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texinfo-pretest post from address@hidden requires approval


From: texinfo-pretest-owner
Subject: texinfo-pretest post from address@hidden requires approval
Date: Wed, 11 Jul 2007 18:18:33 -0500

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    Subject: ola
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--- Begin Message --- Subject: ola Date: Wed, 11 Jul 2007 20:18:27 -0300
VC. ESTÁ RECEBENDO A ED. XXV DA COLUNA DO SARDINHA - PARA CONTINUAR RECEBENDO 
BASTA CONFIRMAR
ABRSS.
XXV - COLUNA DO SARDINHA - EXTRA
25/06 a 01/07/07

                                          O PREÇO DE UMA FRAUDE

                                
                            Depois das mal-sucedidas Operação Uruguai, Operação 
Paraguai,
                            nascia finalmente, a Operação Caracas....           
       
...A tarefa de alijar Renan Calheiros do poder não será fácil, ele é que nem 
craca aquele marisco, que vive grudado nos cascos dos navios....

        Já vai muito tempo, quando no táxi para o aeroporto, o motorista, 
cerrando os olhos, filosofando, disse em tom de despedida: “Brasília é um 
balcão de negócios. Aqui, compra-se e vende-se de tudo, de um-e-noventa-e-nove 
a corpos, honras e almas. Tudo tem seu preço... Aqui pudor e poder não andam 
juntos e raramente se encontram”.
        Exageros à parte,  mas o que mudou na cidade nestes muitos anos?
        Exatamente, não sabemos. Mas a Brasília petista, de cinco anos para cá, 
parece que ficou mais “descarada”, mais “atrevida”. Os escândalos envolvendo 
autoridades e que tais, circulam com desenvoltura e em detalhes, pelas mesas de 
baralho, (Brasília é um cassino), e nos papos-de-boteco. O senso do “certo” e 
do “errado” perdeu o foco.
        Assim, as notícias envolvendo Renan Calheiros/Mônica 
Veloso/filho/Mendes Junior, não eram propriamente uma novidade. O único detalhe 
é que as conversas, até aí, se davam “in off”, ninguém tendo a ousadia de 
torná-las públicas.
        A surpresa  foi a decisão tomada pelas revistas semanais de 
divulgá-las. Renan o soube, antecipadamente, tudo procurando para evitá-lo. 
Debalde.
        Nessas horas, situação de crise, procura-se o Sarney, o paizão, que tem 
jeito para tudo e muita experiência para lidar com essas coisas.
Armou-se, então,  um desastroso esquema, com a anuência do Planalto, que 
envolveria o Itamarati, a embaixada da Venezuela e até o Coronel Chavez.   
Depois das mal-sucedidas Operação Uruguai, Operação Paraguai, nascia 
finalmente, a Operação Caracas, que consistia numa deslocada e descabida moção 
de repúdio, ao governo chavista, pela não renovação da licença de funcionamento 
do canal de televisão RCTV, que era o assunto do momento. Moção esta, que seria 
rebatida por Chavez, igualmente de forma deslocada e descabida.
Acreditavam os mentores de tão brilhante Operação, que com as reações do 
governo venezuelano, tudo o mais seria secundário. Seria a cortina de fumaça 
ideal para evitar a divulgação das ligações perigosas que uniriam o presidente 
do Senado - terceiro homem da República e eventual substituto de Lula - e a 
empreiteira Mendes Junior. 
A Lula caberia, entre os “estou convencido” e “acredito”, viajar para 
Inglaterra e declarar solidariedade ao Renan.
O que era para ser uma espessa cortina de fumaça, não passou de tênue neblina. 
A situação perdurou e até piorou com as novas revelações, que as revistas 
continuaram fazendo e com a representação do PSOL (leia-se Alagoas), perante a 
Comissão de Ética do Senado, contra o presidente e despachada pelo próprio.
A coisa desandou. Renan arranjou um executivo da Mendes Junior, que tem nome de 
empresa de ônibus - Gontijo - para jurar que fazia pagamento de pensões à 
Mônica Veloso, a pedido e com dinheiro do próprio, apenas para fazer favor ao 
amigo e para justificar a origem do dinheiro utilizado nos pagamentos, venda de 
gado.
Foram tantas invencionices e histórias fantasiosas, que até agora não apareceu 
um senador, que se dispusesse a relatar o processo, que pode culminar na 
cassação do outrora rapazinho, que um dia saiu do interior das Alagoas pelas 
mãos de João Lira (sogro de Fernando Collor) e que renegou suas origens, para 
não ser cassado, juntamente com o dito e que só conhece duas coisas na vida: o 
poder e ele próprio. O resto é filho espúrio.  
A tarefa de alijar Renan Calheiros do poder não será fácil, ele é que nem 
craca, aquele marisco, que vive grudado nos cascos dos navios. Assim, passou 
incólume esses mais de quinze anos, chegando a ministro de FHC e culminando com 
a presidência do Senado, sucessor de Lula, imagine, da qual não abre mão.
Renuncia é palavra, que segundo ele, não existe em seu dicionário. Acreditamos, 
pois só os grandes são capazes de errar, reconhecer e pagar o preço de seu 
erro, renunciando a tudo para expiá-lo.
O Senado pode, até não cassá-lo, em prevalecendo o corporativismo, mas do 
julgamento do povo ele não escapa, tendo ainda, forças, que não descansarão 
enquanto não vê-lo no banco dos réus. Se não for agora, é só uma questão de 
tempo. 
          
Luiz Bosco Sardinha Machado  
address@hidden


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