU/Linux, Yodaiken, patente" 
/>
+<meta http-equiv="Description" content="" />
+
+<!--#include virtual="/philosophy/po/rtlinux-patent.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>Está Sendo Trabalhada Uma Versão Compatível com a GNU GPL da Licença de
+Patente Aberta do RTLinux</h2>
 
 <p>
-<a href="/press/2001-09-18-RTLinux.html">Também está disponível um press 
release sobre o assunto</a>.
+Também está disponível um <a href="/press/2001-09-18-RTLinux.html">press
+release</a> sobre o assunto.
+</p>
 
 <p>
-A Fundação para o Softwre Livre e o Finite State Machine Labs (FSMLAbs) 
chegaram a um
-acordo quanto a uma versão totalmente compatível e obediente à GPL da 
Licensa de Patente
-Aberta do RTLinux. A FSF eo FSMLabs estão trabalhando para finalizar o texto 
da licensa. O
-FSMLabs irá publicar em seu website o texto desta licensa, com uma 
declaração da FSF
-confirmando que ela é conforme com a GPL, em um futuro próximo. A FSF já 
retirou a sua
-declaração de 14 de setembro sobre os termos de licensiamento do RTLinux. 
Nossas diferenças
-se mostraram como sendo em sua maioria resultado de infelizes mal-entendidos e 
nós pedimos
-a todos que esqueçam esta disputa. A FSF e o FSMLabs esperam continuar a sua 
cooperação
-para garantir a disponibilidade da tecnologia patenteada do FSMLabs para uso 
em sistemas
-GNU/Linux. A FSF agradece ao FSMLabs pela contribuição de sua licensa de 
patentes para
-a comunidade do software livre, e por seu constante suporte e publicação de 
software livre
-sob a GPL.
+A Fundação para o Softwre Livre e o Finite State Machine Labs (FSMLAbs)
+chegaram a um acordo quanto a uma versão totalmente compatível e obediente à
+GPL da Licença de Patente Aberta do RTLinux. A FSF eo FSMLabs estão
+trabalhando para finalizar o texto da licença. O FSMLabs irá publicar em seu
+website o texto desta licença, com uma declaração da FSF confirmando que ela
+é conforme com a GPL, em um futuro próximo. A FSF já retirou a sua
+declaração de 14 de setembro sobre os termos de licensiamento do
+RTLinux. Nossas diferenças se mostraram como sendo em sua maioria resultado
+de infelizes mal-entendidos e nós pedimos a todos que esqueçam esta
+disputa. A FSF e o FSMLabs esperam continuar a sua cooperação para garantir
+a disponibilidade da tecnologia patenteada do FSMLabs para uso em sistemas
+GNU/Linux. A FSF agradece ao FSMLabs pela contribuição de sua licença de
+patentes para a comunidade do software livre, e por seu constante suporte e
+publicação de software livre sob a GPL.</p>
+
+
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
 
 <p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
 
-Copyright (C) 2001 Free Software Foundation<br>
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<!-- Regarding copyright, in general, standalone pages (as opposed to
+     files generated as part of manuals) on the GNU web server should
+     be under CC BY-ND 3.0 US.  Please do NOT change or remove this
+     without talking with the webmasters or licensing team first.
+     Please make sure the copyright date is consistent with the
+     document.  For web pages, it is ok to list just the latest year the
+     document was modified, or published.
+     
+     If you wish to list earlier years, that is ok too.
+     Either "2001, 2002, 2003" or "2001-2003" are ok for specifying
+     years, as long as each year in the range is in fact a copyrightable
+     year, i.e., a year in which the document was published (including
+     being publicly visible on the web or in a revision control system).
+     
+     There is more detail about copyright years in the GNU Maintainers
+     Information document, www.gnu.org/prep/maintain. -->
+<p>Copyright &copy; 2001 Free Software Foundation, Inc.</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzido por: Fernando Lozano <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a></div>
 
-A cópia e distribuição deste artigo na íntegra é permitida em qualquer 
meio,
-contanto que este aviso seja preservado.
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+$Date: 2015/01/21 14:19:24 $
 
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-Traduzido por:
-Fernando Lozano
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-$Date: 2014/01/30 11:06:28 $ $Author: ineiev $
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Index: philosophy/shouldbefree.pt-br.html
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-<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 3.2//EN">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8" />
-       <TITLE>Porque o Software Deveria Ser Livre - GNU Project - Free 
Software Foundation (FSF)</TITLE>
-</HEAD>
-<BODY TEXT="#000000" LINK="#1f00ff" VLINK="#9900dd" BGCOLOR="#ffffff">
-<H3>Porque o Software Deveria Ser Livre</H3>
-<P>por <STRONG><A HREF="http://www.stallman.org/";>Richard Stallman</A></STRONG>
-</P>
-<P>traduzido por Juci&ecirc; Dias Andrade (desejando, consulte o <A 
HREF="/philosophy/shouldbefree.en.html">texto original</A>)
-</P>
-<P>(Vers&atilde;o de 24 de Abril de 1992) 
-</P>
-<P><FONT COLOR="#1f00ff"><A HREF="/graphics/philosophicalgnu.html"><FONT 
COLOR="#1f00ff"><IMG SRC="/graphics/philosophical-gnu-sm.jpg" NAME="Imagem1" 
ALT=" [Imagem de um Gnu Filos&oacute;fico] " ALIGN=BOTTOM WIDTH=160 HEIGHT=200 
BORDER=1></FONT></A></FONT>
-</P>
-<H3>Introdu&ccedil;&atilde;o</H3>
-<P>A exist&ecirc;ncia do software inevitavelmente levanta quest&otilde;es
-a respeito de como deveria ser feito seu uso. Por exemplo, suponha
-que um indiv&iacute;duo que tem uma c&oacute;pia de um programa se
-encontre com outro que gostaria de ter uma c&oacute;pia. &Eacute;
-poss&iacute;vel a eles copiar o programa; quem deveria decidir se
-isto deve ser feito ou n&atilde;o? Os indiv&iacute;duos envolvidos?
-Ou outra parte, chamada de &#147;o propriet&aacute;rio&#148;? 
-</P>
-<P>Desenvolvedores de software tipicamente consideram estas quest&otilde;es
-assumindo que o crit&eacute;rio para a resposta seja maximizar os
-lucros dos desenvolvedores. A for&ccedil;a pol&iacute;tica do neg&oacute;cio
-tem levado &agrave; ado&ccedil;&atilde;o, por parte do governo, tanto
-deste crit&eacute;rio quanto da resposta proposta pelos
-desenvovedores: o programa tem um propriet&aacute;rio, tipicamente
-uma empresa associada ao seu desenvolvimento. 
-</P>
-<P>Eu gostaria de considerar a mesma quest&atilde;o usando um
-crit&eacute;rio diferente: a prosperidade e liberdade do p&uacute;blico
-em geral.</P>
-<P>Esta resposta n&atilde;o pode ser dada pela lei atual -- a lei
-deveria agir em conformidade com a &eacute;tica, n&atilde;o o
-contr&aacute;rio. Nem a pr&aacute;tica comum decide esta quest&atilde;o,
-apesar de sugerir respostas poss&iacute;veis. A &uacute;nica maneira
-de julgar &eacute; ver quem &eacute; beneficiado e quem &eacute;
-prejudicado pelo reconhecimento dos propriet&aacute;rios de software,
-porque, e quanto. Em outras palavras, n&oacute;s dever&iacute;amos
-fazer uma an&aacute;lise de custo-benef&iacute;cio tomando por base a
-sociedade como um todo, levando em conta a liberdade individual bem
-como a produ&ccedil;&atilde;o de bens materiais. 
-</P>
-<P>Neste ensaio, eu irei descrever os efeitos de ter propriet&aacute;rios
-e mostrarei que os resultados s&atilde;o malignos. Minha conclus&atilde;o
-&eacute; que programadores t&ecirc;m a responsabilidade de encorajar
-outros a compartilhar, redistribuir, estudar e melhorar o software
-que n&oacute;s escrevemos: em outras palavras, escrever <A 
HREF="/philosophy/free-sw.html">software
-&#147;livre&#148;</A>.<A HREF="#1">(1)</A> 
-</P>
-<H3>Como os Propriet&aacute;rios Justificam Seu Poder</H3>
-<P>Aqueles que se beneficiam do sistema atual onde programas s&atilde;o
-propriedade oferecem dois argumentos em suporte &agrave; suas
-reivindica&ccedil;&otilde;es: o argumento emocional e o econ&ocirc;mico.
-</P>
-<P>O argumento emocional &eacute; mais ou menos assim: &#147;Eu
-coloquei meu suor, meu cora&ccedil;&atilde;o, minha alma neste
-programa. Ele veio de <EM>mim</EM>, &eacute; <EM>meu</EM>!'' 
-</P>
-<P>Este argumento n&atilde;o requer uma refuta&ccedil;&atilde;o
-pesada. O sentimento de liga&ccedil;&atilde;o pode ser cultivado
-pelos programadores quando lhes conv&eacute;m; n&atilde;o &eacute;
-inevit&aacute;vel. Considere, por exemplo, qu&atilde;o sinceramente
-os mesmos programadores transferem todos os seus direitos &agrave;
-uma grande empresa em troca de um sal&aacute;rio; a liga&ccedil;&atilde;o
-emocional misteriosamente desaparece. Contrastando, considere os
-grandes artistas e artes&atilde;os dos tempos medievais, que nem
-mesmo assinavam seus nomes na sua obra. Para eles, o nome do artista
-n&atilde;o era importante. O que importava era que o trabalho havia
-sido feito--e o prop&oacute;sito ao qual ele serviria. Esta 
concep&ccedil;&atilde;o
-prevaleceu durante s&eacute;culos. 
-</P>
-<P>O argumento econ&ocirc;mico se parece com: &#147;Eu quero ficar
-rico (que via-de-regra &eacute; descrito imprecisamente como &#147;ganhar
-a vida&#148;), e se voc&ecirc; n&atilde;o me permitir ficar rico
-programando, ent&atilde;o eu n&atilde;o vou programar. Todos os
-outros s&atilde;o como eu, sendo assim ningu&eacute;m mais vai
-programar. E ent&atilde;o voc&ecirc; vai acabar ficando sem
-programas!&#148; Esta amea&ccedil;a &eacute; normalmente velada, como
-um conselho de amigo.</P>
-<P>Depois eu irei explicar que esta amea&ccedil;a &eacute; um blefe.
-Primeiro eu quero focar uma concep&ccedil;&atilde;o que &eacute; mais
-vis&iacute;vel em outra formula&ccedil;&atilde;o do argumento.</P>
-<P>Esta formula&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a comparando a utilidade
-social de um programa propriet&aacute;rio versus a da inexist&ecirc;ncia
-deste programa, e ent&atilde;o conclui que o desenvolvimento de
-software propriet&aacute;rio &eacute;, no todo, ben&eacute;fico e
-deveria ser encorajado. A fal&aacute;cia aqui est&aacute; em comparar
-apenas dois pontos--software propriet&aacute;rio versus inexist&ecirc;ncia
-do software--e assumir que n&atilde;o existem outras possibilidades.</P>
-<P>Dado um sistema de propriedade intelectual, o desenvolvimento de
-software &eacute; comumente ligado &agrave; exist&ecirc;ncia de um
-propriet&aacute;rio que controla o uso do software. Enquanto existe
-esta liga&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s frequentemente nos deparamos
-com a op&ccedil;&atilde;o entre software propriet&aacute;rio ou nada.
-No entanto, esta liga&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; natural ou
-inevit&aacute;vel; &eacute; uma conseq&uuml;&ecirc;ncia da escolha da
-pol&iacute;tica s&oacute;cio-legal que n&oacute;s estamos
-questionando: a decis&atilde;o de ter propriet&aacute;rios. Formular
-a op&ccedil;&atilde;o como sendo entre software propriet&aacute;rio
-versus software inexistente &eacute; desvirtuar a quest&atilde;o.</P>
-<H3>O Argumento Contra Ter Propriet&aacute;rios</H3>
-<P>A quest&atilde;o &eacute;: &#147;O desenvolvimento de software
-deveria ser ligado a ter propriet&aacute;rios para restringir sua
-utiliza&ccedil;&atilde;o?&#148;</P>
-<P>Para que n&oacute;s possamos escolher, n&oacute;s temos que julgar
-o efeito na sociedade de cada uma destas duas atividades
-<EM>independentemente</EM>: o efeito de desenvolver software (sem levar
-em considera&ccedil;&atilde;o seus termos de distribui&ccedil;&atilde;o),
-e o efeito de restringir sua utiliza&ccedil;&atilde;o (assumindo que
-o software tenha sido desenvolvido). Se uma destas atividades ajuda e
-a outra atrapalha, n&oacute;s estar&iacute;amos melhor descartando
-esta liga&ccedil;&atilde;o e fazendo apenas a atividade que ajuda. 
-</P>
-<P>Colocando em outras palavras, se restringir a distribui&ccedil;&atilde;o
-de um programa j&aacute; desenvolvido &eacute; prejudicial &agrave;
-sociedade como um todo, ent&atilde;o um desenvolvedor &eacute;tico
-ir&aacute; rejeitar a op&ccedil;&atilde;o de trabalhar deste modo.</P>
-<P>Para determinar o efeito de restringir o compartilhamento, n&oacute;s
-precisamos comparar o valor para a sociedade de um programa restrito
-(por exemplo propriet&aacute;rio) com o valor do mesmo programa,
-dispon&iacute;vel para todos. Isto significa comparar dois mundos
-poss&iacute;veis.</P>
-<P>Esta an&aacute;lise tamb&eacute;m leva em considera&ccedil;&atilde;o
-o o contra-argumento feito &agrave;s vezes que &#147;o benef&iacute;cio
-ao pr&oacute;ximo de lhe dar uma c&oacute;pia de um programa &eacute;
-cancelado pelo dano feito ao propriet&aacute;rio.&#148; Este
-contra-argumento assume que o dano e o benef&iacute;cio s&atilde;o de
-igual grandeza. A an&aacute;lise envolve comparar estas duas
-grandezas, e mostra que os benef&iacute;cios s&atilde;o muito
-maiores.</P>
-<P>Para elucidar este argumento, vamos aplic&aacute;-lo a outra &aacute;rea:
-constru&ccedil;&atilde;o de vias p&uacute;blicas.</P>
-<P>Seria poss&iacute;vel financiar a constru&ccedil;&atilde;o de
-todas as vias com ped&aacute;gios. Isto iria exigir que houvesse
-postos de cobran&ccedil;a de ped&aacute;gio em todas as esquinas. Tal
-sistema produziria um grande incentivo para melhorar as estradas.
-Teria tamb&eacute;m a virtude de fazer com que os usu&aacute;rios de
-qualquer estrada pagassem por ela. No entanto, um posto de cobran&ccedil;a
-de ped&aacute;gio &eacute; um obst&aacute;culo artificial &agrave;
-condu&ccedil;&atilde;o suave de um ve&iacute;culo--artificial porque
-n&atilde;o &eacute; uma conseq&uuml;&ecirc;ncia de como estradas ou
-carros funcionam.</P>
-<P>Comparando a utilidade das estradas gratuitas com a utilidade das
-estradas onde h&aacute; cobran&ccedil;a de ped&aacute;gio, n&oacute;s
-conclu&iacute;mos que (sendo igual todo o restante) estradas sem
-ped&aacute;gio s&atilde;o mais baratas de construir, mais baratas
-para se usar, mais seguras e mais eficientes.<A HREF="#2">(2)</A> Em
-uma na&ccedil;&atilde;o pobre, ped&aacute;gios podem tornar as
-estradas proibitivas para muitos cidad&atilde;os. As estradas sem
-ped&aacute;gio oferecem assim mais benef&iacute;cios &agrave;
-sociedade a um custo menor; elas s&atilde;o prefer&iacute;veis para a
-sociedade. Sendo assim, a sociedade deveria se decidir por financiar
-as estradas de outra maneira, e n&atilde;o por meio de ped&aacute;gio.
-O uso das estradas, uma vez contru&iacute;das, deveria ser gratuito. 
-</P>
-<P>Quando os defensores dos ped&aacute;gios os prop&otilde;em
-<EM>meramente</EM> como um modo de levantar fundos, eles distorcem a
-op&ccedil;&atilde;o que &eacute; dispon&iacute;vel. Ped&aacute;gios
-arrecadam fundos, mas eles fazem algo al&eacute;m disso: em efeito,
-eles degradam a estrada, no sentido de que a estrada com ped&aacute;gio
-n&atilde;o &eacute; t&atilde;o boa quanto a gratuita; nos fornecer
-estradas em maior quantidade ou t&eacute;cnicamente superiores pode
-n&atilde;o ser uma melhoria se isto significa subsituir as vias
-gratuitas pelas vias com ped&aacute;gio.</P>
-<P>&Eacute; claro que a constru&ccedil;&atilde;o de uma estrada sem
-ped&aacute;gio custa dinheiro, que o p&uacute;blico deve pagar de
-algum modo. No entanto, isto n&atilde;o implica necessariamente na
-exist&ecirc;ncia de postos de ped&aacute;gio. N&oacute;s, que em
-qualquer dos casos estaremos pagando, faremos melhor neg&oacute;cio
-adquirindo uma estrada livre de ped&aacute;gio.</P>
-<P>Eu n&atilde;o estou aqui dizendo que uma estrada com ped&aacute;gio
-&eacute; pior que ficar sem estrada. Isto seria verdade se a tarifa
-fosse t&atilde;o alta que dificilmente algu&eacute;m usasse a
-estrada--mas isto &eacute; uma pol&iacute;tica pouco prov&aacute;vel
-para um arrecadador de impostos. No entanto, uma vez que os ped&aacute;gios
-causem um desperd&iacute;cio e inconveni&ecirc;ncia significativos, &eacute;
-melhor levantar fundos de um modo menos perturbador.</P>
-<P>Para aplicar o mesmo argumento ao desenvolvimento de software, eu
-irei agora mostrar que ter &#147;ped&aacute;gios&#148; para programas
-&uacute;teis custa diariamente &agrave; sociedade: torna os programas
-mais caros para construir, mais caros para distribuir, e menos
-satifat&oacute;rios e eficientes para se usar. Segue que a 
constru&ccedil;&atilde;o
-de programas deveria ser encorajada de algum outro modo. Ent&atilde;o
-eu irei explicar outros m&eacute;todos de est&iacute;mulo e (&agrave;
-medida do realmente necess&aacute;rio) financiamento para o 
-desenvolvimento de software. 
-</P>
-<H4>O Dano Causado por Software Obstru&iacute;do</H4>
-<P>Considere por um momento que um programa tenha sido desenvolvido,
-e que qualquer pagamentos necess&aacute;rios para seu desenvolvimento
-j&aacute; tenham sido feitos; agora a sociedade tem que decidir se
-deve torn&aacute;-lo propriet&aacute;rio ou se deve permitir seu
-livre uso e compartilhamento. Assuma que &eacute; desej&aacute;vel
-que o programa exista e que esteja dispon&iacute;vel.<A HREF="#3">(3)</A>
-</P>
-<P>Restri&ccedil;&otilde;es na distribui&ccedil;&atilde;o e
-modifica&ccedil;&atilde;o do programa n&atilde;o podem facilitar seu
-uso. S&oacute; podem interferir. Sendo assim o efeito s&oacute; pode
-ser negativo. Mas qu&atilde;o negativo? E de que modo?</P>
-<P>Tr&ecirc;s n&iacute;veis diferentes de danos materiais se originam
-desta obstru&ccedil;&atilde;o: 
-</P>
-<UL>
-       <LI><P>Menos pessoas usam o programa. 
-       </P>
-       <LI><P>Nenhum dos usu&aacute;rios pode adaptar ou corrigir o
-       programa. 
-       </P>
-       <LI><P>Outros desenvolvedores n&atilde;o podem aprender a partir do
-       programa, ou basear um novo trabalho nele. 
-       </P>
-</UL>
-<P>Cada n&iacute;vel de dano material tem uma forma concomitante de
-dano psico-social. Isto se refere ao efeito que as decis&otilde;es
-das pessoas tem nos seus sentimentos, atitudes e predisposi&ccedil;&otilde;es
-subseq&uuml;entes. Estas altera&ccedil;&otilde;es na maneira de
-pensar das pessoas ter&atilde;o um efeito posterior no seu
-relacionamento com seus co-cidad&atilde;os e podem ter conseq&uuml;&ecirc;ncias
-materiais.</P>
-<P>Os tr&ecirc;s n&iacute;veis de danos materiais desperdi&ccedil;am
-parte do valor que o programa poderia prover, mas eles n&atilde;o
-podem reduz&iacute;-lo a zero. Se eles desperdi&ccedil;assem quase
-todo o valor do programa, ent&atilde;o o programa causaria quase
-tanto dano &agrave; sociedade quanto o esfor&ccedil;o empregado para
-escrev&ecirc;-lo. Pode-se dizer que um programa que &eacute;
-lucrativo deveria prover algum benef&iacute;cio material l&iacute;quido
-direto.</P>
-<P>No entanto, levando em considera&ccedil;&atilde;o o dano
-pico-social concomitante, n&atilde;o existe limite para os danos que
-o desenvolvimento de software propriet&aacute;rio pode causar.</P>
-<H4>Obstruindo O Uso de Programas</H4>
-<P>O primeiro n&iacute;vel de dano impede o simples uso de um
-programa. Uma c&oacute;pia de um programa tem um custo marginal de
-quase zero (e voc&ecirc; pode pagar este custo executando voc&ecirc;
-mesmo a tarefa), sendo assim, num mercado livre, teria um pre&ccedil;o
-de quase zero. Uma taxa de licen&ccedil;a &eacute; um desincentivo
-significativo ao uso do programa. Se um programa de ampla utilidade &eacute;
-propriet&aacute;rio, muito menos pessoas ir&atilde;o utiliz&aacute;-lo.</P>
-<P>&Eacute; f&aacute;cil mostrar que a contribui&ccedil;&atilde;o
-total de um programa para a sociedade &eacute; reduzida atribuindo-se
-um propriet&aacute;rio a ele. Cada usu&aacute;rio potencial do
-programa, deparado com a necessidade de pagar para utiliz&aacute;-lo,
-pode escolher pagar ou pode abrir m&atilde;o do seu uso. Quando um
-usu&aacute;rio escolhe pagar, isto &eacute; uma transfer&ecirc;ncia
-de riqueza entre duas partes. Mas cada vez que algu&eacute;m escolhe
-abrir m&atilde;o de usar o programa, isto causa um dano &agrave;quela
-pessoa sem beneficiar ningu&eacute;m. A soma dos n&uacute;meros
-negativos e zeros deve ser negativa.</P>
-<P>Mas isto n&atilde;o reduz o montante de trabalho que &eacute;
-necess&aacute;rio para <EM>desenvolver</EM> o programa. Como
-resultado, &eacute; reduzida a efici&ecirc;ncia do processo como um
-todo, em termos da satisfa&ccedil;&atilde;o de usu&aacute;rio
-proporcionada por hora de trabalho.</P>
-<P>Isto traz &agrave; luz uma diferen&ccedil;a crucial entre c&oacute;pias
-de programas e carros, cadeiras, ou sandu&iacute;ches. N&atilde;o
-existe m&aacute;quina copiadora de objetos materiais, a n&atilde;o
-ser em fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Mas programas s&atilde;o
-f&aacute;ceis de copiar; qualquer um pode produzir tantas c&oacute;pias
-quantas quizer, com muito pouco esfor&ccedil;o. Isto n&atilde;o &eacute;
-verdade para objetos materiais porque a mat&eacute;ria &eacute;
-conservada: cada nova c&oacute;pia tem que ser constru&iacute;da de
-mat&eacute;ria-prima da mesma maneira que a primeira c&oacute;pia
-foi.</P>
-<P>Com objetos materiais, um desincentivo para utiliz&aacute;-los faz
-sentido, porque menos objetos comprados significa menos mat&eacute;ria-prima
-e trabalho necess&aacute;rios para constru&iacute;-los. &Eacute;
-verdade que normalmente existe um custo inicial, um custo de
-desenvolvimento, que &eacute; distribuido na produ&ccedil;&atilde;o
-em massa. Mas uma vez que o custo de produ&ccedil;&atilde;o seja
-significativo, acrescentar uma parcela do custo de desenvolvimento
-n&atilde;o faz uma diferen&ccedil;a qualitativa. E n&atilde;o requer
-restri&ccedil;&otilde;es sobre a liberdade dos usu&aacute;rios
-comuns.</P>
-<P>No entanto, impor um pre&ccedil;o em algo que de outro modo seria
-gratuito &eacute; uma mudan&ccedil;a qualitativa. Uma taxa
-centralmente imposta para a distribui&ccedil;&atilde;o do software se
-torna um desincentivo poderoso.</P>
-<P>E tem mais, a produ&ccedil;&atilde;o centralizada como &eacute;
-praticada atualmente &eacute; ineficiente mesmo como meio de
-distribui&ccedil;&atilde;o de c&oacute;pias de software. Este sistema
-envolve acomodar discos ou fitas em um empacotamento sup&eacute;rfluo,
-enviando um grande n&uacute;mero deles ao redor do mundo, e
-armazenando-os para a venda. Este custo &eacute; apresentado como uma
-despesa de neg&oacute;cio; na verdade, &eacute; parte do desperd&iacute;cio
-causado por ter propriet&aacute;rios. 
-</P>
-<H4>Prejudicando a Uni&atilde;o Social</H4>
-<P>Suponha que voc&ecirc; e seu colega achassem &uacute;til rodar um
-certo programa. Num concenso &eacute;tico com seu colega voc&ecirc;
-sente que a maneira apropriada de lidar com a situa&ccedil;&atilde;o
-&eacute; permitir que ambos utilizem o programa. Uma proposta que
-permitisse a somente um dos dois a utiliza&ccedil;&atilde;o do
-programa excluindo o outro causaria desarmonia; nem voc&ecirc; nem
-seu colega achariam aceit&aacute;vel.</P>
-<P>Aceitar um t&iacute;pico acordo de licen&ccedil;a de software
-significa trair seu colega: &#147;Eu prometo privar meu colega deste
-programa de modo que eu possa ter uma c&oacute;pia para mim.&#148; As
-pessoas que fazem op&ccedil;&otilde;es deste tipo sentem uma press&atilde;o
-psicol&oacute;gica interna para se justificar, desmerecendo a
-import&acirc;ncia da coopera&ccedil;&atilde;o m&uacute;tua--assim o
-esp&iacute;rito p&uacute;blico &eacute; prejudicado. Este &eacute; um
-dano psico-social associado com o dano material de desencorajar o uso
-do programa.</P>
-<P>Muitos usu&aacute;rios inconscientemente reconhecem o erro de se
-recusar a compartilhar, ent&atilde;o eles decidem ignorar as licen&ccedil;as
-e as leis, e compartilham programas de qualquer forma. Mas eles
-freq&uuml;entemente se sentem culpados por agirem assim. Eles sabem
-que devem quebrar as leis para serem bons colegas, mas ainda assim
-reconhecem a autoridade das leis, ent&atilde;o concluem que ser um
-bom companheiro (que eles s&atilde;o) &eacute; perverso ou
-vergonhoso. Isto tamb&eacute;m &eacute; um tipo de dano psico-social,
-mas algu&eacute;m pode escapar disto decidindo que estas licen&ccedil;as
-e leis n&atilde;o t&ecirc;m for&ccedil;a moral.</P>
-<P>Os programadores tamb&eacute;m sofrem dano psico-social por saber
-que muitos usu&aacute;rios n&atilde;o ter&atilde;o o direito de tirar
-proveito do seu trabalho. Isto leva a uma atitude de cinismo ou
-nega&ccedil;&atilde;o. Um programador pode descrever
-entusiasticamente o trabalho que ele acha tecnologicamente
-interessante; ent&atilde;o quando perguntado, &#147;Eu vou poder usar
-isso?&#148;, seu semblante cai e ele admite que a resposta &eacute;
-n&atilde;o. Para evitar se sentir desestimulado, ele ou ignora isso a
-maior parte do tempo ou adota uma postura c&iacute;nica elaborada
-para minimizar a relev&acirc;ncia do fato.</P>
-<P>Desde a &eacute;poca do governo Reagan, a maior escassez nos
-Estados Unidos n&atilde;o &eacute; inova&ccedil;&atilde;o
-tecnol&oacute;gica e sim a disposi&ccedil;&atilde;o de trabalhar
-junto para o bem p&uacute;blico. N&atilde;o faz sentido estimular o
-primeiro &agrave;s custas do segundo.</P>
-<H4>Obstruindo a Adapta&ccedil;&atilde;o Personalizada de Programas</H4>
-<P>O segundo n&iacute;vel de dano material &eacute; a impossibilidade
-de adaptar programas. A facilidade de modifica&ccedil;&atilde;o do
-software &eacute; uma das suas grandes vantagens em rela&ccedil;&atilde;o
-&agrave;s tecnologias mais antigas. Mas a maior parte do software
-dispon&iacute;vel comercialmente n&atilde;o est&aacute; dispon&iacute;vel
-para modifica&ccedil;&atilde;o, mesmo depois de voc&ecirc; compr&aacute;-lo.
-Est&aacute; dispon&iacute;vel para voc&ecirc; pegar ou largar, como
-uma caixa preta--e isto &eacute; tudo.</P>
-<P>Um programa que voc&ecirc; pode rodar consiste numa s&eacute;rie
-de n&uacute;meros cujo significado &eacute; obscuro. Ningu&eacute;m,
-nem mesmo um bom programador, pode facilmente mudar os n&uacute;meros
-para fazer com que o programa aja diferente.</P>
-<P>Programadores normalmente trabalham com o &#147;c&oacute;digo
-fonte&#148; do programa, que &eacute; escrito numa linguagem de
-programa&ccedil;&atilde;o como Fortran ou C. Ela usa nomes para
-designar os dados utilizados e as partes do programa, e representa
-opera&ccedil;&otilde;es com s&iacute;mbolos como '+' para adi&ccedil;&atilde;o
-e '-' para subtra&ccedil;&atilde;o. Isto &eacute; feito para auxiliar
-os programadores a ler e alterar programas. Aqui est&aacute; um
-exemplo; um programa para calcular a dist&acirc;ncia entre dois
-pontos num plano:</P>
+<!--#set var="PO_FILE"
+ value='<a href="/philosophy/po/shouldbefree.pt-br.po">
+ http://www.gnu.org/philosophy/po/shouldbefree.pt-br.po</a>'
+ --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/philosophy/shouldbefree.html"
+ --><!--#set var="DIFF_FILE" value=""
+ --><!--#set var="OUTDATED_SINCE" value="2010-06-29" -->
+<!--#set var="ENGLISH_PAGE" value="/philosophy/shouldbefree.en.html" -->
 
-<PRE>    float distancia (p0, p1)
+<!--#include virtual="/server/header.pt-br.html" -->
+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+
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+<title>Porque o Software Deveria Ser Livre - Projeto GNU - Free Software 
Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/philosophy/po/shouldbefree.translist" -->
+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>Porque o Software Deveria Ser Livre</h2>
+
+<p>
+por <a href="http://www.stallman.org/";><strong>Richard 
Stallman</strong></a></p>
+<h3 id="introduction">Introdução</h3>
+<p>
+A existência do software inevitavelmente levanta questões a respeito de como
+deveria ser feito seu uso. Por exemplo, suponha que um indivíduo que tem uma
+cópia de um programa se encontre com outro que gostaria de ter uma cópia. É
+possível a eles copiar o programa; quem deveria decidir se isto deve ser
+feito ou não? Os indivíduos envolvidos? Ou outra parte, chamada de “o
+proprietário”?</p>
+<p>
+   Desenvolvedores de software tipicamente consideram estas questões assumindo
+que o critério para a resposta seja maximizar os lucros dos
+desenvolvedores. A força política do negócio tem levado à adoção, por 
parte
+do governo, tanto deste critério quanto da resposta proposta pelos
+desenvovedores: o programa tem um proprietário, tipicamente uma empresa
+associada ao seu desenvolvimento.</p>
+<p>
+   Eu gostaria de considerar a mesma questão usando um critério diferente: a
+prosperidade e liberdade do público em geral.</p>
+<p>
+   Esta resposta não pode ser dada pela lei atual — a lei deveria agir em
+conformidade com a ética, não o contrário. Nem a prática comum decide esta
+questão, apesar de sugerir respostas possíveis. A única maneira de julgar é
+ver quem é beneficiado e quem é prejudicado pelo reconhecimento dos
+proprietários de software, porque, e quanto. Em outras palavras, nós
+deveríamos fazer uma análise de custo-benefício tomando por base a sociedade
+como um todo, levando em conta a liberdade individual bem como a produção de
+bens materiais.</p>
+<p>
+   Neste ensaio, eu irei descrever os efeitos de ter proprietários e mostrarei
+que os resultados são malignos. Minha conclusão é que programadores têm a
+responsabilidade de encorajar outros a compartilhar, redistribuir, estudar e
+melhorar o software que nós escrevemos: em outras palavras, escrever <a
+href="/philosophy/free-sw.html">software “livre”</a>.<a 
href="#f1">(1)</a></p>
+
+<h3 id="owner-justification">Como os Proprietários Justificam Seu Poder</h3>
+<p>
+   Aqueles que se beneficiam do sistema atual onde programas são propriedade
+oferecem dois argumentos em suporte à suas reivindicações: o argumento
+emocional e o econômico.</p>
+<p>
+   O argumento emocional é mais ou menos assim: “Eu coloquei meu suor, meu
+coração, minha alma neste programa. Ele veio de <em>mim</em>, é
+<em>meu</em>!”</p>
+<p>
+   Este argumento não requer uma refutação pesada. O sentimento de 
ligação pode
+ser cultivado pelos programadores quando lhes convém; não é
+inevitável. Considere, por exemplo, quão sinceramente os mesmos
+programadores transferem todos os seus direitos à uma grande empresa em
+troca de um salário; a ligação emocional misteriosamente
+desaparece. Contrastando, considere os grandes artistas e artesãos dos
+tempos medievais, que nem mesmo assinavam seus nomes na sua obra. Para eles,
+o nome do artista não era importante. O que importava era que o trabalho
+havia sido feito — e o propósito ao qual ele serviria. Esta concepção
+prevaleceu durante séculos.</p>
+<p>
+   O argumento econômico se parece com: “Eu quero ficar rico (que 
via-de-regra
+é descrito imprecisamente como &lsquo;ganhar a vida&rsquo;), e se você não
+me permitir ficar rico programando, então eu não vou programar. Todos os
+outros são como eu, sendo assim ninguém mais vai programar. E então você 
vai
+acabar ficando sem programas!” Esta ameaça é normalmente velada, como um
+conselho de amigo.</p>
+<p>
+   Depois eu irei explicar que esta ameaça é um blefe. Primeiro eu quero 
focar
+uma concepção que é mais visível em outra formulação do argumento.</p>
+<p>
+   Esta formulação começa comparando a utilidade social de um programa
+proprietário versus a da inexistência deste programa, e então conclui que o
+desenvolvimento de software proprietário é, no todo, benéfico e deveria ser
+encorajado. A falácia aqui está em comparar apenas dois pontos — software
+proprietário versus inexistência do software — e assumir que não existem
+outras possibilidades.</p>
+<p>
+   Dado um sistema de copyright sobre programas, o desenvolvimento de software
+é comumente ligado à existência de um proprietário que controla o uso do
+software. Enquanto existe esta ligação, nós frequentemente nos deparamos com
+a opção entre software proprietário ou nada. No entanto, esta ligação 
não é
+natural ou inevitável; é uma conseqüência da escolha da política 
sócio-legal
+que nós estamos questionando: a decisão de ter proprietários. Formular a
+opção como sendo entre software proprietário versus software inexistente é
+desvirtuar a questão.</p>
+
+<h3 id="against-having-owners">O Argumento Contra Ter Proprietários</h3>
+<p>
+   A questão é: “O desenvolvimento de software deveria ser ligado a ter
+proprietários para restringir sua utilização?”</p>
+<p>
+   Para que nós possamos escolher, nós temos que julgar o efeito na sociedade
+de cada uma destas duas atividades <em>independentemente</em>: o efeito de
+desenvolver software (sem levar em consideração seus termos de
+distribuição), e o efeito de restringir sua utilização (assumindo que o
+software tenha sido desenvolvido). Se uma destas atividades ajuda e a outra
+atrapalha, nós estaríamos melhor descartando esta ligação e fazendo apenas 
a
+atividade que ajuda.</p>
+<p>
+   Colocando em outras palavras, se restringir a distribuição de um programa 
já
+desenvolvido é prejudicial à sociedade como um todo, então um desenvolvedor
+ético irá rejeitar a opção de trabalhar deste modo.</p>
+<p>
+   Para determinar o efeito de restringir o compartilhamento, nós precisamos
+comparar o valor para a sociedade de um programa restrito (por exemplo
+proprietário) com o valor do mesmo programa, disponível para todos. Isto
+significa comparar dois mundos possíveis.</p>
+<p>
+   Esta análise também leva em consideração o o contra-argumento feito às 
vezes
+que “o benefício ao próximo de lhe dar uma cópia de um programa é 
cancelado
+pelo dano feito ao proprietário.” Este contra-argumento assume que o dano e
+o benefício são de igual grandeza. A análise envolve comparar estas duas
+grandezas, e mostra que os benefícios são muito maiores.</p>
+<p>
+   Para elucidar este argumento, vamos aplicá-lo a outra área: construção 
de
+vias públicas.</p>
+<p>
+   Seria possível financiar a construção de todas as vias com pedágios. 
Isto
+iria exigir que houvesse postos de cobrança de pedágio em todas as
+esquinas. Tal sistema produziria um grande incentivo para melhorar as
+estradas. Teria também a virtude de fazer com que os usuários de qualquer
+estrada pagassem por ela. No entanto, um posto de cobrança de pedágio é um
+obstáculo artificial à condução suave de um veículo — artificial porque 
não
+é uma conseqüência de como estradas ou carros funcionam.</p>
+<p>
+   Comparando a utilidade das estradas gratuitas com a utilidade das estradas
+onde há cobrança de pedágio, nós concluímos que (sendo igual todo o
+restante) estradas sem pedágio são mais baratas de construir, mais baratas
+para se usar, mais seguras e mais eficientes.(2) Em uma nação pobre,
+pedágios podem tornar as estradas proibitivas para muitos cidadãos. As
+estradas sem pedágio oferecem assim mais benefícios à sociedade a um custo
+menor; elas são preferíveis para a sociedade. Sendo assim, a sociedade
+deveria se decidir por financiar as estradas de outra maneira, e não por
+meio de pedágio. O uso das estradas, uma vez contruídas, deveria ser
+gratuito.</p>
+<p>
+   Quando os defensores dos pedágios os propõem meramente como um modo de
+levantar fundos, eles distorcem a opção que é disponível. Pedágios 
arrecadam
+fundos, mas eles fazem algo além disso: em efeito, eles degradam a estrada,
+no sentido de que a estrada com pedágio não é tão boa quanto a gratuita; 
nos
+fornecer estradas em maior quantidade ou técnicamente superiores pode não
+ser uma melhoria se isto significa subsituir as vias gratuitas pelas vias
+com pedágio.</p>
+<p>
+   É claro que a construção de uma estrada sem pedágio custa dinheiro, que 
o
+público deve pagar de algum modo. No entanto, isto não implica
+necessariamente na existência de postos de pedágio. Nós, que em qualquer dos
+casos estaremos pagando, faremos melhor negócio adquirindo uma estrada livre
+de pedágio.</p>
+<p>
+   Eu não estou aqui dizendo que uma estrada com pedágio é pior que ficar 
sem
+estrada. Isto seria verdade se a tarifa fosse tão alta que dificilmente
+alguém usasse a estrada — mas isto é uma política pouco provável para um
+arrecadador de impostos. No entanto, uma vez que os pedágios causem um
+desperdício e inconveniência significativos, é melhor levantar fundos de um
+modo menos perturbador.</p>
+<p>
+   Para aplicar o mesmo argumento ao desenvolvimento de software, eu irei agora
+mostrar que ter “pedágios” para programas úteis custa diariamente à
+sociedade: torna os programas mais caros para construir, mais caros para
+distribuir, e menos satifatórios e eficientes para se usar. Segue que a
+construção de programas deveria ser encorajada de algum outro modo. Então eu
+irei explicar outros métodos de estímulo e (à medida do realmente
+necessário) financiamento para o desenvolvimento de software. </p>
+
+<h4 id="harm-done">O Dano Causado por Software Obstruído</h4>
+<p>
+   Considere por um momento que um programa tenha sido desenvolvido, e que
+qualquer pagamentos necessários para seu desenvolvimento já tenham sido
+feitos; agora a sociedade tem que decidir se deve torná-lo proprietário ou
+se deve permitir seu livre uso e compartilhamento. Assuma que é desejável
+que o programa exista e que esteja disponível.<a href="#f3">(3)</a></p>
+<p>
+   Restrições na distribuição e modificação do programa não podem 
facilitar seu
+uso. Só podem interferir. Sendo assim o efeito só pode ser negativo. Mas
+quão negativo? E de que modo?</p>
+<p>
+   Três níveis diferentes de danos materiais se originam desta obstrução: 
</p>
+
+<ul>
+<li>Menos pessoas usam o programa. </li>
+
+<li>Nenhum dos usuários pode adaptar ou corrigir o programa. </li>
+
+<li>Outros desenvolvedores não podem aprender a partir do programa, ou basear 
um
+novo trabalho nele.</li>
+</ul>
+
+<p>
+   Cada nível de dano material tem uma forma concomitante de dano
+psico-social. Isto se refere ao efeito que as decisões das pessoas tem nos
+seus sentimentos, atitudes e predisposições subseqüentes. Estas alterações
+na maneira de pensar das pessoas terão um efeito posterior no seu
+relacionamento com seus co-cidadãos e podem ter conseqüências materiais.</p>
+<p>
+   Os três níveis de danos materiais desperdiçam parte do valor que o 
programa
+poderia prover, mas eles não podem reduzí-lo a zero. Se eles desperdiçassem
+quase todo o valor do programa, então o programa causaria quase tanto dano à
+sociedade quanto o esforço empregado para escrevê-lo. Pode-se dizer que um
+programa que é lucrativo deveria prover algum benefício material líquido
+direto.</p>
+<p>
+   No entanto, levando em consideração o dano pico-social concomitante, não
+existe limite para os danos que o desenvolvimento de software proprietário
+pode causar.</p>
+
+<h4 id="obstructing-use">Obstruindo O Uso de Programas</h4>
+<p>
+   O primeiro nível de dano impede o simples uso de um programa. Uma cópia de
+um programa tem um custo marginal de quase zero (e você pode pagar este
+custo executando você mesmo a tarefa), sendo assim, num mercado livre, teria
+um preço de quase zero. Uma taxa de licença é um desincentivo significativo
+ao uso do programa. Se um programa de ampla utilidade é proprietário, muito
+menos pessoas irão utilizá-lo.</p>
+<p>
+   É fácil mostrar que a contribuição total de um programa para a 
sociedade é
+reduzida atribuindo-se um proprietário a ele. Cada usuário potencial do
+programa, deparado com a necessidade de pagar para utilizá-lo, pode escolher
+pagar ou pode abrir mão do seu uso. Quando um usuário escolhe pagar, isto é
+uma transferência de riqueza entre duas partes. Mas cada vez que alguém
+escolhe abrir mão de usar o programa, isto causa um dano àquela pessoa sem
+beneficiar ninguém. A soma dos números negativos e zeros deve ser 
negativa.</p>
+<p>
+   Mas isto não reduz o montante de trabalho que é necessário para 
desenvolver
+o programa. Como resultado, é reduzida a eficiência do processo como um
+todo, em termos da satisfação de usuário proporcionada por hora de 
trabalho.</p>
+<p>
+   Isto traz à luz uma diferença crucial entre cópias de programas e carros,
+cadeiras, ou sanduíches. Não existe máquina copiadora de objetos materiais,
+a não ser em ficção científica. Mas programas são fáceis de copiar; 
qualquer
+um pode produzir tantas cópias quantas quizer, com muito pouco esforço. Isto
+não é verdade para objetos materiais porque a matéria é conservada: cada
+nova cópia tem que ser construída de matéria-prima da mesma maneira que a
+primeira cópia foi.</p>
+<p>
+   Com objetos materiais, um desincentivo para utilizá-los faz sentido, porque
+menos objetos comprados significa menos matéria-prima e trabalho necessários
+para construí-los. É verdade que normalmente existe um custo inicial, um
+custo de desenvolvimento, que é distribuido na produção em massa. Mas uma
+vez que o custo de produção seja significativo, acrescentar uma parcela do
+custo de desenvolvimento não faz uma diferença qualitativa. E não requer
+restrições sobre a liberdade dos usuários comuns.</p>
+<p>
+   No entanto, impor um preço em algo que de outro modo seria gratuito é uma
+mudança qualitativa. Uma taxa centralmente imposta para a distribuição do
+software se torna um desincentivo poderoso.</p>
+<p>
+   E tem mais, a produção centralizada como é praticada atualmente é
+ineficiente mesmo como meio de distribuição de cópias de software. Este
+sistema envolve acomodar discos ou fitas em um empacotamento supérfluo,
+enviando um grande número deles ao redor do mundo, e armazenando-os para a
+venda. Este custo é apresentado como uma despesa de negócio; na verdade, é
+parte do desperdício causado por ter proprietários. </p>
+
+<h4 id="damaging-social-cohesion">Prejudicando a União Social</h4>
+<p>
+   Suponha que você e seu colega achassem útil rodar um certo programa. Num
+concenso ético com seu colega você sente que a maneira apropriada de lidar
+com a situação é permitir que ambos utilizem o programa. Uma proposta que
+permitisse a somente um dos dois a utilização do programa excluindo o outro
+causaria desarmonia; nem você nem seu colega achariam aceitável.</p>
+<p>
+   Aceitar um típico acordo de licença de software significa trair seu 
colega:
+“Eu prometo privar meu colega deste programa de modo que eu possa ter uma
+cópia para mim.” As pessoas que fazem opções deste tipo sentem uma 
pressão
+psicológica interna para se justificar, desmerecendo a importância da
+cooperação mútua — assim o espírito público é prejudicado. Este é um 
dano
+psico-social associado com o dano material de desencorajar o uso do
+programa.</p>
+<p>
+   Muitos usuários inconscientemente reconhecem o erro de se recusar a
+compartilhar, então eles decidem ignorar as licenças e as leis, e
+compartilham programas de qualquer forma. Mas eles freqüentemente se sentem
+culpados por agirem assim. Eles sabem que devem quebrar as leis para serem
+bons colegas, mas ainda assim reconhecem a autoridade das leis, então
+concluem que ser um bom companheiro (que eles são) é perverso ou
+vergonhoso. Isto também é um tipo de dano psico-social, mas alguém pode
+escapar disto decidindo que estas licenças e leis não têm força moral.</p>
+<p>
+   Os programadores também sofrem dano psico-social por saber que muitos
+usuários não terão o direito de tirar proveito do seu trabalho. Isto leva a
+uma atitude de cinismo ou negação. Um programador pode descrever
+entusiasticamente o trabalho que ele acha tecnologicamente interessante;
+então quando perguntado, “Eu vou poder usar isso?”, seu semblante cai e 
ele
+admite que a resposta é não. Para evitar se sentir desestimulado, ele ou
+ignora isso a maior parte do tempo ou adota uma postura cínica elaborada
+para minimizar a relevância do fato.</p>
+<p>
+   Desde a época do governo Reagan, a maior escassez nos Estados Unidos não 
é
+inovação tecnológica e sim a disposição de trabalhar junto para o bem
+público. Não faz sentido estimular o primeiro às custas do segundo.</p>
+
+<h4 id="custom-adaptation">Obstruindo a Adaptação Personalizada de 
Programas</h4>
+<p>
+   O segundo nível de dano material é a impossibilidade de adaptar 
programas. A
+facilidade de modificação do software é uma das suas grandes vantagens em
+relação às tecnologias mais antigas. Mas a maior parte do software
+disponível comercialmente não está disponível para modificação, mesmo 
depois
+de você comprá-lo. Está disponível para você pegar ou largar, como uma 
caixa
+preta — e isto é tudo.</p>
+<p>
+   Um programa que você pode rodar consiste numa série de números cujo
+significado é obscuro. Ninguém, nem mesmo um bom programador, pode
+facilmente mudar os números para fazer com que o programa aja diferente.</p>
+<p>
+   Programadores normalmente trabalham com o “código fonte” do programa, 
que é
+escrito numa linguagem de programação como Fortran ou C. Ela usa nomes para
+designar os dados utilizados e as partes do programa, e representa operações
+com símbolos como '+' para adição e '-' para subtração. Isto é feito para
+auxiliar os programadores a ler e alterar programas. Aqui está um exemplo;
+um programa para calcular a distância entre dois pontos num plano:</p>
+
+<pre>
+     float
+     distance (p0, p1)
           struct point p0, p1;
      {
        float xdist = p1.x - p0.x;
        float ydist = p1.y - p0.y;
        return sqrt (xdist * xdist + ydist * ydist);
-     }</PRE><P>
-Aqui est&aacute; o mesmo programa na forma execut&aacute;vel, no
-computador que eu uso normalmente:</P>
-<PRE>     1314258944      -232267772      -231844864      1634862
+     }
+</pre>
+<p>
+   Aqui está o mesmo programa na forma executável, no computador que eu
+normalmente usava quando escrevi isso:
+</p>
+
+<pre>
+     1314258944      -232267772      -231844864      1634862
      1411907592      -231844736      2159150         1420296208
      -234880989      -234879837      -234879966      -232295424
      1644167167      -3214848        1090581031      1962942495
-     572518958       -803143692      1314803317</PRE><P>
-C&oacute;digo fonte &eacute; &uacute;til (no m&iacute;nimo em
-potencial) para qualquer usu&aacute;rio de um programa. Mas a maioria
-dos usu&aacute;rios n&atilde;o tem permiss&atilde;o para ter c&oacute;pias
-do c&oacute;digo fonte. Normalmente o c&oacute;digo fonte de um
-programa propriet&aacute;rio &eacute; mantido em segredo pelo
-propriet&aacute;rio, evitando que qualquer pessoa possa aprender a
-partir dele. Usu&aacute;rios recebem apenas os arquivos contendo
-n&uacute;meros incompreens&iacute;veis que o computador ir&aacute;
-executar. Isto significa que somente o propriet&aacute;rio do
-programa pode alter&aacute;-lo.</P>
-<P>Uma amiga me disse uma vez que ela estava trabalhando em um banco
-durante aproximadamente seis meses, escrevendo um programa similar a
-algo que estava dispon&iacute;vel comercialmente. Ela acreditava que
-se pudesse ter acesso ao c&oacute;digo fonte para aquele programa
-dispon&iacute;vel comercialmente, ele poderia ter sido adaptado
-facilmente &agrave;s suas necessidades. O banco estava disposto a
-pagar por isso, mas n&atilde;o lhe foi permitido--o c&oacute;digo
-fonte era um segredo. Sendo assim ela teve que gastar seis meses
-nesta tarefa, trabalho este que conta no Produto Interno Bruto mas
-que na verdade foi desperd&iacute;cio.</P>
-<P>O laborat&oacute;rio de Intelig&ecirc;ncia Artificial do MIT
-(laborat&oacute;rio de AI) recebeu uma impressora gr&aacute;fica como
-presente da Xerox por volta de 1977. Funcionava com software livre ao
-qual n&oacute;s adicionamos muitas funcionalidades convenientes. Por
-exemplo, o software notificava um usu&aacute;rio imediatamente ao
-t&eacute;rmino de uma impress&atilde;o. Sempre que a impressora tinha
-algum problema, tal como papel preso ou falta de papel, o software
-imediatamente notificava todos os usu&aacute;rios que tinham
-impress&otilde;es na fila. Estas funcionalidades facilitavam a
-opera&ccedil;&atilde;o tranq&uuml;ila.</P>
-<P>Mais tarde a Xerox deu ao laborat&oacute;rio de AI uma impressora
-mais nova, mais r&aacute;pida, uma das primeiras impressoras a laser.
-Ela era controlada por um software propriet&aacute;rio que rodava em
-um computador dedicado separado, sendo assim n&oacute;s n&atilde;o
-poder&iacute;amos acrescentar qualquer das nossas funcionalidades
-favoritas. N&oacute;s poder&iacute;amos organizar
-as coisas de modo a enviar uma notifica&ccedil;&atilde;o quando a
-tarefa de impress&atilde;o fosse enviada ao computador dedicado, mas
-n&atilde;o quando a impress&atilde;o realmente fosse feita (e o
-atraso era normalmente consider&aacute;vel). N&atilde;o havia modo de
-saber quando a impress&atilde;o era realmente conclu&iacute;da; voc&ecirc;
-poderia somente chutar. E ningu&eacute;m era informado quando havia
-um papel enroscado, de modo que a impressora freq&uuml;entemente
-ficava por uma hora parada.</P>
-<P>Os programadores de sistema do laborat&oacute;rio de AI eram
-capazes de corrigir estes problemas, provavelmente t&atilde;o capazes
-quanto os autores originais do programa. A Xerox n&atilde;o estava
-interessada em corrig&iacute;-los no entanto, e preferiu nos impedir,
-de modo que n&oacute;s fomos for&ccedil;ados a aceitar os problemas.
-Eles nunca foram corrigidos.</P>
-<P>A maioria dos bons programadores j&aacute; passou por esta
-frustra&ccedil;&atilde;o. O banco p&ocirc;de se permitir resolver o
-problema escrevendo um novo programa do zero, mas um usu&aacute;rio
-t&iacute;pico, n&atilde;o importa o qu&atilde;o conhecedor, n&atilde;o
-tem outra alternativa sen&atilde;o desistir.</P>
-<P>Desist&ecirc;ncia causa dano psico-social--ao esp&iacute;rito da
-auto-confian&ccedil;a. &Eacute; desmoralizante viver numa casa que
-voc&ecirc; n&atilde;o pode reorganizar para satisfazer as suas
-necessidades. Isto leva &agrave; resigna&ccedil;&atilde;o e
-desencorajamento, que pode se espalhar e afetar outros aspectos da
-vida de uma pessoa. Pessoas que se sentem assim s&atilde;o infelizes
-e n&atilde;o produzem um bom trabalho.</P>
-<P>Imagine o que aconteceria se receitas culin&aacute;rias fossem
-entesouradas como o software. Voc&ecirc; poderia dizer, &#147;Como eu
-mudo esta receita para tirar o sal?&#148;, e o grande chefe de
-cozinha te responderia, &#147;Como ousa insultar minha receita, o
-fruto do meu c&eacute;rebro e do meu paladar, tentando mexer nela?
-Voc&ecirc; n&atilde;o tem conhecimento para alterar minha receita e
-faz&ecirc;-la funcionar.&#148; 
-</P>
-<P>&#147;Mas meu m&eacute;dico disse que eu n&atilde;o posso comer
-sal! O que eu posso fazer? Voc&ecirc; vai tirar o sal pra mim?&#148;</P>
-<P>&#147;Eu faria com muito prazer; meus honor&aacute;rios s&atilde;o
-de apenas $50.000.'' Uma vez que o propriet&aacute;rio tem o
-monop&oacute;lio nas altera&ccedil;&otilde;es, os honor&aacute;rios
-tendem a ser grandes. &#147;No entanto, justamente agora eu n&atilde;o
-tenho tempo. Estou ocupado com uma comiss&atilde;o para projetar uma
-nova receita para o biscoito do navio para o Departamento da Marinha.
-Posso te dar um retorno daqui a dois anos.&#148;</P>
-<H4>Obstruindo Desenvolvimento de Software</H4>
-<P>O terceiro n&iacute;vel de dano material afeta o desenvolvimento
-de software. Desenvolvimento de software constumava ser um processo
-evolucion&aacute;rio, onde uma pessoa pegava um programa existente e
-reescrevia partes dele para obter uma nova funcionalidade, e ent&atilde;o
-outra pessoa iria reescrever partes para adicionar outra
-funcionalidade; em alguns casos isso continuava por um per&iacute;odo
-de vinte anos. Neste meio-tempo, partes do programa eram
-&#147;canibalizadas&#148; para formar o princ&iacute;pio de outros
-programas.</P>
-<P>A exist&ecirc;ncia de propriet&aacute;rios impede este tipo de
-evolu&ccedil;&atilde;o, tornando necess&aacute;rio come&ccedil;ar do
-zero quando do desenvolvimento de um programa. Tamb&eacute;m impede
-novos praticantes de estudar programas existentes para aprender
-t&eacute;cnicas &uacute;teis ou mesmo como grandes programas podem
-ser estruturados.</P>
-<P>Propriet&aacute;rios tamb&eacute;m obstruem a educa&ccedil;&atilde;o.
-Eu tenho conhecido estudantes brilhantes em ci&ecirc;ncia da
-computa&ccedil;&atilde;o que nunca viram o c&oacute;digo fonte de um
-programa grande. Eles podem ser bons para escrever pequenos
-programas, mas eles n&atilde;o podem come&ccedil;ar a aprender os
-conhecimentos diferentes que s&atilde;o necess&aacute;rios para a
-constru&ccedil;&atilde;o de grandes programas se eles n&atilde;o
-podem ver como outros fizeram isto.</P>
-<P>Em qualquer &aacute;rea intelectual, uma pessoa pode alcan&ccedil;ar
-maiores alturas subindo nos ombros de outros. Mas geralmente isto n&atilde;o
-&eacute; mais permitido na &aacute;rea de software--voc&ecirc; pode
-somente subir nos ombros das outras pessoas <EM>dentro da sua
-empresa</EM>. 
-</P>
-<P>O dano psico-social associado afeta o esp&iacute;rito da
-coopera&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, que constumava ser t&atilde;o
-forte que cientistas cooperariam mesmo quando suas na&ccedil;&otilde;es
-estava em guerra. Embuidos deste esp&iacute;rito, ocean&oacute;grafos
-japoneses abandonando seu laborat&oacute;rio numa ilha do Pac&iacute;fico
-cuidadosamente preservaram seu trabalho para os soldados invasores
-dos Estados Unidos, e deixaram uma nota pedindo que eles tomassem
-cuidado com aquilo.</P>
-<P>Conflitos por lucro t&ecirc;m destruido o que conflitos
-internacionais pouparam. Hoje em dia cientistas em muitas &aacute;reas
-n&atilde;o publicam o suficiente nos seus ensaios para permitir que
-outros reproduzam suas experi&ecirc;ncias. Eles publicam somente o
-suficiente para permitir aos leitores maravilharem-se do quanto eles
-foram capazes de fazer. Isto certamente &eacute; verdade em ci&ecirc;ncia
-da computa&ccedil;&atilde;o, onde o c&oacute;digo fonte do programa
-relatado &eacute; normalmente secreto. 
-</P>
-<H4>N&atilde;o Importa Como o Compartilhamento Seja Restringido</H4>
-<P>Eu discuti os efeitos de evitar que as pessoas copiem,
-alterem e construam um programa. Eu n&atilde;o especifiquei como esta
-obstru&ccedil;&atilde;o &eacute; feita, porque isto n&atilde;o afeta
-a conclus&atilde;o. N&atilde;o importa se &eacute; feita atrav&eacute;s
-de prote&ccedil;&atilde;o contra c&oacute;pia, copyright, licen&ccedil;as,
-criptografia, cart&otilde;es ROM, n&uacute;meros seriais de hardware,
-se &eacute; bem sucedido ent&atilde;o causa dano.</P>
-<P>Usu&aacute;rios consideram alguns destes m&eacute;todos mais
-detest&aacute;veis que outros. Eu sugiro que os m&eacute;todos mais
-odiados s&atilde;o aqueles que atingem seu objetivo. 
-</P>
-<H4>O Software Deveria ser Livre</H4>
-<P>Eu mostrei como a propriedade de um programa--o poder de
-restringir as altera&ccedil;&otilde;es ou a c&oacute;pia dele--&eacute;
-obstrusivo. Seus efeitos negativos s&atilde;o amplamente disseminados
-e importantes. Segue que a sociedade n&atilde;o deveria ter
-propriet&aacute;rios para programas.</P>
-<P>Outra maneira de entender isto &eacute; ver que o que a sociedade
-precisa &eacute; de software livre, e software propriet&aacute;rio &eacute;
-um substituto pobre. Encorajar o substituto n&atilde;o &eacute; uma
-maneira racional de obter o que n&oacute;s precisamos.</P>
-<P>Vaclav Havel nos aconselhou: &#147;Trabalhe por algo porque &eacute;
-bom e n&atilde;o apenas porque tem chance de sucesso.&#148; Um
-neg&oacute;cio fazendo software propriet&aacute;rio tem chance de
-sucesso dentro dos seus pr&oacute;prios termos limitados, mas n&atilde;o
-&eacute; o que &eacute; bom para a sociedade. 
-</P>
-<H3>Porque as Pessoas Ir&atilde;o Desenvolver Software</H3>
-<P>Se n&oacute;s eliminarmos a propriedade intelectual como meio de
-estimular pessoas a desenvolver software, no in&iacute;cio menos
-software ser&aacute; desenvolvido, mas este software ser&aacute; mais
-&uacute;til. N&atilde;o est&aacute; claro se a satisfa&ccedil;&atilde;o
-geral proporcionada ser&aacute; menor; mas se for, ou se de qualquer
-jeito n&oacute;s quisermos aument&aacute;-la, existem outras maneiras
-de estimular desenvolvimento, assim como existem outras maneiras de
-levantar fundos para estradas sem usar ped&aacute;gios. Antes de
-falar a respeito de como isso pode ser feito, primeiro eu gostaria de
-questionar o quanto de incentivo artificial &eacute; realmente
-necessario.</P>
-<H4>Programar &eacute; Divertido</H4>
-<P>Existem algumas linhas de trabalho em que poucos ir&atilde;o
-entrar exceto por dinheiro; constru&ccedil;&atilde;o de rodovias, por
-exemplo. Existem outras &aacute;reas de estudo e arte em que existe
-pouca chance de se tornar rico, em que pessoas entram pela sua
-fascina&ccedil;&atilde;o ou pelo percebido valor para a sociedade.
-Exemplos incluem a l&oacute;gica matem&aacute;tica, m&uacute;sica
-cl&aacute;ssica, arqueologia e organiza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica
-entre trabalhadores. Pessoas competem por novas vagas, nenhuma das
-quais &eacute; muito bem remunerada. Elas chegam at&eacute; a pagar
-pela chance de trabalhar na &aacute;rea, se elas t&ecirc;m 
condi&ccedil;&otilde;es
-para isso.</P>
-<P>Uma &aacute;rea assim pode se transformar do dia pra noite se
-come&ccedil;ar a oferecer a possibilidade de ficar rico. Quando um
-trabalhador fica rico, outros querem a mesma oportunidade. Logo todos
-querem grandes somas em dinheiro para fazer o que eles costumavam
-fazer por prazer. Quando se passam mais alguns anos, todos ligados
-&agrave;quele campo ir&atilde;o ridicularizar a id&eacute;ia que
-trabalho poderia ser executado naquela &aacute;rea sem grandes
-retornos financeiros. Eles ir&atilde;o aconselhar os planejadores
-sociais a assegurar que estes retornos sejam poss&iacute;veis,
-prescrevendo privil&eacute;gios especiais, poderes e monop&oacute;lios
-&agrave; medida do necess&aacute;rio para que isto aconte&ccedil;a.</P>
-<P>Esta mudan&ccedil;a aconteceu no campo da programa&ccedil;&atilde;o
-de computadores na d&eacute;cada passada. Quinze anos atr&aacute;s
-haviam artigos sobre &#147;v&iacute;cio de computador&#148;: usu&aacute;rios
-estavam ficando &#147;on-line&#148; e tinham h&aacute;bitos baratos.
-Era geralmente conhecido que pessoas freq&uuml;entemente amavam
-programa&ccedil;&atilde;o o suficiente para romper seus casamentos.
-Hoje, &eacute; geralmente conhecido que ningu&eacute;m iria programar
-exceto por uma altos pagamentos. As pessoas se esqueceram do
-que elas sabiam quinze anos atr&aacute;s.</P>
-<P>Quando &eacute; verdade em um determinado momento que a maioria
-das pessoas ir&atilde;o trabalhar numa certa &aacute;rea por altos
-pagamentos, isto n&atilde;o precisa continuar sendo verdade. A
-din&acirc;mica da mudan&ccedil;a pode acontecer ao contr&aacute;rio,
-se a sociedade fornecer o &iacute;mpeto. Se n&oacute;s tirarmos a
-possibilidade de grande riqueza, ent&atilde;o depois de um breve
-momento, quando as pessoas tiverem reajustado suas atitudes, elas
-ir&atilde;o mais uma vez ansiar por trabalhar na &aacute;rea pelo
-prazer da conquista.</P>
-<P>A quest&atilde;o &#147;Como n&oacute;s podemos pagar
-programadores?&#148; se torna mais f&aacute;cil quando n&oacute;s
-entendemos que n&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o de pag&aacute;-los
-uma fortuna. Um mero viver &eacute; mais f&aacute;cil de se
-conseguir. 
-</P>
-<H4>Financiando o Software Livre</H4>
-<P>Institui&ccedil;&otilde;es que pagam programadores n&atilde;o t&ecirc;m
-que ser software houses. Muitas outras institui&ccedil;&otilde;es j&aacute;
-existem que podem fazer isto.</P>
-<P>Fabricantes de equipamentos acham essencial suportar
-desenvolvimento de software mesmo que eles n&atilde;o controlem o uso
-do software. Em 1970, muito do seu software era livre porque eles n&atilde;o
-consideravam a possibilidade de restringi-lo. Hoje, a sua
-crescente disposi&ccedil;&atilde;o para combinar cons&oacute;rcios
-mostra seu entendimento que possuir o software n&atilde;o &eacute; o
-que &eacute; realmente importante para eles.</P>
-<P>Universidades conduzem muitos projetos de programa&ccedil;&atilde;o.
-Hoje, elas freq&uuml;entemente vendem os resultados, mas nos anos
-70, elas n&atilde;o vendiam. Existe alguma d&uacute;vida de que as
-universidades iriam desenvolver software livre se n&atilde;o lhes
-fosse permitido vender software? Estes projetos poderiam ser
-suportados pelos mesmos contratos de governo e concess&otilde;es que
-agora suportam o desenvolvimento de software propriet&aacute;rio.</P>
-<P>&Eacute; comum hoje para pesquisadores de universidade pegar
-concess&atilde;o para desenvolver um sistema, desenvolv&ecirc;-lo at&eacute;
-quase o t&eacute;rmino e d&aacute;-lo por &#147;terminado&#148;, e
-ent&atilde;o come&ccedil;ar empresas onde eles realmente terminam o
-projeto e o tornam &uacute;til. &Agrave;s vezes eles declaram as
-vers&otilde;es inacabadas como &#147;gratuitas&#148;; se eles s&atilde;o
-profundamente corruptos, eles em vez disso obt&eacute;m uma licen&ccedil;a
-exclusiva da universidade. Isto n&atilde;o &eacute; nenhum segredo; &eacute;
-abertamente admitido por todos os interessados. J&aacute; se os
-pesquisadores n&atilde;o fossem expostos &agrave; tenta&ccedil;&atilde;o
-de fazer estas coisas, eles ainda assim fariam suas pesquisas.</P>
-<P>Programadores que escrevem software livre podem ganhar a vida
-vendendo servi&ccedil;os relacionados ao software. Eu tenho sido
-contratado para portar o  <A HREF="/software/gcc/gcc.html">compilador
-C GNU</A> para novos equipamentos, e para fazer extens&otilde;es &agrave;
-interface do usu&aacute;rio no <A HREF="/software/emacs/emacs.html">GNU
-Emacs</A>. (Eu ofere&ccedil;o estas melhorias ao p&uacute;blico uma
-vez que elas ficam prontas.) Eu tamb&eacute;m ensino em
-salas-de-aula, pelo que eu sou pago. 
-</P>
-<P>Eu n&atilde;o sou o &uacute;nico que trabalha desta forma; existe
-hoje uma empresa crescente e bem sucedida que n&atilde;o faz outra
-coisa. Diversas outras empresas tamb&eacute;m fornecem suporte
-comercial para software livre do sistema GNU. Isto &eacute; o come&ccedil;o
-de uma ind&uacute;stria de suporte ao software independente--uma
-ind&uacute;stria que poderia se tornar muito grande se o software
-livre se tornasse predominante. Ela d&aacute; aos usu&aacute;rios uma
-op&ccedil;&atilde;o geralmente n&atilde;o dispon&iacute;vel para o
-software propriet&aacute;rio, exceto para os muito ricos.</P>
-<P>Novas institui&ccedil;&otilde;es tais como a <A 
HREF="http://www.fsf.org";>Founda&ccedil;&atilde;o
-para o Software Livre</A> podem tamb&eacute;m pagar programadores.  A
-maior parte dos fundos da funda&ccedil;&atilde;o vem de usu&aacute;rios
-comprarem fitas atrav&eacute;s do correio. O software nas fitas &eacute;
-livre, o que significa que todo usu&aacute;rio tem a liberdade de
-copi&aacute;-lo e alter&aacute;-lo, mas muitos apesar de tudo pagam
-para obter c&oacute;pias. (Lembre-se que &#147;free software&#148; se
-refere a liberdade e n&atilde;o pre&ccedil;o). Alguns usu&aacute;rios
-adquirem fitas para as quais eles j&aacute; tem uma c&oacute;pia,
-como uma maneira de fazer uma contribui&ccedil;&atilde;o que eles
-sentem que n&oacute;s merecemos. A Funda&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m
-recebe donativos consider&aacute;veis de fabricantes de computadores.</P>
-<P>A Funda&ccedil;&atilde;o para o Software Livre &eacute; uma
-entidade, e suas receitas s&atilde;o gastas contratando tantos
-programadores quanto poss&iacute;vel. Se ela tivesse sido feita para
-ganhos financeiros, distribuindo o mesmo software livre ao p&uacute;blico
-pelos mesmos valores, daria agora uma vida muito boa ao seu fundador.</P>
-<P>Em virtude da Funda&ccedil;&atilde;o ser uma entidade,
-programadores freq&uuml;entemente trabalham pra ela por metade do que
-eles poderiam ganhar em outro lugar. Eles fazem isto porque n&oacute;s
-somos livres de burocracia, e porque eles sentem satisfa&ccedil;&atilde;o
-em saber que seu trabalho n&atilde;o ser&aacute; obstru&iacute;do.
-Acima de tudo, eles fazem isso porque programar &eacute; divertido.
-Fora isso, volunt&aacute;rios t&ecirc;m escrito muitos programas
-&uacute;teis para n&oacute;s. (Recentemente mesmo escritores t&eacute;cnicos
-come&ccedil;aram a se oferecer.)</P>
-<P>Isto confirma que programa&ccedil;&atilde;o est&aacute; entre as
-&aacute;reas mais fascinantes de todas, junto da m&uacute;sica e da
-arte. N&oacute;s n&atilde;o temos medo que ningu&eacute;m queira
-programar. 
-</P>
-<H4>O Que os Usu&aacute;rios Devem aos Desenvolvedores?</H4>
-<P>Existe uma boa raz&atilde;o para os usu&aacute;rios de software
-sentirem uma obriga&ccedil;&atilde;o moral de contribuir para seu
-suporte. Desenvolvedores de software livre est&atilde;o contribuindo
-para as atividades dos usu&aacute;rios, e &eacute; justo e a longo
-prazo interessante para os usu&aacute;rios prover os fundos para
-continuar.</P>
-<P>No entanto, isto n&atilde;o se aplica a software propriet&aacute;rio,
-uma vez que o obstrucionismo merece uma puni&ccedil;&atilde;o em vez
-de uma recompensa.</P>
-<P>N&oacute;s temos assim um paradoxo: o desenvovedore de software
-&uacute;til tem direito ao suporte dos usu&aacute;rios, mas qualquer
-tentativa de tornar esta obriga&ccedil;&atilde;o moral numa exig&ecirc;ncia
-destr&oacute;i a base para a obriga&ccedil;&atilde;o. Um desenvovedor
-pode tanto merecer a recompensa quanto exigi-la, mas n&atilde;o
-ambos.</P>
-<P>Eu acredito que um desenvolvedor &eacute;tico defrontado com este
-paradoxo deve agir de modo a merecer a recompensa, mas deveria tamb&eacute;m
-solicitar aos usu&aacute;rios donativos volunt&aacute;rios. No final
-das contas os usu&aacute;rios ir&atilde;o aprender a suportar os
-desenvolvedores sem coer&ccedil;&atilde;o, assim como eles aprenderam
-a suportar as esta&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas de r&aacute;dio
-e televis&atilde;o. 
-</P>
-<H3>O Que &Eacute; Produtividade De Software? 
-</H3>
-<P>Se o software fosse livre, ainda assim existiriam programadores,
-mas talvez um n&uacute;mero menor deles. Seria isto ruim para a
-sociedade?</P>
-<P>N&atilde;o necessariamente. Hoje as na&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas
-t&ecirc;m menos fazendeiros que em 1900, mas n&oacute;s n&atilde;o
-achamos que isto seja ruim para a sociedade, porque os em menor
-n&uacute;mero fornecem mais comida aos consumidores do que os em
-maior n&uacute;mero faziam. N&oacute;s chamamos isso de produtividade
-melhorada. Software livre exigiria muito menos programadores para
-satisfazer a demanda, por causa da produtividade de software
-aumentada em todos os n&iacute;veis: 
-</P>
-<UL>
-       <LI><P>Uso mais amplo de cada programa que &eacute; desenvolvido. 
-       </P>
-       <LI><P>A habilidade de adaptar programas para 
personaliza&ccedil;&atilde;o
-       em vez de come&ccedil;ar do zero. 
-       </P>
-       <LI><P>Melhor educa&ccedil;&atilde;o de programadores. 
-       </P>
-       <LI><P>A elimina&ccedil;&atilde;o de esfor&ccedil;o de
-       desenvolvimento duplicado. 
-       </P>
-</UL>
-<P>Aqueles que se op&otilde;em &agrave; coopera&ccedil;&atilde;o
-porque isso resultaria no emprego de menos programadores, est&atilde;o
-na verdade se opondo &agrave; produtividade melhorada. Estas mesmas
-pessoas normalmente concordam com a cren&ccedil;a largamente aceita
-que a ind&uacute;stria de software precisa de produtividade
-melhorada. Pode?</P>
-<P>&#147;Produtividade de Software&#148; pode significar duas coisas
-diferentes: a produtividade geral de todo o desenvolvimento de
-software ou a produtividade de projetos individuais. Produtividade
-geral &eacute; o que a sociedade gostaria de ver melhorada e a
-maneira mais direta de fazer isto &eacute; eliminar os obst&aacute;culos
-artificiais &agrave; coopera&ccedil;&atilde;o que a reduzem. Mas
-pesquisadores que estudam a &aacute;rea de &#147;produtividade de
-software&#148; focam somente no segundo, limitado, sentido da frase,
-onde melhoria requer avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos dif&iacute;ceis.
-</P>
-<H3>A Competi&ccedil;&atilde;o &Eacute; Inevit&aacute;vel?</H3>
-<P>&Eacute; inevit&aacute;vel que as pessoas tentem competir,
-sobrepujando seus rivais em sociedade? Talvez sim. Mas competi&ccedil;&atilde;o
-por si s&oacute; n&atilde;o &eacute; prejudicial; o que &eacute;
-prejudicial &eacute; o <EM>combate</EM>. 
-</P>
-<P>Existem maneiras de competir. Competi&ccedil;&atilde;o pode
-consistir de tentar alca&ccedil;ar cada vez mais, exceder o que
-outros fizeram. Por exemplo, antigamente, haviam competi&ccedil;&otilde;es
-entre magos da programa&ccedil;&atilde;o--competi&ccedil;&atilde;o
-para ver quem poderia fazer o computadore executar a coisa mais
-impressionante, ou fazer o mais curto ou mais r&aacute;pido programa
-para uma dada tarefa. Este tipo de competi&ccedil;&atilde;o pode
-beneficiar a todos, <EM>contanto que</EM> o esp&iacute;rito esportivo
-seja mantido.</P>
-<P>Competi&ccedil;&atilde;o construtiva &eacute; competi&ccedil;&atilde;o
-suficiente para motivar pessoas a grandes esfor&ccedil;os. Algumas
-pessoas est&atilde;o competindo para ver quem ser&aacute; o primeiro a
-ter visitado todos os pa&iacute;ses da Terra; alguns at&eacute;
-mesmo j&aacute; gastaram fortunas tentando isso. Mas eles n&atilde;o
-subornam capt&atilde;es de navio para encalhar seus rivais em ilhas
-desertas. Eles est&atilde;o satisfeitos em que ven&ccedil;a o melhor.</P>
-<P>Competi&ccedil;&atilde;o se torna combate quando os competidores
-come&ccedil;am a tentar impedir um ao outro de avan&ccedil;ar--quando
-o &#147;que ven&ccedil;a o melhor&#148; d&aacute; lugar ao &#147;que
-eu ven&ccedil;a, sendo ou n&atilde;o o melhor.&#148; Software
-propriet&aacute;rio &eacute; prejudicial, n&atilde;o porque seja uma
-forma de competi&ccedil;&atilde;o, mas porque &eacute; uma forma de
-combate entre cidad&atilde;os da nossa sociedade.</P>
-<P>Competi&ccedil;&atilde;o em neg&oacute;cios n&atilde;o &eacute;
-necessariamente combate. Por exemplo, quando duas mercearias
-competem, todo seu esfor&ccedil;o &eacute; para melhorar as suas
-pr&oacute;prias opera&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o para sabotar a
-rival. Mas isto n&atilde;o demostra um compromisso especial com a
-&eacute;tica de neg&oacute;cios; em vez disso, h&aacute; pouco espa&ccedil;o
-para combate nesta linha de neg&oacute;cio a n&atilde;o ser viol&ecirc;ncia
-f&iacute;sica. Nem todas as &aacute;reas de neg&oacute;cio
-compartilham esta caracter&iacute;stica: ocultar informa&ccedil;&atilde;o
-que poderia ajudar o avan&ccedil;o de todos &eacute; uma forma de
-combate.</P>
-<P>Ideologia de neg&oacute;cios n&atilde;o prepara pessoas para
-resistir &agrave; tenta&ccedil;&atilde;o de combater na 
competi&ccedil;&atilde;o.
-Algumas formas de combate tem sido banidas com leis anti-truste, leis
-que exigem a verdade em an&uacute;ncios, e assim por diante, mas em
-vez de generalizar isto para obter um princ&iacute;pio de 
rejei&ccedil;&atilde;o
-ao combate em geral, executivos inventam outras formas de combate que
-n&atilde;o s&atilde;o especificamente proibidas. Os recursos da
-sociedade s&atilde;o gastos no equivalente econ&ocirc;mico da guerra
-civil faccion&aacute;ria. 
-</P>
-<H3>&#147;Porque Voc&ecirc; N&atilde;o Se Muda Pra R&uacute;ssia?&#148;</H3>
-<P>Nos Estados Unidos, qualquer um que defenda outra coisa que n&atilde;o
-a mais extrema forma de pol&iacute;tica ego&iacute;sta de n&atilde;o
-intervencionismo tem ouvido freq&uuml;entemente esta acusa&ccedil;&atilde;o.
-Por exemplo, &eacute; dito isso aos que defendem um sistema de sa&uacute;de
-nacional, tal como os encontrado em todas as outras na&ccedil;&otilde;es
-industrializadas do mundo livre. Tamb&eacute;m dizem isso aos que
-defendem o suporte p&uacute;blico para as artes, tamb&eacute;m
-universal em na&ccedil;&otilde;es desenvolvidas. A id&eacute;ia que
-cidad&atilde;os tenham qualquer obriga&ccedil;&atilde;o para com o
-bem p&uacute;blico &eacute; identificada nos Estados Unidos como
-Comunismo. Mas qu&atilde;o similar s&atilde;o estas id&eacute;ias?</P>
-<P>Comunismo como praticado na Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica era um
-sistema de controle central onde toda atividade era regimentada,
-supostamente para o bem comum, mas na pr&aacute;tica em pr&oacute;l
-dos membros do partido Comunista. E onde os equipamentos de c&oacute;pia
-eram guardados herm&eacute;ticamente para evitar c&oacute;pias
-ilegais.</P>
-<P>O sistema Americano de propriedade intelectual exerce um controle
-central sobre a distribui&ccedil;&atilde;o de um programa, e guarda
-os equipamentos de c&oacute;pia com <A HREF="http://www.dfc.org/";>esquemas
-de prote&ccedil;&atilde;o contra c&oacute;pia autom&aacute;ticos</A>
-para evitar a c&oacute;pia ilegal. 
-</P>
-<P>Em contraste, eu estou trabalhando para construir um sistema onde
-pessoas s&atilde;o livres para decidir suas pr&oacute;pria a&ccedil;&otilde;es;
-em particular, livres para ajudar seus companheiros, e livres para
-alterar e melhorar as ferramentas que elas usam no seu cotidiano. Um
-sistema baseado em coopera&ccedil;&atilde;o volunt&aacute;ria e
-decentraliza&ccedil;&atilde;o.</P>
-<P>Assim, se n&oacute;s temos que julgar pontos de vista pelas suas
-semelhan&ccedil;as com o Comunismo Russo, s&atilde;o os propriet&aacute;rios
-de software que s&atilde;o os Comunistas.</P>
-<H3>A Quest&atilde;o das Premissas</H3>
-<P>Eu assumo neste documento que um usu&aacute;rio de software n&atilde;o
-&eacute; menos importante que um autor, ou at&eacute; mesmo que o
-empregador de um autor. Em outras palavras, seus interesses e
-necessidades t&ecirc;m igual peso, quando n&oacute;s decidimos que
-curso de a&ccedil;&atilde;o &eacute; melhor.</P>
-<P>Esta premissa n&atilde;o &eacute; universalmente aceita. Muitos
-mant&eacute;m que um empregador de autor &eacute; fundamentalmente
-mais importante que qualquer um. Eles dizem, por exemplo, que o
-prop&oacute;sito de ter propriet&aacute;rios de software &eacute; dar
-ao empregador do autor a vantagem que ele merece--sem levar em
-considera&ccedil;&atilde;o como isto pode afetar o p&uacute;blico.</P>
-<P>N&atilde;o &eacute; comum tentar provar ou desaprovar estas
-premissas. Prova requer premissas compartilhadas. Sendo assim a maior
-parte do que eu disse &eacute; somente para aqueles que compartilham
-as premissas que eu adoto, ou pelo menos est&atilde;o interessados em
-quais s&atilde;o suas conseq&uuml;&ecirc;ncias. Para aqueles que
-acreditam que os propriet&aacute;rios s&atilde;o mais importantes que
-todos os demais, este documento &eacute; irrelevante.</P>
-<P>Mas porque um grande n&uacute;mero de Americanos iria aceitar uma
-premissa que eleva certas pessoas em import&acirc;ncia acima de todos
-os outros? Parcialmente por causa do credo que esta premissa &eacute;
-parte das tradi&ccedil;&otilde;es legais da sociedade Americana.
-Algumas pessoas sentem que duvidar da premissa significa desafiar as
-bases da sociedade.</P>
-<P>&Eacute; importante para estas pessoas saber que esta premissa n&atilde;o
-&eacute; parte da nossa tradi&ccedil;&atilde;o legal. Nem nunca foi.</P>
-<P>Assim, a Constitui&ccedil;&atilde;o diz que o prop&oacute;sito do
-copyright &eacute; &#147;promover o progresso da ci&ecirc;ncia e das
-artes &uacute;teis.&#148; A Suprema Corte foi al&eacute;m disso,
-afirmando em &#147;Fox Film vs. Doyal&#148; que &#147;O &uacute;nico
-interesse dos Estados Unidos e o principal objetivo em conferir o
-monop&oacute;lio [de copyright] reside nos benef&iacute;cios
-derivados pelo p&uacute;blico a partir do trabalho dos autores.&#148;</P>
-<P>N&oacute;s n&atilde;o temos que concordar com a Constitui&ccedil;&atilde;o
-ou com a Suprema Corte. (Uma vez, ambas perdoaram a escravid&atilde;o.)
-Sendo assim suas posi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o desaprovam a
-premissa da supremacia do propriet&aacute;rio. Mas eu espero que o
-an&uacute;ncio que isto &eacute; uma concep&ccedil;&atilde;o radical
-direitista em vez de uma tradicionalmente reconhecida venha
-enfraquecer seu apelo. 
-</P>
-<H3>Conclus&atilde;o</H3>
-<P>N&oacute;s gostamos de pensar que nossa sociedade estimula o
-aux&iacute;lio m&uacute;tuo; mas cada vez que n&oacute;s
-recompensamos algu&eacute;m pelo seu obstrucionismo, ou o admiramos
-pela riqueza que ele ganhou deste modo, n&oacute;s estamos enviando a
-mensagem oposta.</P>
-<P>O entesouramento de software &eacute; uma faceta da nossa
-disposi&ccedil;&atilde;o geral de desrespeitar o bem estar social em
-pr&oacute;l do ganho pessoal. N&oacute;s podemos vir acompanhando
-este desrespeito desde Ronald Reagan a James Baker, desde Ivan Boesky
-a Exxon, desde a fal&ecirc;ncia dos bancos &agrave; fal&ecirc;ncia
-das escolas. Podemos medir isto pelo tamanho da popula&ccedil;&atilde;o
-sem-teto e da popula&ccedil;&atilde;o carcer&aacute;ria. Este
-esp&iacute;rito anti-social alimenta a si mesmo; porque quanto mais
-n&oacute;s vemos que outras pessoas n&atilde;o ir&atilde;o nos
-ajudar, mais nos parece f&uacute;til ajud&aacute;-las. Assim a
-sociedade vai decaindo at&eacute; se tornar uma selva.</P>
-<P>Se n&oacute;s n&atilde;o queremos viver numa selva, devemos mudar
-nossas atitudes. Devemos come&ccedil;ar enviando a mensagem que um
-bom cidad&atilde;o &eacute; um que coopera quando apropriado, n&atilde;o
-um que &eacute; bem sucedido tirando dos outros. Eu espero que o
-movimento pelo software livre contribua para isto: pelo menos em uma
-&aacute;rea n&oacute;s iremos substituir a selva por um sistema mais
-eficiente que encoraja e confia na coopera&ccedil;&atilde;o
-volunt&aacute;ria. 
-</P>
-<H3>Notas de Rodap&eacute;</H3>
-<OL>
-       <LI><P STYLE="margin-bottom: 0in">A palavra &#147;free&#148; em
-       &#147;free software&#148; refere-se &agrave; liberdade, e n&atilde;o
-        ao pre&ccedil;o. O pre&ccedil;o pago por uma c&oacute;pia de um 
&#147;free
-       software&#148; pode ser zero, ou pequeno, ou (raramente) bem grande.
-               </P>
-       <LI><P STYLE="margin-bottom: 0in">Os problemas da polui&ccedil;&atilde;o
-       e do congestionamento n&atilde;o alteram esta conclus&atilde;o. Se
-       n&oacute;s desejamos tornar o ato de guiar mais caro para
-       desencoraj&aacute;-lo em geral, &eacute; desvantajoso fazer isto
-       usando ped&aacute;gios, que contribuem tanto para a 
polui&ccedil;&atilde;o
-       quanto para o congestionamento. Um imposto sobre a gasolina &eacute;
-       muito melhor. Da mesma forma, um desejo de melhorar a seguran&ccedil;a
-       limitando a velocidade m&aacute;xima n&atilde;o &eacute; relevante;
-       a via de acesso livre melhora a velocidade m&eacute;dia evitando
-       paradas e atrasos, para qualquer limite de velocidade dado. 
-       </P>
-       <LI><P>Algu&eacute;m poderia observar que um programa de computador
-       em particular &eacute; uma coisa prejudicial e que n&atilde;o
-       deveria estar dispon&iacute;vel, como a base de dados de 
informa&ccedil;&otilde;es
-       pessoais Lotus Marketplace, que foi retirada de venda devido &agrave;
-       desaprova&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica. A maior parte do que eu
-       digo n&atilde;o se aplica a este caso, mas faz pouco sentido
-       argumentar que seria bom ter um propriet&aacute;rio porque ele
-       tornaria o programa menos dispon&iacute;vel. O propriet&aacute;rio
-       n&atilde;o o tornaria <EM>completamente</EM> n&atilde;o 
dispon&iacute;vel,
-       como seria desej&aacute;vel no caso de um programa cujo uso fosse
-       considerado destrutivo. 
-       </P>
-</OL>
-<HR>
-<H4><A HREF="/philosophy/philosophy.html">Outros Textos para
-Ler</A></H4>
-<HR>
-<P>Retorna &agrave; <A HREF="/home.html">home page do GNU</A>.
-</P>
-<P>Por favor envie perguntas sobre a FSF &amp; GNU para <EM><A 
HREF="mailto:address@hidden";>address@hidden</A></EM>.
-Existem tamb&eacute;m <A HREF="/contact/">outras
-maneiras de entrar em contato</A> com a FSF. 
-</P>
-<P>Por favor envie coment&aacute;rios sobre estas p&aacute;ginas web
-para <EM><A HREF="mailto:address@hidden";>address@hidden</A></EM>,
-envie outras quest&otilde;es <EM><A 
HREF="mailto:address@hidden";>address@hidden</A></EM>.
-</P>
-<P>Copyright (C) 1998 Free Software Foundation, Inc., 51 Franklin St
-- Fifth Floor, Boston, MA 02110, USA 
-</P>
-<P>A c&oacute;pia e distribui&ccedil;&atilde;o verbatim deste artigo
-inteiro &eacute; permitida em qualquer meio, contanto que este aviso
-seja preservado.</P>
-<P STYLE="margin-bottom: 0in">Atualizado:
-<!-- hhmts start --> 21
-Jan 2001 fsl
-<!-- hhmts end --> 
-</P>
-<HR>
-</BODY>
-</HTML>
+     572518958       -803143692      1314803317
+</pre>
+
+<p>
+   Código fonte é útil (no mínimo em potencial) para qualquer usuário de 
um
+programa. Mas a maioria dos usuários não tem permissão para ter cópias do
+código fonte. Normalmente o código fonte de um programa proprietário é
+mantido em segredo pelo proprietário, evitando que qualquer pessoa possa
+aprender a partir dele. Usuários recebem apenas os arquivos contendo números
+incompreensíveis que o computador irá executar. Isto significa que somente o
+proprietário do programa pode alterá-lo.</p>
+<p>
+   Uma amiga me disse uma vez que ela estava trabalhando em um banco durante
+aproximadamente seis meses, escrevendo um programa similar a algo que estava
+disponível comercialmente. Ela acreditava que se pudesse ter acesso ao
+código fonte para aquele programa disponível comercialmente, ele poderia ter
+sido adaptado facilmente às suas necessidades. O banco estava disposto a
+pagar por isso, mas não lhe foi permitido — o código fonte era um
+segredo. Sendo assim ela teve que gastar seis meses nesta tarefa, trabalho
+este que conta no Produto Interno Bruto mas que na verdade foi 
desperdício.</p>
+<p>
+   O laboratório de Inteligência Artificial do <abbr title="Massachusetts
+Institute of Technology">MIT</abbr> (laboratório de AI) recebeu uma
+impressora gráfica como presente da Xerox por volta de 1977. Funcionava com
+software livre ao qual nós adicionamos muitas funcionalidades
+convenientes. Por exemplo, o software notificava um usuário imediatamente ao
+término de uma impressão. Sempre que a impressora tinha algum problema, tal
+como papel preso ou falta de papel, o software imediatamente notificava
+todos os usuários que tinham impressões na fila. Estas funcionalidades
+facilitavam a operação tranqüila.</p>
+<p>
+   Mais tarde a Xerox deu ao laboratório de AI uma impressora mais nova, mais
+rápida, uma das primeiras impressoras a laser. Ela era controlada por um
+software proprietário que rodava em um computador dedicado separado, sendo
+assim nós não poderíamos acrescentar qualquer das nossas funcionalidades
+favoritas. Nós poderíamos organizar as coisas de modo a enviar uma
+notificação quando a tarefa de impressão fosse enviada ao computador
+dedicado, mas não quando a impressão realmente fosse feita (e o atraso era
+normalmente considerável). Não havia modo de saber quando a impressão era
+realmente concluída; você poderia somente chutar. E ninguém era informado
+quando havia um papel enroscado, de modo que a impressora freqüentemente
+ficava por uma hora parada.</p>
+<p>
+   Os programadores de sistema do laboratório de AI eram capazes de corrigir
+estes problemas, provavelmente tão capazes quanto os autores originais do
+programa. A Xerox não estava interessada em corrigí-los no entanto, e
+preferiu nos impedir, de modo que nós fomos forçados a aceitar os
+problemas. Eles nunca foram corrigidos.</p>
+<p>
+   A maioria dos bons programadores já passou por esta frustração. O banco 
pôde
+se permitir resolver o problema escrevendo um novo programa do zero, mas um
+usuário típico, não importa o quão conhecedor, não tem outra alternativa
+senão desistir.</p>
+<p>
+   Desistência causa dano psico-social — ao espírito da auto-confiança. É
+desmoralizante viver numa casa que você não pode reorganizar para satisfazer
+as suas necessidades. Isto leva à resignação e desencorajamento, que pode se
+espalhar e afetar outros aspectos da vida de uma pessoa. Pessoas que se
+sentem assim são infelizes e não produzem um bom trabalho.</p>
+<p>
+   Imagine o que aconteceria se receitas culinárias fossem entesouradas como o
+software. Você poderia dizer, “Como eu mudo esta receita para tirar o 
sal?”,
+e o grande chefe de cozinha te responderia, “Como ousa insultar minha
+receita, o fruto do meu cérebro e do meu paladar, tentando mexer nela? Você
+não tem conhecimento para alterar minha receita e fazê-la funcionar.” </p>
+<p>
+   “Mas meu médico disse que eu não posso comer sal! O que eu posso fazer? 
Você
+vai tirar o sal pra mim?”</p>
+<p>
+   “Eu faria com muito prazer; meus honorários são de apenas $50.000.” 
Uma vez
+que o proprietário tem o monopólio nas alterações, os honorários tendem a
+ser grandes. “No entanto, justamente agora eu não tenho tempo. Estou ocupado
+com uma comissão para projetar uma nova receita para o biscoito do navio
+para o Departamento da Marinha. Posso te dar um retorno daqui a dois 
anos.”</p>
+
+<h4 id="software-development">Obstruindo Desenvolvimento de Software</h4>
+<p>
+   O terceiro nível de dano material afeta o desenvolvimento de
+software. Desenvolvimento de software constumava ser um processo
+evolucionário, onde uma pessoa pegava um programa existente e reescrevia
+partes dele para obter uma nova funcionalidade, e então outra pessoa iria
+reescrever partes para adicionar outra funcionalidade; em alguns casos isso
+continuava por um período de vinte anos. Neste meio-tempo, partes do
+programa eram “canibalizadas” para formar o princípio de outros 
programas.</p>
+<p>
+   A existência de proprietários impede este tipo de evolução, tornando
+necessário começar do zero quando do desenvolvimento de um programa. Também
+impede novos praticantes de estudar programas existentes para aprender
+técnicas úteis ou mesmo como grandes programas podem ser estruturados.</p>
+<p>
+   Proprietários também obstruem a educação. Eu tenho conhecido estudantes
+brilhantes em ciência da computação que nunca viram o código fonte de um
+programa grande. Eles podem ser bons para escrever pequenos programas, mas
+eles não podem começar a aprender os conhecimentos diferentes que são
+necessários para a construção de grandes programas se eles não podem ver
+como outros fizeram isto.</p>
+<p>
+   Em qualquer área intelectual, uma pessoa pode alcançar maiores alturas
+subindo nos ombros de outros. Mas geralmente isto não é mais permitido na
+área de software — você pode somente subir nos ombros das outras pessoas
+dentro <em>da sua empresa</em>.</p>
+<p>
+   O dano psico-social associado afeta o espírito da cooperação 
científica, que
+constumava ser tão forte que cientistas cooperariam mesmo quando suas nações
+estava em guerra. Embuidos deste espírito, oceanógrafos japoneses
+abandonando seu laboratório numa ilha do Pacífico cuidadosamente preservaram
+seu trabalho para os soldados invasores dos Estados Unidos, e deixaram uma
+nota pedindo que eles tomassem cuidado com aquilo.</p>
+<p>
+   Conflitos por lucro têm destruido o que conflitos internacionais
+pouparam. Hoje em dia cientistas em muitas áreas não publicam o suficiente
+nos seus ensaios para permitir que outros reproduzam suas experiências. Eles
+publicam somente o suficiente para permitir aos leitores maravilharem-se do
+quanto eles foram capazes de fazer. Isto certamente é verdade em ciência da
+computação, onde o código fonte do programa relatado é normalmente 
secreto.</p>
+
+<h4 id="does-not-matter-how">Não Importa Como o Compartilhamento Seja 
Restringido</h4>
+<p>
+   Eu discuti os efeitos de evitar que as pessoas copiem, alterem e construam
+um programa. Eu não especifiquei como esta obstrução é feita, porque isto
+não afeta a conclusão. Não importa se é feita através de proteção contra
+cópia, copyright, licenças, criptografia, cartões <acronym title="Read-only
+Memory">ROM</acronym>, números seriais de hardware, se é bem
+<em>sucedido</em> então causa dano.</p>
+<p>
+   Usuários consideram alguns destes métodos mais detestáveis que outros. Eu
+sugiro que os métodos mais odiados são aqueles que atingem seu objetivo. </p>
+
+<h4 id="should-be-free">O Software Deveria ser Livre</h4>
+<p>
+   Eu mostrei como a propriedade de um programa — o poder de restringir as
+alterações ou a cópia dele — é obstrusivo. Seus efeitos negativos são
+amplamente disseminados e importantes. Segue que a sociedade não deveria ter
+proprietários para programas.</p>
+<p>
+   Outra maneira de entender isto é ver que o que a sociedade precisa é de
+software livre, e software proprietário é um substituto pobre. Encorajar o
+substituto não é uma maneira racional de obter o que nós precisamos.</p>
+<p>
+   Vaclav Havel nos aconselhou: “Trabalhe por algo porque é bom e não 
apenas
+porque tem chance de sucesso.” Um negócio fazendo software proprietário tem
+chance de sucesso dentro dos seus próprios termos limitados, mas não é o que
+é bom para a sociedade. </p>
+
+<h3 id="why-develop">Porque as Pessoas Irão Desenvolver Software</h3>
+<p>
+   Se nós eliminarmos a copyright como meio de estimular pessoas a desenvolver
+software, no início menos software será desenvolvido, mas este software será
+mais útil. Não está claro se a satisfação geral proporcionada será menor;
+mas se for, ou se de qualquer jeito nós quisermos aumentá-la, existem outras
+maneiras de estimular desenvolvimento, assim como existem outras maneiras de
+levantar fundos para estradas sem usar pedágios. Antes de falar a respeito
+de como isso pode ser feito, primeiro eu gostaria de questionar o quanto de
+incentivo artificial é realmente necessario.</p>
+
+<h4 id="fun">Programar é Divertido</h4>
+<p>
+   Existem algumas linhas de trabalho em que poucos irão entrar exceto por
+dinheiro; construção de rodovias, por exemplo. Existem outras áreas de
+estudo e arte em que existe pouca chance de se tornar rico, em que pessoas
+entram pela sua fascinação ou pelo percebido valor para a
+sociedade. Exemplos incluem a lógica matemática, música clássica,
+arqueologia e organização política entre trabalhadores. Pessoas competem por
+novas vagas, nenhuma das quais é muito bem remunerada. Elas chegam até a
+pagar pela chance de trabalhar na área, se elas têm condições para 
isso.</p>
+<p>
+   Uma área assim pode se transformar do dia pra noite se começar a oferecer 
a
+possibilidade de ficar rico. Quando um trabalhador fica rico, outros querem
+a mesma oportunidade. Logo todos querem grandes somas em dinheiro para fazer
+o que eles costumavam fazer por prazer. Quando se passam mais alguns anos,
+todos ligados àquele campo irão ridicularizar a idéia que trabalho poderia
+ser executado naquela área sem grandes retornos financeiros. Eles irão
+aconselhar os planejadores sociais a assegurar que estes retornos sejam
+possíveis, prescrevendo privilégios especiais, poderes e monopólios à 
medida
+do necessário para que isto aconteça.</p>
+<p>
+   Esta mudança aconteceu no campo da programação de computadores na 
década de
+1980. Nos anos 70, haviam artigos sobre “vício de computador”: usuários
+estavam ficando “on-line” e tinham hábitos baratos. Era geralmente 
conhecido
+que pessoas freqüentemente amavam programação o suficiente para romper seus
+casamentos. Hoje, é geralmente conhecido que ninguém iria programar exceto
+por uma altos pagamentos. As pessoas se esqueceram do que elas sabiam
+naquela época.</p>
+<p>
+   Quando é verdade em um determinado momento que a maioria das pessoas irão
+trabalhar numa certa área por altos pagamentos, isto não precisa continuar
+sendo verdade. A dinâmica da mudança pode acontecer ao contrário, se a
+sociedade fornecer o ímpeto. Se nós tirarmos a possibilidade de grande
+riqueza, então depois de um breve momento, quando as pessoas tiverem
+reajustado suas atitudes, elas irão mais uma vez ansiar por trabalhar na
+área pelo prazer da conquista.</p>
+<p>
+   A questão “Como nós podemos pagar programadores?” se torna mais 
fácil quando
+nós entendemos que não é uma questão de pagá-los uma fortuna. Um mero 
viver
+é mais fácil de se conseguir. </p>
+
+<h4 id="funding">Financiando o Software Livre</h4>
+<p>
+   Instituições que pagam programadores não têm que ser software houses. 
Muitas
+outras instituições já existem que podem fazer isto.</p>
+<p>
+   Fabricantes de equipamentos acham essencial suportar desenvolvimento de
+software mesmo que eles não controlem o uso do software. Em 1970, muito do
+seu software era livre porque eles não consideravam a possibilidade de
+restringi-lo. Hoje, a sua crescente disposição para combinar consórcios
+mostra seu entendimento que possuir o software não é o que é realmente
+importante para eles.</p>
+<p>
+   Universidades conduzem muitos projetos de programação. Hoje, elas
+freqüentemente vendem os resultados, mas nos anos 70, elas não
+vendiam. Existe alguma dúvida de que as universidades iriam desenvolver
+software livre se não lhes fosse permitido vender software? Estes projetos
+poderiam ser suportados pelos mesmos contratos de governo e concessões que
+agora suportam o desenvolvimento de software proprietário.</p>
+<p>
+   É comum hoje para pesquisadores de universidade pegar concessão para
+desenvolver um sistema, desenvolvê-lo até quase o término e dá-lo por
+“terminado”, e então começar empresas onde eles realmente terminam o 
projeto
+e o tornam útil. Às vezes eles declaram as versões inacabadas como
+“gratuitas”; se eles são profundamente corruptos, eles em vez disso obtém
+uma licença exclusiva da universidade. Isto não é nenhum segredo; é
+abertamente admitido por todos os interessados. Já se os pesquisadores não
+fossem expostos à tentação de fazer estas coisas, eles ainda assim fariam
+suas pesquisas.</p>
+<p>
+   Programadores que escrevem software livre podem ganhar a vida vendendo
+serviços relacionados ao software. Eu tenho sido contratado para portar o <a
+href="/software/gcc/">compilador C GNU</a> para novos equipamentos, e para
+fazer extensões à interface do usuário no <a href="/software/emacs/">GNU
+Emacs</a>. (Eu ofereço estas melhorias ao público uma vez que elas ficam
+prontas.) Eu também ensino em salas-de-aula, pelo que eu sou pago. </p>
+<p>
+   Eu não sou o único que trabalha desta forma; existe hoje uma empresa
+crescente e bem sucedida que não faz outra coisa. Diversas outras empresas
+também fornecem suporte comercial para software livre do sistema GNU. Isto é
+o começo de uma indústria de suporte ao software independente — uma
+indústria que poderia se tornar muito grande se o software livre se tornasse
+predominante. Ela dá aos usuários uma opção geralmente não disponível 
para o
+software proprietário, exceto para os muito ricos.</p>
+<p>
+   Novas instituições tais como a <a href="/fsf/fsf.html">Foundação para o
+Software Livre</a> podem também pagar programadores. A maior parte dos
+fundos da fundação vem de usuários comprarem fitas através do correio. O
+software nas fitas é livre, o que significa que todo usuário tem a liberdade
+de copiá-lo e alterá-lo, mas muitos apesar de tudo pagam para obter
+cópias. (Lembre-se que “free software” se refere a liberdade e não
+preço). Alguns usuários adquirem fitas para as quais eles já tem uma cópia,
+como uma maneira de fazer uma contribuição que eles sentem que nós
+merecemos. A Fundação também recebe donativos consideráveis de fabricantes
+de computadores.</p>
+<p>
+   A Fundação para o Software Livre é uma entidade, e suas receitas são 
gastas
+contratando tantos programadores quanto possível. Se ela tivesse sido feita
+para ganhos financeiros, distribuindo o mesmo software livre ao público
+pelos mesmos valores, daria agora uma vida muito boa ao seu fundador.</p>
+<p>
+   Em virtude da Fundação ser uma entidade, programadores freqüentemente
+trabalham pra ela por metade do que eles poderiam ganhar em outro
+lugar. Eles fazem isto porque nós somos livres de burocracia, e porque eles
+sentem satisfação em saber que seu trabalho não será obstruído. Acima de
+tudo, eles fazem isso porque programar é divertido. Fora isso, voluntários
+têm escrito muitos programas úteis para nós. (Recentemente mesmo escritores
+técnicos começaram a se oferecer.)</p>
+<p>
+   Isto confirma que programação está entre as áreas mais fascinantes de 
todas,
+junto da música e da arte. Nós não temos medo que ninguém queira 
programar. </p>
+
+<h4 id="owe">O Que os Usuários Devem aos Desenvolvedores?</h4>
+<p>
+   Existe uma boa razão para os usuários de software sentirem uma obrigação
+moral de contribuir para seu suporte. Desenvolvedores de software livre
+estão contribuindo para as atividades dos usuários, e é justo e a longo
+prazo interessante para os usuários prover os fundos para continuar.</p>
+<p>
+   No entanto, isto não se aplica a software proprietário, uma vez que o
+obstrucionismo merece uma punição em vez de uma recompensa.</p>
+<p>
+   Nós temos assim um paradoxo: o desenvovedore de software útil tem direito 
ao
+suporte dos usuários, mas qualquer tentativa de tornar esta obrigação moral
+numa exigência destrói a base para a obrigação. Um desenvovedor pode tanto
+merecer a recompensa quanto exigi-la, mas não ambos.</p>
+<p>
+   Eu acredito que um desenvolvedor ético defrontado com este paradoxo deve
+agir de modo a merecer a recompensa, mas deveria também solicitar aos
+usuários donativos voluntários. No final das contas os usuários irão
+aprender a suportar os desenvolvedores sem coerção, assim como eles
+aprenderam a suportar as estações públicas de rádio e televisão. </p>
+
+<h3 id="productivity">O Que É Produtividade De Software? </h3>
+<p>
+   Se o software fosse livre, ainda assim existiriam programadores, mas talvez
+um número menor deles. Seria isto ruim para a sociedade?</p>
+<p>
+   Não necessariamente. Hoje as nações avançadas têm menos fazendeiros 
que em
+1900, mas nós não achamos que isto seja ruim para a sociedade, porque os em
+menor número fornecem mais comida aos consumidores do que os em maior número
+faziam. Nós chamamos isso de produtividade melhorada. Software livre
+exigiria muito menos programadores para satisfazer a demanda, por causa da
+produtividade de software aumentada em todos os níveis: </p>
+
+<ul>
+<li> Uso mais amplo de cada programa que é desenvolvido. </li>
+<li> A habilidade de adaptar programas para personalização em vez de 
começar do
+zero.</li>
+<li> Melhor educação de programadores.</li>
+<li> A eliminação de esforço de desenvolvimento duplicado.</li>
+</ul>
+
+<p>
+   Aqueles que se opõem à cooperação porque isso resultaria no emprego de 
menos
+programadores, estão na verdade se opondo à produtividade melhorada. Estas
+mesmas pessoas normalmente concordam com a crença largamente aceita que a
+indústria de software precisa de produtividade melhorada. Pode?</p>
+<p>
+   “Produtividade de Software” pode significar duas coisas diferentes: a
+produtividade geral de todo o desenvolvimento de software ou a produtividade
+de projetos individuais. Produtividade geral é o que a sociedade gostaria de
+ver melhorada e a maneira mais direta de fazer isto é eliminar os obstáculos
+artificiais à cooperação que a reduzem. Mas pesquisadores que estudam a 
área
+de “produtividade de software” focam somente no segundo, limitado, sentido
+da frase, onde melhoria requer avanços tecnológicos difíceis. </p>
+
+<h3 id="competition">A Competição É Inevitável?</h3>
+<p>
+   É inevitável que as pessoas tentem competir, sobrepujando seus rivais em
+sociedade? Talvez sim. Mas competição por si só não é prejudicial; o que 
é
+prejudicial é o <em>combate</em>.</p>
+<p>
+   Existem maneiras de competir. Competição pode consistir de tentar alcaçar
+cada vez mais, exceder o que outros fizeram. Por exemplo, antigamente,
+haviam competições entre magos da programação — competição para ver 
quem
+poderia fazer o computadore executar a coisa mais impressionante, ou fazer o
+mais curto ou mais rápido programa para uma dada tarefa. Este tipo de
+competição pode beneficiar a todos, <em>contanto que</em> o espírito
+esportivo seja mantido.</p>
+<p>
+   Competição construtiva é competição suficiente para motivar pessoas a
+grandes esforços. Algumas pessoas estão competindo para ver quem será o
+primeiro a ter visitado todos os países da Terra; alguns até mesmo já
+gastaram fortunas tentando isso. Mas eles não subornam captães de navio para
+encalhar seus rivais em ilhas desertas. Eles estão satisfeitos em que vença
+o melhor.</p>
+<p>
+   Competição se torna combate quando os competidores começam a tentar 
impedir
+um ao outro de avançar — quando o “que vença o melhor” dá lugar ao 
“que eu
+vença, sendo ou não o melhor.” Software proprietário é prejudicial, não
+porque seja uma forma de competição, mas porque é uma forma de combate entre
+cidadãos da nossa sociedade.</p>
+<p>
+   Competição em negócios não é necessariamente combate. Por exemplo, 
quando
+duas mercearias competem, todo seu esforço é para melhorar as suas próprias
+operações, não para sabotar a rival. Mas isto não demostra um compromisso
+especial com a ética de negócios; em vez disso, há pouco espaço para 
combate
+nesta linha de negócio a não ser violência física. Nem todas as áreas de
+negócio compartilham esta característica: ocultar informação que poderia
+ajudar o avanço de todos é uma forma de combate.</p>
+<p>
+   Ideologia de negócios não prepara pessoas para resistir à tentação de
+combater na competição. Algumas formas de combate tem sido banidas com leis
+anti-truste, leis que exigem a verdade em anúncios, e assim por diante, mas
+em vez de generalizar isto para obter um princípio de rejeição ao combate em
+geral, executivos inventam outras formas de combate que não são
+especificamente proibidas. Os recursos da sociedade são gastos no
+equivalente econômico da guerra civil faccionária.</p>
+
+<h3 id="communism">“Porque Você Não Se Muda Pra Rússia?”</h3>
+<p>
+   Nos Estados Unidos, qualquer um que defenda outra coisa que não a mais
+extrema forma de política egoísta de não intervencionismo tem ouvido
+freqüentemente esta acusação. Por exemplo, é dito isso aos que defendem um
+sistema de saúde nacional, tal como os encontrado em todas as outras nações
+industrializadas do mundo livre. Também dizem isso aos que defendem o
+suporte público para as artes, também universal em nações desenvolvidas. A
+idéia que cidadãos tenham qualquer obrigação para com o bem público é
+identificada nos Estados Unidos como Comunismo. Mas quão similar são estas
+idéias?</p>
+<p>
+   Comunismo como praticado na União Soviética era um sistema de controle
+central onde toda atividade era regimentada, supostamente para o bem comum,
+mas na prática em pról dos membros do partido Comunista. E onde os
+equipamentos de cópia eram guardados herméticamente para evitar cópias
+ilegais.</p>
+<p>
+   O sistema Americano de copyright exerce um controle central sobre a
+distribuição de um programa, e guarda os equipamentos de cópia com esquemas
+de proteção contra cópia automáticos para evitar a cópia ilegal.</p>
+<p>
+   Em contraste, eu estou trabalhando para construir um sistema onde pessoas
+são livres para decidir suas própria ações; em particular, livres para
+ajudar seus companheiros, e livres para alterar e melhorar as ferramentas
+que elas usam no seu cotidiano. Um sistema baseado em cooperação voluntária
+e decentralização.</p>
+<p>
+   Assim, se nós temos que julgar pontos de vista pelas suas semelhanças com 
o
+Comunismo Russo, são os proprietários de software que são os Comunistas.</p>
+
+<h3 id="premises">A Questão das Premissas</h3>
+<p>
+   Eu assumo neste documento que um usuário de software não é menos 
importante
+que um autor, ou até mesmo que o empregador de um autor. Em outras palavras,
+seus interesses e necessidades têm igual peso, quando nós decidimos que
+curso de ação é melhor.</p>
+<p>
+   Esta premissa não é universalmente aceita. Muitos mantém que um 
empregador
+de autor é fundamentalmente mais importante que qualquer um. Eles dizem, por
+exemplo, que o propósito de ter proprietários de software é dar ao
+empregador do autor a vantagem que ele merece — sem levar em consideração
+como isto pode afetar o público.</p>
+<p>
+   Não é comum tentar provar ou desaprovar estas premissas. Prova requer
+premissas compartilhadas. Sendo assim a maior parte do que eu disse é
+somente para aqueles que compartilham as premissas que eu adoto, ou pelo
+menos estão interessados em quais são suas conseqüências. Para aqueles que
+acreditam que os proprietários são mais importantes que todos os demais,
+este documento é irrelevante.</p>
+<p>
+   Mas porque um grande número de Americanos iria aceitar uma premissa que
+eleva certas pessoas em importância acima de todos os outros? Parcialmente
+por causa do credo que esta premissa é parte das tradições legais da
+sociedade Americana. Algumas pessoas sentem que duvidar da premissa
+significa desafiar as bases da sociedade.</p>
+<p>
+   É importante para estas pessoas saber que esta premissa não é parte da 
nossa
+tradição legal. Nem nunca foi.</p>
+<p>
+   Assim, a Constituição diz que o propósito do copyright é “promover o
+progresso da ciência e das artes úteis.” A Suprema Corte foi além disso,
+afirmando em <em>Fox Film vs. Doyal</em> que “O único interesse dos Estados
+Unidos e o principal objetivo em conferir o monopólio [de copyright] reside
+nos benefícios derivados pelo público a partir do trabalho dos 
autores.”</p>
+<p>
+   Nós não temos que concordar com a Constituição ou com a Suprema Corte. 
(Uma
+vez, ambas perdoaram a escravidão.) Sendo assim suas posições não 
desaprovam
+a premissa da supremacia do proprietário. Mas eu espero que o anúncio que
+isto é uma concepção radical direitista em vez de uma tradicionalmente
+reconhecida venha enfraquecer seu apelo. </p>
+
+<h3 id="conclusion">Conclusão</h3>
+<p>
+   Nós gostamos de pensar que nossa sociedade estimula o auxílio mútuo; mas
+cada vez que nós recompensamos alguém pelo seu obstrucionismo, ou o
+admiramos pela riqueza que ele ganhou deste modo, nós estamos enviando a
+mensagem oposta.</p>
+<p>
+   O entesouramento de software é uma faceta da nossa disposição geral de
+desrespeitar o bem estar social em pról do ganho pessoal. Nós podemos vir
+acompanhando este desrespeito desde Ronald Reagan a Dick Cheney, desde Exxon
+a Enron, desde a falência dos bancos à falência das escolas. Podemos medir
+isto pelo tamanho da população sem-teto e da população carcerária. Este
+espírito anti-social alimenta a si mesmo; porque quanto mais nós vemos que
+outras pessoas não irão nos ajudar, mais nos parece fútil ajudá-las. Assim 
a
+sociedade vai decaindo até se tornar uma selva.</p>
+<p>
+   Se nós não queremos viver numa selva, devemos mudar nossas atitudes. 
Devemos
+começar enviando a mensagem que um bom cidadão é um que coopera quando
+apropriado, não um que é bem sucedido tirando dos outros. Eu espero que o
+movimento pelo software livre contribua para isto: pelo menos em uma área
+nós iremos substituir a selva por um sistema mais eficiente que encoraja e
+confia na cooperação voluntária.</p>
+
+
+<h3 id="footnotes">Notas de Rodapé</h3>
+
+<ol>
+<li id="f1">A palavra “free” em “free software” refere-se à 
liberdade, e não ao preço. O
+preço pago por uma cópia de um “free software” pode ser zero, ou 
pequeno, ou
+(raramente) bem grande. </li>
+
+<li id="f2">Os problemas da poluição e do congestionamento não alteram esta
+conclusão. Se nós desejamos tornar o ato de guiar mais caro para
+desencorajá-lo em geral, é desvantajoso fazer isto usando pedágios, que
+contribuem tanto para a poluição quanto para o congestionamento. Um imposto
+sobre a gasolina é muito melhor. Da mesma forma, um desejo de melhorar a
+segurança limitando a velocidade máxima não é relevante; a via de acesso
+livre melhora a velocidade média evitando paradas e atrasos, para qualquer
+limite de velocidade dado. </li>
+
+<li id="f3">Alguém poderia observar que um programa de computador em 
particular é uma
+coisa prejudicial e que não deveria estar disponível, como a base de dados
+de informações pessoais Lotus Marketplace, que foi retirada de venda devido
+à desaprovação pública. A maior parte do que eu digo não se aplica a este
+caso, mas faz pouco sentido argumentar que seria bom ter um proprietário
+porque ele tornaria o programa menos disponível. O proprietário não o
+tornaria completamente não disponível, como seria desejável no caso de um
+programa cujo uso fosse considerado destrutivo. </li>
+</ol>
+
+<hr />
+<blockquote id="fsfs"><p class="big">Este ensaio foi publicado em <a
+href="http://shop.fsf.org/product/free-software-free-society/";><cite>Software
+Livre, Sociedade Livre: Artigos selecionados de Richard
+M. Stallman</cite></a>.</p></blockquote>
+
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+ </div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
+
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<p>Copyright &copy; 1991, 1992 Free Software Foundation, Inc.</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+traduzido por Juciê Dias Andrade</div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
+
+$Date: 2015/01/21 14:19:24 $
+
+<!-- timestamp end -->
+</p>
+</div>
+</div>
+</body>
+</html>

Index: philosophy/university.pt-br.html
===================================================================
RCS file: /webcvs/www/www/philosophy/university.pt-br.html,v
retrieving revision 1.4
retrieving revision 1.5
diff -u -b -r1.4 -r1.5
--- philosophy/university.pt-br.html    14 Jun 2013 14:07:05 -0000      1.4
+++ philosophy/university.pt-br.html    21 Jan 2015 14:19:24 -0000      1.5
@@ -1,198 +1,205 @@
-<!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 3.2 Final//EN">
-<HTML>
-<HEAD>
-<meta http-equiv="content-type" content='text/html; charset=iso-8859-1' />
-<TITLE>Lançe Software Livre caso você trabalhe em uma Universidade - Projeto 
GNU Project - Fundação Software Livre (FSF)</TITLE>
-<LINK REV="made" HREF="mailto:address@hidden";>
-</HEAD>
-<BODY BGCOLOR="#FFFFFF" TEXT="#000000" LINK="#1F00FF" ALINK="#FF0000" 
VLINK="#9900DD">
-<H3>Lance Software Livre Caso Você Trabalhe em uma Universidade</H3>
-por <A HREF="http://www.stallman.org/";>Richard Stallman</A>
-
-<P>
-<A HREF="/graphics/agnuhead.html"><IMG SRC="/graphics/gnu-head-sm.jpg"
-   ALT=" [imagem da cabeça de um GNU] "
-   WIDTH="129" HEIGHT="122"></A>
-
-[
-<!-- Please keep this list alphabetical -->
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-]
-
-<P>
-
-Nós, do Movimento Software Livre, acreditamos que os usuários de
-computador devem ter a liberdade de modificar e redistribuir os
-programas que eles usam. Na língua inglesa, "livre" ("free"), significa
-"liberdade", mas também "gratuito". Essa particularidade, leva muitas
-pessoas à compreenderem erradamente os ideais de nosso movimento.
-O termo "livre" ("free") para nós se refere à liberdade. Isso implica
-que os usuários tem a liberdade de executar, modificar e redistribuir
-os programas. O Software Livre contribui para o aperfeiçoamento do
-conhecimento humano, enquanto os programas proprietários não. 
-As Universidades deveriam encorajar o desenvolvimento de software
-livre em consideração dos avanço do conhecimento humano, da
-mesma maneira que eles encorajam seus cientistas e catedráticos
-a publicar seus trabalhos.
-
-<P>
-
-Porém muitos administradores de universidades tem uma atitudades
-conservadora em relação ao software (e também sobre a ciência). Eles veem os 
programas
-como uma oportunidade para lucro, não como uma oportunidade para 
-contribuir para o conhecimento humano. Os desenvolvedores de 
-software livre vem lidando com essa situação nos últimos 20 anos.
-
-<P>
-
-Em 1984, quando eu iniciei o desenvolvimento do <A 
HREF="/gnu/the-gnu-project.html">
-sistema operacional GNU</A>, minha primeira decisão foi pedir demissão
-de meu trabalho no MIT. Fiz isso para que a licença de desenvolvimento
-do MIT não interferisse no lançamento do GNU como um software livre.
-Eu havia planejado uma estratégia para licenciar os programas GNU de
-mode que garantisse que todas as versões modificadas também fossem 
-software livre. Essa estratégia foi formalizada na <A 
HREF="/licenses/gpl.html">
-Licença Publica Geral do GNU</A>. Ou seja, saí do MIT pois não queria que os 
administradores do MIT
-pudessem me proibir de usar a GNU GPL.
-
-
-<P>
-
-Durante esses anos, funcionários de várias universidades tem vindo
-até a Fundação Software Livre para pedir conselhos de como evitar
-o controle dos administradores que veem programas apenas como algo
-para se vender. Um método muito eficaz, aplicável também para projetos
-já em desenvolvimento, é basear seu trabalho em um programa já
-existente e lançado sob a GNU GPL. Então, você pode falar para o
-administrador: "Nós não temos permissão para lançar uma versão
-modificada à menos que ela use a GNU GPL. Qualquer outra licença
-estaremos infrigindo o copyright". Depois de ver os cifrões de
-dólar desvanecer na frente dos seus olhos, eles em geral concordam
-em lançar como um software livre.
-
-<P>
-
-Você pode também pedir ajuda ao financiador do projeto. Quando um
-grupo da NYU (New York University) desenvolveu o GNU Ada Compiler, com
-o financiamento da Força Aérea Americana, o contrato estabelecia
-que possíveis ganhos financeiros do projeto deveriam ser doados
-para a Fundação Software Livre. Primeiro estabeleçeram o acordo com
-o financiador, depois comunicaram aos administradores da universidade.
-Então, eles preferiram ter um contrato para desenvolver software livre
-do que não ter nenhum contrato.
-
-<P>
-
-Seja lá como for, aborde o assunto antes que o programa já esteja
-pronto. Enquanto o programa ainda estiver em fase desenvolvimento
-eles vão precisar de você. Diga aos administradores que você irá
-terminar o programa, tornar ele usável, apenas se eles concordarem
-em tornar o programa um software livre. Caso contrário, você irá
-desenvolvê-lo até o ponto de poder escrever um artigo científico
-sobre ele e nunca irá concluir uma versão boa o suficiente para 
-ser lançado comercialmente. Quando os administradores perceberem
-que suas escolhas são ter um programa livre com os créditos para
-a universidade ou nada, eles irão escolher a primeira opção.
-
-<P>
-
-Porém nem todas as universidades tem políticas restritivas.  A
-Universidade do Texas, tem uma política que determina que, por
-default, todos os programas desenvolvidos lá sejam licenciados com a
-GNU GPL. O mesmo aconteçe na Univates, no Brasil, e no Instituro
-Internacional de Tecnologia da Informação, em Hyderabad, Índia. Tendo
-o apoio do corpo docente, você terá mais chance de propor um apoio
-institucional da universidade. Apresente o assunto como um princípio:
-a universidade tem como missão contribuir para o avanço do
-conhecimento humano ou sua missão é meramente continuar aí?
-
-<P>
-
-Para qualquer estratégia que você tiver será  preciso primeiramente ter
-a determinação de adotar uma perspectiva ética, como nós fazemos no
-Movimento Software Livre. Tratar o público eticamente, os programas devem
-ser livres para todas as pessoas.
-
-<P>
-
-Muitos desenvolvedores de software livre defendem sua posição
-com argumentos de salientam a praticidade. Dizem que permitir outros
-desenvolvedores de compartilhar mudanças no programa é um
-método de tornar os programas mais poderosos e confiáveis.
-Se esses valores orientam sua motivação de desenvolver software livre,
-tudo bem, agradecemos sua contribuição. Porém, acreditamos que esses
-valores não são suficientes para manter sua posição firme quando
-os administradores da universidade tentarem o persuadir a tornar
-seu programa um software proprietário.
-
-<P>
-
-Por exemplo, eles pode argumentar que "nós podemos torná-los ainda
-mais poderosos e confiáveis com o dinheiro que vamos ganhar com ele".
-É difícil saber se isso acontecerá ou não verdade, mas também não
-é fácil provar o contrário. Eles podem inclusive sugerir uma licença
-que permita cópias <b>grátis</b> para uso acadêmico. Com isso ele
-dirá que você terá a cooperação da comunidade acadêmica, que é a que
-você realmente precisa.
-
-<P>
-
-Se você partir de valores "pragmáticos" será difícil dar uma boa
-razão para rejeitar essas propostas, mas você poderá fazer isso
-se basear sua motivação em valores éticos e políticos. De que vale
-desenvolver um programa poderoso e conviável sacrificando a liberdade
-dos usuários? A liberdade não tem a mesma importância fora da comunidade
-acadêmica? As respostas são óbvias se a liberdade e a comunidade 
-forem os seus objetivos. O software livre respeita a liberdade dos
-usuários, enquanto softwares proprietários a negam.
-
-<P>
-
-Nada fortalece mais sua posição do que saber que a liberdade de
-sua comunidade depende, em alguma instância, de você.
-
-
-<HR>
-
-<H4><A HREF="/philosophy/philosophy.html">Outros textos para ler</A></H4>
-
-<HR>
-
-Retornar para <A HREF="/home.html">Página Inicial do GNU</A>.
-<P>
-
-Por favor, envie dúvidas e sugestões sobre a FSF &amp; o GNU
-para:
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-Existem outras maneiras de <A HREF="/contact/">contactar</A> a FSF.
-<P>
-
-Por favor, envie comentários sobre essa página para:
-
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>,
-Enviar outras questões para:
-<A HREF="mailto:address@hidden";><EM>address@hidden</EM></A>.
-<P>
-Copyright (C) 2002 Richard Stallman
-<P>
-Verbatim copying and distribution of this entire article is
-permitted in any medium, provided this notice is preserved.
-<P>
-Traduzida por:
-Cláudio Machado
-<A href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</A>
-<P>
-Atualizada:
-<!-- timestamp start -->
-$Date: 2013/06/14 14:07:05 $ $Author: ineiev $
+<!--#set var="PO_FILE"
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+ http://www.gnu.org/philosophy/po/university.pt-br.po</a>'
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+<!-- Parent-Version: 1.77 -->
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+<title>Lance Software Livre Caso Você Trabalhe em uma Universidade - Projeto 
GNU -
+Free Software Foundation</title>
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+<!--#include virtual="/server/banner.pt-br.html" -->
+<!--#include virtual="/server/outdated.pt-br.html" -->
+<h2>Lance Software Livre Caso Você Trabalhe em uma Universidade</h2>
+
+<p>
+Nós, do movimento pelo software livre, acreditamos que os usuários de
+computador devem ter a liberdade de modificar e redistribuir os programas
+que eles usam. Na língua inglesa, “livre” <cite>(free)</cite>, significa
+“liberdade”, mas também “gratuito”. Essa particularidade, leva muitas
+pessoas à compreenderem erradamente os ideais de nosso movimento. O termo
+“livre” <cite>(free)</cite> para nós se refere à liberdade. Isso implica 
que
+os usuários tem a liberdade de executar, modificar e redistribuir os
+programas. O software livre contribui para o aperfeiçoamento do conhecimento
+humano, enquanto os programas proprietários não. As Universidades deveriam
+encorajar o desenvolvimento de software livre em consideração dos avanço do
+conhecimento humano, da mesma maneira que eles encorajam seus cientistas e
+outros catedráticos a publicar seus trabalhos.</p>
+
+<p>
+Porém muitos administradores de universidades tem uma atitudades
+conservadora em relação ao software (e também sobre a ciência). Eles veem 
os
+programas como uma oportunidade para lucro, não como uma oportunidade para
+contribuir para o conhecimento humano. Os desenvolvedores de software livre
+vem lidando com essa situação nos últimos 20 anos.</p>
+
+<p>
+Em 1984, quando eu iniciei o desenvolvimento do <a
+href="/gnu/thegnuproject.html">sistema operacional GNU</a>, minha primeira
+decisão foi pedir demissão de meu trabalho no MIT. Fiz isso para que a
+licença de desenvolvimento do MIT não interferisse no lançamento do GNU como
+um software livre. Eu havia planejado uma estratégia para licenciar os
+programas GNU de mode que garantisse que todas as versões modificadas também
+fossem software livre. Essa estratégia foi formalizada na <a
+href="/licenses/gpl.html">Licença Publica Geral GNU</a> (GNU GPL). Ou seja,
+saí do MIT pois não queria que os administradores do MIT pudessem me proibir
+de usar a GNU GPL.</p>
+
+<p>
+Durante esses anos, funcionários de várias universidades tem vindo até a
+Fundação Software Livre para pedir conselhos de como evitar o controle dos
+administradores que veem programas apenas como algo para se vender. Um
+método muito eficaz, aplicável também para projetos já em desenvolvimento, 
é
+basear seu trabalho em um programa já existente e lançado sob a GNU
+GPL. Então, você pode falar para o administrador: “Nós não temos 
permissão
+para lançar uma versão modificada à menos que ela use a GNU GPL. Qualquer
+outra licença estaremos infrigindo o copyright.” Depois de ver os cifrões 
de
+dólar desvanecer na frente dos seus olhos, eles em geral concordam em lançar
+como um software livre.</p>
+
+<p>
+Você pode também pedir ajuda ao financiador do projeto. Quando um grupo da
+NYU (New York University) desenvolveu o GNU Ada Compiler, com o
+financiamento da Força Aérea Americana, o contrato estabelecia que possíveis
+ganhos financeiros do projeto deveriam ser doados para a Fundação Software
+Livre. Primeiro estabeleçeram o acordo com o financiador, depois comunicaram
+aos administradores da universidade. Então, eles preferiram ter um contrato
+para desenvolver software livre do que não ter nenhum contrato.</p>
+
+<p>
+Seja lá como for, aborde o assunto muito cedo — bem antes que o programa já
+esteja pronto. Enquanto o programa ainda estiver em fase desenvolvimento
+eles vão precisar de você. Diga aos administradores que você irá terminar o
+programa, tornar ele usável, apenas se eles concordarem em tornar o programa
+um software livre. Caso contrário, você irá desenvolvê-lo até o ponto de
+poder escrever um artigo científico sobre ele e nunca irá concluir uma
+versão boa o suficiente para ser lançado comercialmente. Quando os
+administradores perceberem que suas escolhas são ter um programa livre com
+os créditos para a universidade ou nada, eles irão escolher a primeira
+opção.</p>
+
+<p>
+Porém nem todas as universidades tem políticas restritivas. A Universidade
+do Texas, tem uma política que determina que, por default, todos os
+programas desenvolvidos lá sejam licenciados com a GNU GPL. O mesmo aconteçe
+na Univates, no Brasil, e no Instituro Internacional de Tecnologia da
+Informação, em Hyderabad, Índia. Tendo o apoio do corpo docente, você terá
+mais chance de propor um apoio institucional da universidade. Apresente o
+assunto como um princípio: a universidade tem como missão contribuir para o
+avanço do conhecimento humano ou sua missão é meramente continuar aí?</p>
+
+<p>
+Para qualquer estratégia que você tiver será preciso primeiramente ter a
+determinação de adotar uma perspectiva ética, como nós fazemos no Movimento
+Software Livre. Tratar o público eticamente, os programas devem ser livres
+para todas as pessoas.</p>
+
+<p>
+Muitos desenvolvedores de software livre defendem sua posição com argumentos
+de salientam a praticidade. Dizem que permitir outros desenvolvedores de
+compartilhar mudanças no programa é um método de tornar os programas mais
+poderosos e confiáveis. Se esses valores orientam sua motivação de
+desenvolver software livre, tudo bem, agradecemos sua contribuição. Porém,
+acreditamos que esses valores não são suficientes para manter sua posição
+firme quando os administradores da universidade tentarem o persuadir a
+tornar seu programa um software proprietário. </p>
+
+<p>
+Por exemplo, eles pode argumentar que “nós podemos torná-los ainda mais
+poderosos e confiáveis com o dinheiro que vamos ganhar com ele”. É difícil
+saber se isso acontecerá ou não verdade, mas também não é fácil provar o
+contrário. Eles podem inclusive sugerir uma licença que permita cópias
+grátis para uso acadêmico. Com isso ele dirá que você terá a cooperação 
da
+comunidade acadêmica, que é a que você realmente precisa. </p>
+
+<p>
+Se você partir de valores “pragmáticos” será difícil dar uma boa 
razão para
+rejeitar essas propostas, mas você poderá fazer isso se basear sua 
motivação
+em valores éticos e políticos. De que vale desenvolver um programa poderoso
+e conviável sacrificando a liberdade dos usuários? A liberdade não tem a
+mesma importância fora da comunidade acadêmica? As respostas são óbvias se 
a
+liberdade e a comunidade forem os seus objetivos. O software livre respeita
+a liberdade dos usuários, enquanto softwares proprietários a negam. </p>
+
+<p>
+Nada fortalece mais sua posição do que saber que a liberdade de sua
+comunidade depende, em alguma instância, de você. </p>
+
+<hr />
+<blockquote id="fsfs"><p class="big">Este ensaio foi publicado em <a
+href="http://shop.fsf.org/product/free-software-free-society/";><cite>Software
+Livre, Sociedade Livre: Artigos selecionados de Richard
+M. Stallman</cite></a>.</p></blockquote>
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+<div class="translators-notes">
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+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
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+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF.  Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+        replace it with the translation of these two:
+
+        We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+        translations.  However, we are not exempt from imperfection.
+        Please send your comments and general suggestions in this regard
+        to <a href="mailto:address@hidden";>
+
+        &lt;address@hidden&gt;</a>.</p>
+
+        <p>For information on coordinating and submitting translations of
+        our web pages, see <a
+        href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+        README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções acuradas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o 
envio de
+traduções das páginas desse site.</p>
+</div>
+
+<p>Copyright &copy; 2002 Richard Stallman</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/deed.pt_BR";>Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Estados Unidos</a>.</p>
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+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+Traduzida por: Cláudio Machado <a
+href="mailto:address@hidden";>&lt;address@hidden&gt;</a></div>
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+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização: 
+
+$Date: 2015/01/21 14:19:24 $
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